sexta-feira, 13 de julho de 2012

Tio quer impugnar sobrinho




Pedido de impugnação de candidaturas pode ser feita até esta sexta-feira / Foto Eisner Soares


O candidato a vereador pela chapa do PPS, Carlos Lucareski está requerendo a impugnação do concorrente do PMDB, seu sobrinho Alexandre Lucareski, por ter se registrado para concorrer ao mesmo cargo, com o mesmo sobrenome. O pedido foi registrado nesta quinta-feira (12), no Cartório Eleitoral, na 74ª Zona. Esta sexta-feira (13) é o último dia para partidos, coligações ou candidatos entrarem com solicitações de impugnações de registros. Os casos só serão analisados pela Justiça Eleitoral a partir da próxima semana.
A tentativa do candidato do PPS é a de impedir que o peemedebista utilize o sobrenome para tirar votos dele, argumentando que seu nome já é bastante conhecido pelos eleitores. Esta é a quinta vez que ele concorre a uma vaga na Câmara Municipal, sendo que nas últimas eleições, conseguiu atingir 1,7 mil votos. A sugestão dele é para que o outro utilize o primeiro nome ou algum apelido. O adversário não foi localizado para falar sobre o assunto. (Silvia Chimello)


Fonte:O Diário de Mogi

Rotary e Lions querem Mogi limpa



Rubens Marialva e Epaminondas apoiam a proposta feita pelo O Diário / Fotos Arquivo


Os clubes de serviço de Mogi das Cruzes se manifestaram integralmente favoráveis à iniciativa de O Diário, que faz um apelo a todos os candidatos para que realizem uma campanha eleitoral sem poluir o Município, seguindo as determinações da Lei Mogi Mais Viva, que promoveu uma limpeza total no visual da Cidade.
Em defesa da cidadania, a maioria dos representantes de entidade destaca que este é o mesmo desejo dos eleitores, que não querem mais ver muros pintados, cartazes ou faixas com nomes de políticos.
Um dos maiores defensores do movimento feito pelo jornal foi o presidente do Lions Clube de Mogi das Cruzes, Rubens Marialva, que abraçou totalmente a causa.
“Não só apóio, como também estamos nos inserindo nesta campanha em defesa da Lei Mogi Mais Viva”, disse. Ele menciona as melhorias que o projeto trouxe ao Município.
“Dá para notar a diferença que houve na aparência da Cidade depois da limpeza feita pela Prefeitura”, compara. Marialva afirma ainda que, nesta época de campanha, os candidatos devem preservar a Cidade e até incentivar as medidas, acabando com as pinturas de muros, cartazes e santinhos espalhados pelas ruas. (Silvia Chimello)


Fonte:O Diário de Mogi





Desaparecimento ainda é mistério




Benedita Lima de Oliveira não sabe o paradeiro do marido, Antonio, que sumiu no dia 4 de julho / Foto Jonny Ueda


Nesta sexta-feira (13) faz nove dias que o aposentado Antonio de Oliveira, de 76 anos, saiu de casa, no Distrito de Taiaçupeba, para ir a uma agência bancária, no Centro de Mogi, sacar o dinheiro da aposentadoria e não voltou mais. O sumiço dele ainda é um mistério para a família, que se encontra em estado desolador e de total desespero.
Sem notícia alguma sequer desde o dia 4 de julho, quando ele saiu do sítio onde mora com a mulher, Benedita de Lima Oliveira, de 70, e o irmão Ludovico, de 59, os demais familiares, os filhos, Rosana, 33, Márcio, 31, e Elias, 30, esperam, no entanto, que seu Antonio seja encontrado com vida. “Até hoje não sei o que ocorreu”, diz dona Benedita, cabisbaixa, sentada em sua cadeira de rodas. (Maria Salas)
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Fonte:O Diário de Mogi

Suplente de Demóstenes toma posse



Em reportagem da Folha de S.Paulo publicada nesta quinta-feira (12)revela que o primeiro suplente de Demóstenes foi indicado para o posto por Cachoeira, a quem chamava de


