Candidato ao governo de SP prometeu versão paulista do Pronatec.
Petista voltou a criticar Alckmin por falta d'água no estado.
Amanda Previdelli
Do G1 São Paulo
Padilha e Lula fazem campanha em porta de fábrica no ABC (Foto: Amanda Previdelli/G1)
Padilha e Lula fazem campanha em porta de fábrica no ABC (Foto: Amanda Previdelli/G1)
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O ex-ministro da Saúde e candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, esteve nesta terça-feira (5) na porta da fábrica da Ford em São Bernardo do Campo, no ABC, ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Antes de cumprimentar funcionários, Padilha negou problemas na arrecadação para a campanha, criticou a crise de abastecimento no estado e fez promessas de ampliar a qualificação de trabalhadores caso seja eleito.
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Padilha se comprometeu a fazer uma versão paulista do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A intenção é criar dois milhões de vagas. Além disso, ele pretende dobrar as vagas nas Escolas Técnicas Estaduais (Etecs).
Lula acompanhou Padilha e sugeriu que o candidato retorne à fábrica após ver que muitos trabalhadores optaram por ir embora ao fim do expediente sem aguardar o discurso do candidato.
"Eu acho que a gente tinha que ter feito uma assembléia aqui com os companheiros da Ford que saíram. O Padilha tem que voltar aqui para fazer uma assembléia, colocar um caminhão de som um pouquinho melhor do que esse com mais volume do que esse pras pessoas ouvirem lá dentro e a gente poder transmitir o recado que o Padilha tem que transmitir", disse Lula.
Abastecimento
No início do evento, ele comentou a gestão da crise de abastecimento, criticando Geraldo Alckmin (PSDB). "Ele está vivendo em um mundo de propagandas do governo estadual, e da Sabesp, é uma expressão de falta de sensibilidade", disse Padilha.
Para o petista, Alckmin faz parte de um grupo que está há 20 anos no governo. "Ele talvez não esteja mais sentido as dores do povo", disse.
Questionado sobre a segurança pública, Padilha disse que vai enfrentar o crime organizado. "Nós enfrentamos o PCC, quero ser governador para enfrentar o PCC, não como o governo atual, que não enfrenta o PCC", disse.
O candidato também foi perguntado sobre o ritmo de arrecadação para a campanha, que estaria abaixo da meta. " Vou achar estranho quando no PT estiver sobrando dinheiro para campanha", disse. Em contrapartida, ele diz que está "resgatando o velho PT", ao levar a campanha para a rua.
Fonte:G1.com
