sexta-feira, 29 de julho de 2011

Repercussão "Realmente, o atendimento é péssimo, desde as enfermeiras"

Cláudia Venâncio teve de procurar outro hospital: "Como não foi a primeira vez que esse tipo de coisa aconteceu, eu fui embora"
Ao verem publicadas no Mogi News informações sobre queixas do atendimento do Hospital Ipiranga, alguns ex-pacientes procuraram a redação do jornal. Logo pela manhã, várias pessoas ligaram para relatar situações que passaram na unidade hospitalar. Alguns, por ainda se tratarem ou terem familiares que se tratam no hospital, não quiseram se identificar.

Entre elas está a jornalista Cláudia Venâncio, que atualmente está internada em outro hospital da cidade. Ela contou que resolveu procurar a atual unidade após ser mal atendida no Ipiranga. Ela tem convênio médico da Amil, do qual diz não ter reclamações.

Cláudia tem problemas neurológicos que causam fortes e frequentes dores de cabeça. Disse que estava há 15 dias sentindo dores e que resolveu procurar o Pronto Socorro do Ipiranga na última sexta-feira. Chegou lá por volta das 18h40 e só foi atendida uma hora e vinte minutos depois.

"A médica me pediu um exame de sangue por conta do surto de meningite. Eu estava com muitas dores, mal me aguentava em pé. Também estava com o pescoço endurecido. Fui fazer o exame e tinha umas dez pessoas na minha frente. Perguntei ao enfermeiro se meu pai poderia ficar na fila em meu lugar e ele respondeu que não porque eu era a paciente", contou.

Cláudia fez uma série de reclamações. Além de ter de esperar em pé para fazer a coleta para o exame de sangue, relatou ter sido tratada de forma mal educada uma série de vezes. "A moça me falou que demoraria de quatro horas a quatro horas e meia para sair o resultado. Eu questionei se não dava para sair mais rápido e ela me falou: não. Não está vendo que o hospital está cheio? Tem que aguardar. Como não foi a primeira vez que esse tipo de coisa aconteceu, eu fui embora e vim para este outro hospital", afirmou. "Realmente, o atendimento é péssimo, desde as enfermeiras. Eles precisam saber que as pessoas que chegam lá para ser atendidas estão acabadas e precisam ser bem tratadas", disse. A Assessoria de Imprensa do hospital informou que vai responder hoje aos questionamentos feitos pela reportagem sobre este caso. (W.A.)

Fonte:Mogi News