Suplente do ex-senador Demóstenes Torres, Wilder Pedro de Morais (DEM-GO) tomou posse hoje no Senado para assumir o mandato deixado vago com a cassação do ex-líder do DEM. Ele chegou de surpresa, surpreendendo inclusive os três senadores que estavam na Casa, e a cerimônia de posse durou menos de cinco minutos. 
Pouco antes de tomar posse, telefonou para integrantes da Mesa Diretora do Senado comunicando que estava em Brasília e queria ser empossado. Entrou no plenário esvaziado no início da sessão desta sexta-feira e foi empossado como senador por Ciro Nogueira (PP-PI), que estava ocupando a presidência do Senado. 
"Prometo guardar a Constituição Federal e as leis do país, desempenhar fiel e lealmente o mandato de senador que o povo me conferiu e sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil", disse em um rápido juramento de posse. 
A estratégia de Wilder permitiu que o novo senador fugisse do cerco da imprensa, uma vez que assume o mandato sob a suspeita de ter sido indicado para a suplência de Demóstenes pelo empresário Carlos Cachoeira. Logo depois de ser empossado, deixou o Senado discretamente. 
O novo senador tinha até 60 dias para tomar posse, mas assumiu o cargo 24 horas depois da cassação de Demóstenes ser publicada no "Diário Oficial" do Senado. Wilder terá seis anos e meio de mandato, o que restava para ser concluído pelo ex-senador. 
Reportagem da Folha de S.Paulo publicada ontem revela que o primeiro suplente de Demóstenes foi indicado para o posto por Cachoeira, a quem chamava de "Vossa Excelência". O empresário relembrou a Wilder o papel que teve na sua ascensão política em uma longa conversa por telefone, em junho de 2011. Ela ocorreu no auge de uma crise gerada pelo envolvimento de Cachoeira com a então mulher do suplente, Andressa Mendonça. 
"Eu não vou expor você, cara. Fui eu que te pus na suplência, essa secretaria, fui eu, você sabe muito bem disso. Então, para que eu vou te expor?", afirma Cachoeira na conversa interceptada pela Polícia Federal. Wilder concorda e indica ter gratidão por Cachoeira. (Folhapress)


Fonte:O Diário de Mogi

Tribuna Livre: Cabaço



Foto do perfil
Dirceu Do Valle
OSenado, como mais do que esperado, cassou o mandato do goiano Demóstenes Torres. Sem o assento na Câmara Alta, volta com o rabo entre as pernas para o Ministério Público de Goiás, com a proteção do irmão que por aqueles lados é o procurador-geral de Justiça.


E esperada a cassação não por ser o decoro e a ética o norte da maior parte dos senadores que o julgaram, mas porque, com telhado de vidro, tripudiou sobre colegas em casos que, muito mais que o seu, mereceriam o mesmo desfecho. Apanhado em relações próximas - e, forçoso convir, no mínimo inadequadas - com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, Demóstenes era visto como uma espécie de reserva moral do Congresso. Era quase aquele senador honestíssimo interpretado por Carlos Vereza em O Rei do Gado. Lamentavelmente, para contrariedade de Oscar Wilde, a vida não anda imitando a arte. Caxias, tirante exceções cada vez mais excepcionalíssimas, só na dramaturgia.


Relator da Lei Ficha Limpa que agora o vitima, com a hipocrisia comum de se ver em tantos por aí que se arvoram como modelos de virtude, está inelegível. Condenado ao ostracismo político, deixa em seu lugar Wilder Pedro de Morais, um ilustre desconhecido, mas amigo e financiador de suas campanhas. O suplente, ex-marido de Andressa Mendonça, a atual mulher de Cachoeira, entra no Senado, em observação mais para Caras do que para Veja, como motivo de chacota, uma vez que os "grampos" da Polícia Federal revelaram que, affaire antigo, sua então esposa o traía com o contraventor.


Contudo, não foi de toda imprestável a passagem de Demóstenes pelo ambiente de carpetes azuis. Escancarou mazelas da "esquerda" mais destra que se viu em todos os tempos. Apontou sacanas que com seus feudos se tornaram parasitas da máquina pública. Mas esqueceu que a cada dedo que se aponta tem outros três a lhe apontar. Confirmando a máxima do faço o que eu digo e não faça o que eu faço, mostrou-se um roto falando de esfarrapados. Valendo de muleta passagem de um dos discursos de Abraham Lincoln, tem-se presente no episódio a inexorável afirmação de que pode-se enganar todas as pessoas por algum tempo e algumas pessoas durante todo o tempo, mas não se pode enganar todo o mundo por todo o tempo.


A verdade, por mais doída, é que Demóstenes Torres, perto do jurássico Sarney ou dos alagoanos Collor e Renan Calheiros, não passa, mutatis mutandis, de um reles batedor de carteira. Um pobre coitado. Comparado, então, àqueles que aperfeiçoaram entre nós a cleptocracia como forma de governo, assaltando e aparelhando a administração, uma virgem vestal do campo.


