quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Receita Orçamento de Mogi para o ano que vem será de mais de R$ 1 bi


Receita
Orçamento de Mogi para o ano que vem será de mais de R$ 1 bi
Projeto que define o valor foi encaminhado ontem para análise das comissões permanentes da Câmara Municipal
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Primeira sessão da Câmara após as eleições foi marcada por clima de nostalgia entre os vereadores
A Câmara Municipal recebeu ontem o projeto que define o orçamento de Mogi das Cruzes para 2013. De acordo com a proposta, a cidade terá uma receita de R$ 1,117.588.000,00. As secretarias de Educação, com 276.661 milhões, e de Obras, com R$ 159.033 milhões, são as pastas com o maior volume de recursos. O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) terá R$ 115 milhões. O projeto foi encaminhado para análise das comissões permanentes.

Ontem, foi a primeira sessão após as eleições e foi tomada por um clima de nostalgia. Vereadores, reeleitos ou não, usaram a tribuna para agradecer os votos recebidos. Dos 16 parlamentares, seis não conseguiram um novo mandato. Abraços parabenizando a vitória e cumprimentos lamentando a derrota eram as cenas mais comuns entre os parlamentares na tarde de ontem. 
Entre aqueles que não conseguiram um número suficiente de votos para seguir no Legislativo está Geraldo Tomaz Augusto (PMDB), o Geraldão, o primeiro a abordar o tema. Ele justificou que a multiplicação no número de candidatos teve influência direta na derrota nas urnas. "Somente na minha paróquia, foram seis candidatos. Somados os votos de todos eles, dá um total de 3.500, o necessário para se eleger. Vou continuar servindo a sociedade, mas agora apenas como presidente do PMDB", disse.

Expedito Ubiratan Tobias (PR), que também não conseguiu a reeleição, lamentou o fato de Jundiapeba não ter mais representatividade no Legislativo. O outro vereador do distrito, Osvaldo Ferreira dos Santos (PP), que igualmente não obteve os votos necessários para seguir na Câmara, frisou que não iria lamentar, porque conseguiu aumentar a quantidade de votos de uma eleição para outra. Em 2008, ele conquistou 1.092 votos; quatros anos depois, foram 1.312. 
O presidente da Comissão de Obras, Jolindo Rennó (PSDB), mesmo sendo o 17º vereador mais bem votado, não conseguiu um novo mandato e afirmou que havia chegado o momento de fazer uma reflexão dos pontos em que havia errado ao longo da campanha. "Vou cumprir da melhor forma possível minhas atividades até dezembro", ponderou.

Emília Rodrigues (PTdoB) garantiu que continuará com os trabalhos em prol de pessoas com câncer, porém, não mais como vereadora. "Estou satisfeita, porque os colegas que aqui ficaram já garantiram que eu terei as portas abertas dos gabinetes", contou. Nabil Nahi Safiti (PSD) foi o único a não comentar a derrota durante a sessão de ontem.

fONTE:Mogi News