quinta-feira, 7 de abril de 2011

Região contará com o reforço de 44 policiais

Região contará com o reforço de 44 policiais
Em contrapartida aos 40 oficiais transferidos pelo CPA/M-12, 84 militares vindos de outras regiões vão atuar no Alto Tietê. Mogi receberá 15 a mais
Deize Batinga
Da Reportagem Local
Oswaldo Birke
Imperatriz: Coronel descartou ligação dos policiais com crimes
O reforço no policiamento do Alto Tietê prometido pelo Comando-Geral da Polícia Militar foi cumprido ontem. Em meio a várias transferências, algumas delas contra a vontade dos policiais, a região terminou com um saldo positivo. O Comando de Policiamento de Área Metropolitano (CPA/M-12) transferiu 40 policiais, mas em contrapartida recebeu 84 militares que vieram de outras regiões. Ou seja, um acréscimo no efetivo de 44 homens.

A informação foi passada ontem pelo comandante do CPA/M-12, coronel Antônio Carlos Imperatriz. Segundo ele, grande parte dos novos policiais será dividida entre os três batalhões que atuam na região. "Além das transferências, o 17° Batalhão, que atende as cidades de Mogi das Cruzes, Guararema, Biritiba Mirim e Salesópolis, receberá 15 policiais a mais. O 32°, responsável por Suzano, Poá e Ferraz de Vasconcelos, receberá 11 homens; já o 35°, com sede em Itaquaquecetuba, contará com mais oito militares", explicou.

Segundo o Mogi News apurou, somente do 17° Batalhão foram transferidos 17 policiais. Oito deles pertenciam à Força Tática, mesmo grupo integrado pelos quatro policiais militares acusados de executar e esconder o corpo do estudante Alan Patrick Soares, de 17 anos, em março deste ano. "O que posso afirmar é que nenhum desses policiais tem ligação com esse crime. Eles foram afastados a pedido do Comando do 17° Batalhão", explicou o coronel Imperatriz.

A reportagem procurou o atual comandante do 17°, major José Francisco Braga, que tentou explicar o motivo da transferência dos policiais. "Eles foram movimentados por questões do dia a dia. Não se adequavam a procedimentos padrões da PM. São vários os motivos, alguns por questões disciplinares. Apesar de eles não terem nenhuma ligação com o caso Alan, muitos deles trabalhavam com os policiais envolvidos. Era um grupo com vícios e essa transferência será importante para preservar esses policiais e também a população", explicou o oficial. Os policiais transferidos foram para batalhões da região da Grande São Paulo e do ABC Paulista.

Fonte:Mogi News