quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Skaf defende redução da maioridade penal em visita a centro da PM em SP

Skaf defende redução da maioridade penal em visita a centro da PM em SP
Empresário defendeu mudança no Estatuto da Criança e do Adolescente.
'Estamos em um estado gravíssimo', disse em relação à segurança pública.
Lívia Machado
Do G1 São Paulo

Skaf visitou o centro de operações da PM. (Foto: Lívia Machado/G1)

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Candidato ao governo do estado de São Paulo pelo PMDB, o empresário Paulo Skaf disse ser a favor da mudança no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) pela redução da maioridade penal.
A declaração foi dada após visita à sede do Centro de Operações da Polícia Militar, no Bom Retiro, na capital paulista, na tarde desta terça-feira (5).
"Sou a favor, sim. A partir do momento que você tem um jovem de 16 anos com direito de escolha do presidente da República, direito a voto, da mesma forma ele tem que ter responsabilidade. Direitos sempre são acompanhados de responsabilidades", disse.


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Para o candidato, um dos principais problemas do estado é a questão da segurança pública. "Estamos em um estado gravíssimo, eu diria que nós temos muitos problemas, mas este é um estado de emergência", defendeu.
Skaf valorizou o uso da tecnologia do novo Centro de Operações da PM, inaugurado no dia 11 de junho deste ano, mas defendeu a necessidade de uma política de valorização das policias.  
"Fiquei muito bem impressionado com o que vi aqui, e o que sinto prioritariamente é a valorização dos policiais. Muitas vezes eu caminho pelo estado, pela capital e converso com policiais e vejo pouco estímulo, os policiais se sentindo desvalorizados", disse.
O empresário afirmou que seu plano de governo prevê estreitamento na relação entre o chefe de estado e as policias. Skaf crê em tal postura como a "solução" para combater o crime organizado.
"Vou fazer questão de exercer a função de comandante chefe das polícias. Temos que recuperar a cultura investigadora da Policia Civil, temos que aproveitar grandes, excelentes profissionais, delegados, que muitas vezes ficam perdendo tempo dedicado à burocracias quando poderiam estar usando seu talento investigativo", disse.
Ele ainda destacou que pretende investir em tecnologias de monitoramento para o controle de divisas. "Temos que ter um serviço de inteligência integrado das polícias, uso de câmeras, drones."

Fonte:G1.com