sexta-feira, 17 de junho de 2011

Transporte coletivo: Bilhete único integrado deve ser implantado ainda este ano em Mogi

Segundo o secretário de Desenvolvimento Metropolitano, em julho, começa a etapa de implantação do serviço

Larissa Almeida
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Ontem, autoridades de todo o Estado se reuniram na Assembleia para o lançamento oficial da Região Metropolitana de São Paulo
Até o fim deste ano, o Bilhete Único Integrado, que une ônibus, trem e metrô, deve estar funcionando em Mogi das Cruzes. De acordo com o secretário de Estado do Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido, em julho, começa a etapa de implantação do sistema de integração nos municípios, sendo que a adesão será espontânea. "Cabe a cada prefeito a decisão de aderir ao bilhete", disse o secretário ontem, em evento que marcou a promulgação da lei que reorganiza e cria a Região Metropolitana de São Paulo, composta por 39 municípios, incluindo as cidades do Alto Tietê.
Aparecido explicou que não serão necessárias mudanças de infraestrutura para a implantação do bilhete integrado, tendo em vista que depende apenas de uma questão tecnológica e de formatação jurídica.


O prefeito de Mogi, Marco Bertaiolli (DEM), participou da cerimônia, que foi realizada no Palácio dos Bandeirantes. Ele disse que, quando o bilhete único estiver de fato implantado em Mogi, o cartão do Sistema Integrado Municipal (SIM), utilizado hoje somente entre ônibus municipais, será expandido para os outros meios de transporte. "A Secretaria Municipal de Transportes já está estudando meios de o bilhete ser implantado". 






Rodoanel
Segundo Bertaiolli, a ligação de Mogi com o Rodoanel, que passa por Itaquaquecetuba, é uma das prioridades da cidade em relação à área de Desenvolvimento Metropolitano e está sendo discutida regularmente com o secretário. Para resolver essa questão, o prefeito explicou que é necessário prolongar a avenida Guilherme Georgi, projeto que já foi pleiteado no Ministério das Cidades. 






Lei sancionada
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) sancionou ontem o Projeto de Lei Complementar 6, de 2005, que cria um novo sistema de gestão, ancorado no planejamento metropolitano, que busca o desenvolvimento sustentável e o bem-estar para 19,7 milhões de pessoas. 
A lei que reorganiza e cria a Região Metropolitana de São Paulo tem como objetivo trabalhar de forma integrada. Ao mesmo tempo, foram criados três instrumentos para que as cidades que compõem a região possam se organizar para resolver os problemas. 
Os instrumentos são: Conselho de Desenvolvimento Regional, composto pelos 39 prefeitos; Agência de Desenvolvimento Metropolitano, em que serão estudados e propostos planos e projetos; e Fundo de Desenvolvimento Metropolitano, no qual cada município vai colaborar com recursos financeiros, proporcionais ao tamanho de cada um deles.


Fonte:Mogi News