domingo, 2 de dezembro de 2012

Nos tempos da várzea mogiana



Nos tempos da várzea mogiana
DOM, 02 DE DEZEMBRO DE 2012 00:00
A-A+

Aos 70 anos, Valder Benedito Ribeiro, o Canindé, conta histórias vividas no futebol de várzea mogiano / Foto Gustavo Rejani

Mogiano nascido na Rua Coronel Santos Cardoso, 51, na região central da Cidade, Valder Benedito Ribeiro, o Canindé, descobriu desde cedo o gosto pelo esporte. Aos 16 anos, começou a jogar no time juvenil da antiga fábrica Têxtil Paulista, no campo de terra batida que havia na área hoje ocupada pela Valtra, em Braz Cubas, Distrito onde a família também morou antes de se fixar no Mogi Moderno.
Em 1962, iniciou carreira no amador do Vila Santista, com sede na Rua Francisco Franco, e dois anos depois, passou a fazer parte das equipes das fábricas onde trabalhou, como Papel Simão e Vulcan. O contato com o esporte o levou a ser árbitro de futebol de campo e de salão, de 1970 a 1992, pelas ligas de Suzano e Mogi, além da Federação Paulista.
Desta época, guarda várias histórias, sempre marcadas pela grande rivalidade entre jogadores e também torcidas, que resultavam em brigas inclusive fora dos campos e quadras. Canindé, que fez parte da Banda do Seu Oswaldinho, que animava os bailes carnavalescos e matinês do União Futebol Clube, se recorda de outros salões da Cidade, como o Itapeti Clube, dos cinemas, dos passeios na Dr. Deodato Wertheimer e Praça Oswaldo Cruz e das partidas do XI da Saudade, no Mogilar.
Corintiano, já frequentou muitos estádios, mas hoje acompanha os jogos pela televisão. Após a aposentadoria, continuou trabalhando, desta vez como motorista, levando mogianos a compromissos em São Paulo. (Carla Olivo)

Fonte :O Diário de Mogi