sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Tribuna Livre Balanço : Dirceu do Valle, advogado e professor de pós-graduação da PUC/SP



Encerradas as eleições na Ordem dos Advogados, chegado o momento do balanço. Convencido de que dono da melhor proposta, empenhei a palavra, tempos atrás, em tocar a campanha de Alberto Zacharias Toron à OAB-SP no Alto Tietê. A missão terminou. Com sucesso.

Apuradas as urnas das subseções da região (Mogi das Cruzes, Suzano, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Arujá e Santa Isabel), Toron ficou na frente com 1.058 votos, seguido de Marcos da Costa, com 1.006, e Ricardo Sayeg, com 629.

Entretanto, noves fora, a tendência que se deu por esses lados não foi linear no restante das mais de 200 subseções e a situação sagrou-se vencedora.

Em São Paulo, divididos os votos da oposição, assume a condição de battonier o advogado Marcos da Costa que, por essa condição, passa a receber toda a deferência. Mas se na disputa da seccional paulista ganha a "batalha" no local e perdida a "guerra" no geral, em Mogi das Cruzes, eleito o Marcelo Inocencio - companheiro de ideias e, sobretudo, um parceiro - com votação maiúscula. Ao seu lado, com a missão de recolocar a entidade nos trilhos por esses lados, a Fátima Couto, a Milene Secomandi, o Humberto Rosa e o Fábio Simas.

Não bastasse, também nas subseções da região a oposição foi ganhadora. Das sete, levou quatro. Em Suzano, eleito o Laerte Plínio. Em Itaquaquecetuba, o Zenival Lima. Em Arujá, o Celso Teixeira. Em Poá e em Ferraz de Vasconcelos, bateram na trave a Carmen Fascina e o Francisco Brito. Agora, passada a lufa-lufa, arrefecidas as paixões suscitadas pela disputa, que seja levantada a bandeira branca, voltando tudo ao normal. Nenhum grupo é tão bom quanto toda a advocacia.

Por fim, aproveito a deixa para agradecer a Nuria Salvat Valle, minha mulher, mãe de meus filhos e, também, advogada, que carregou um piano nas costas nas últimas semanas em casa e no escritório e que, ainda por cima, ajudou na organização dos eventos, panfletou, fiscalizou e comemorou os bons resultados locais e, junto, lamentou o nem tanto no geral.

Particularmente, essa ligação forte com a advocacia e preocupação constante com os assuntos que lhe interessam é questão de gratidão. Não fosse a advocacia não teria conhecido minha esposa. Não fosse a advocacia não teria me casado com ela. Não fosse a advocacia não teria a Sofia e o Tomaz do jeitinho que são, pedaços de mim. Não fosse a advocacia não teria a família que tenho. Consequentemente, não fosse a advocacia não seria feliz. Seria um arremedo, um espectro do que sou. Por isso a preocupação. Gratidão. Não se explica. Se sente.

Daí os parabéns a todos - pedindo desculpas pelas omissões porque, curto o espaço, impossível enumerar um a um - , mas, principalmente, o muito obrigado.


Dirceu do Valle, advogado e professor de 
pós-graduação da PUC/SP

Fonte:Mogi News