Fonte:Mogi News


E telefones


Daniel Carvalho
Não para menos, o coordenador do Procon, Dori Boucault, sem cerimônia, pegou sua lista telefônica no celular para trocar figurinha, ou melhor, trocar telefones com o vereador Protássio Ribeiro Nogueira. Dori passou para o parlamentar o telefone de um representante da Vivo, já que o vereador tem sido vítima das falhas no serviço prestado pela operadora. A ação foi flagrada pelo sempre atento fotógrafo Daniel Carvalho.


Fonte:Mogi News



Inflacão eleitoral





Notícias quentinhas da Câmara e dos bastidores políticos das eleições de outubro dão conta de que os vereadores já começaram a sentir o reflexo do advogado Juliano Jun Abe na campanha e até o mercado inflacionário dos cabos eleitorais está em alta. Isso porque o deputado federal Junji Abe (PSD) está apostando todas as suas fichas no filho, que deverá ser provavelmente o seu herdeiro político.
R$ 5 mil? 
Os vereadores estão sentindo na pele a dificuldade na hora de contratar cabos eleitorais. Quando eles chamam algum conhecido para a função, este já tasca que a equipe de Junji teria oferecido R$ 5 mil por mês, valor muito acima do que os vereadores estão acostumados a pagar, ou seja, a dificuldade é grande de achar candidatos que aceitem trabalhar nesta função por menos.


30 mil
Com a meta de alcançar 30 mil votos, cacife suficiente para assumir uma vaga na Câmara e também pleitear vôos maiores nas próximas eleições, os vereadores já temem que o advogado, que nunca disputou nenhum cargo público, seja realmente o mais votado e, por tabela e por tradição já entre causando e até como presidente da Câmara, já que a função é destinada principalmente ao mais votado. Eles já estariam até fechados para quebrar esta corrente e tentar reeleger Rubens Benedito Fernandes, o atual presidente, por mais um ano.


Fonte:Mogi News

Justiça Nova Vara promete desafogar juizes


A 5ª Vara Cível deve ser inaugurada no próximo dia 20, e deixará cada juiz com 1,7 mil processos cada um
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho
Desembargador Ivan Ricardo Garísio Sartori: título de Cidadão Mogiano concedido pela Câmara
O desembargador Ivan Ricardo Garisio Sartori, presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, é aguardado na cidade no próximo dia 20 de julho para receber o título de Cidadão Mogiano, concedido pela Câmara Municipal. Na oportunidade, ele deverá também inaugurar a 5ª Vara Cível do Fórum de Mogi das Cruzes, há muito reivindicada por juizes, advogados e pela sociedade civil. Sartori atuou em Mogi durante vários anos no início de sua carreira como juiz.


O magistrado Luiz Carlos Eduardo Reis de Oliveira, de 52 anos, que é de Taubaté, no Vale do Paraíba, foi nomeado pelo Tribunal de Justiça para assumir a nova Vara e já está atuando no Fórum Central, há cerca de duas semanas.


A 5ª Vara, segundo o juiz diretor do Fórum, Luiz Renato Bariani, irá funcionar nas salas 132 e 134, onde funcionava o espaço dos oficiais de justiça. Já o cartório, que terá estrutura de pelo menos dez funcionários, funcionará no local onde era o almoxarifado.


Na prática, segundo o juiz diretor do Fórum, pouca coisa irá mudar, a curto prazo. "A 5ª Vara não receberá processos de outras varas já existentes. Os processos serão encaminhados gradativamente para lá, numa proporção de um para três (a cada processo novo encaminhado para uma das quatro varas antigas, três novos vão para a 5ª Vara). Será assim até que todas as Varas estejam com igual número de processos", contou Bariani.


Segundo ele, por ano, são encaminhados em média 2,2 mil processos por ano para cada um dos juizes das quatro Varas Cíveis do Fórum de Mogi. E, com a 5ª Vara, a expectativa é de que essa proporção reduza em 1,7 mil processos/ano, por magistrado. "Isso significa que serão 500 processos/ano recebidos nesta nova Vara e que, ao final de um triênio, serão 1,5 mil processos, o que deve trazer um equilíbrio com as demais Varas Cíveis", sintetizou o magistrado, diretor do Fórum.


Cidadão Mogiano
A solenidade de entrega do Título de Cidadão Mogiano ao presidente do TJ de São Paulo está marcada para o dia 20 de julho, às 20 horas, na Câmara Municipal. O autor da honraria, aprovada em dezembro, o presidente da Câmara, vereador Rubens Benedito Fernandes (PR), destaca a atuação de Sartori ainda como magistrado mogiano. "É uma pessoa de bem que sempre buscou a Justiça e, agora, nos dá esse presente que é a 5ª Vara Cível".


Fonte:Mogi News