quarta-feira, 9 de maio de 2012

Mogi shopping Consumidores reclamam de obras



Noemia Alves
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

Ontem, por causa das obras, o shopping ficou sem energia
Consumidores e lojistas do Mogi Shopping estão revoltados com a falta de infraestrutura apresentada durante a evolução das obras de expansão do centro de compras. Os trabalhos, orçados em mais de R$ 30 milhões para a implantação de novas redes de lojas e ampliação do cinema, tiveram início no ano passado, mas há cerca de duas semanas estão interferindo na rotina de clientes, funcionários e donos de lojas, gerando muitas reclamações. A queixa mais recente e que gerou inúmeros telefonemas à Redação do Mogi News foi a interrupção do serviço de energia. Quem esteve no centro de compras entre 15h e 16h30 de ontem teve de ter muita paciência para enfrentar as enormes filas ou aguardar pacientemente pelo retorno do serviço que "parou" todas as lojas que recebem pagamentos com cartão de crédito.


Segundo a Assessoria de Imprensa do Mogi Shopping, isso ocorreu por causa da remoção e da instalação de novos "pontos" de energia, serviço feito pela Bandeirante Energia, em razão das obras. "Todos os lojistas foram previamente avisados. A operação estava prevista para acontecer de maneira rápida, mas problemas de ordem técnica provocaram atraso no retorno da energia. Todos os clientes tiveram isenção de cobrança do estacionamento", reforçou a assessoria
Danilo Portes, de 29 anos, estava no shopping no momento da queda de energia e disse que o "transtorno" foi maior do que pareceu: "Tinha planos de comemorar o aniversário de 3 anos da minha filha. Ela ia se divertir na parte de brinquedos, mas isso não foi possível", queixou-se ele, que mora em Guaianases. "Se tivesse um aviso na entrada do shopping, eu teria ido embora e passeado em outra cidade. Foi uma falta de respeito", disse. 
Outra queixa comum é a do número reduzido de vagas para estacionamento. "Acabaram com 200 ou 300 vagas. A entrada do Socorro (avenida Narciso Yague Guimarães) foi fechada para a construção de um condomínio comercial e toda a ala se transformou em estacionamento VIP. Nem o estacionamento improvisado existe mais", contou a funcionária de uma loja de eletrônicos que pediu para não ser identificada. 
Ela paga, em média, R$ 5 por dia a um "flanelinha" para cuidar do carro dela. 
A superintendência do Mogi Shopping não quis se pronunciar a respeito do andamento das obras nem sobre as reclamações de falta de vagas para estacionar.


Fonte:Mogi News