quinta-feira, 30 de maio de 2013

Quimioterapia Luzia passará a atender 100% dos pacientes de quimioterapia de Mogi

Quimioterapia
Luzia passará a atender 100% dos pacientes de quimioterapia de Mogi
Cerca de 30% do total de pacientes com câncer da região eram encaminhados para o Icesp, em São Paulo
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho


Luzia: tratamento às vítimas de câncer é iniciado em apenas 15 dias após diagnóstico
Os pacientes do Alto Tietê que necessitam de tratamento de quimioterapia serão atendidos, em sua totalidade, no Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes, a partir da próxima segunda-feira. Cerca de 30% do total de moradores com câncer da região que precisam passar por esse tipo de procedimento eram encaminhados para o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), que fica na capital.

A notícia foi divulgada na tarde de ontem pelo secretário-adjunto municipal de Saúde, Marcello Delascio Cusatis. Segundo ele, o atendimento integral será possível após a conclusão da reforma no setor de farmácia. "Alguns medicamentos utilizados na quimioterapia, mas que são bastante instáveis, corriam o risco de serem danificados, pois não havia um espaço chamado de capela (local onde se guardam medicamentos quimioterápicos). Ela foi construída, o que possibilitará o atendimento de 100% dos pacientes", garantiu Cusatis.

Na semana passada, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde havia informado que "a reforma na farmácia para ´dispensação´ de medicamentos oncológicos estava em fase de conclusão", no entanto, por meio de nota encaminhada ontem, a pasta apresenta uma versão diferente da que foi divulgada por Cusatis. "Neste momento, nenhum paciente da unidade passa por sessões de quimioterapia no Icesp. Somente no mês de abril, foram realizadas mais de 470 sessões de quimioterapia no Luzia".


Determinação
A informação da totalidade no atendimento ocorre dias após o próprio Luzia confirmar que o tratamento oncológico tem início na unidade médica em até 15 dias após o diagnóstico. Dia 22 de maio entrou em vigor a lei federal que definiu o limite máximo de 60 dias para o atendimento específico da doença.

O prazo máximo vale para que o paciente passe por uma cirurgia ou inicie sessões de quimioterapia ou radioterapia, conforme prescrição. Caso o período limite não seja respeitado, é preciso procurar a secretaria municipal de saúde. Instituições que não atenderem a determinação estarão sujeitos a punições administrativas.

As exceções para o atendimento em até 60 dias são para casos em que o tratamento não é prescrito, câncer de pele que não seja melanoma e câncer de tireóide sem fatores clínicos.

Em geral, o hospital mogiano realiza, mensalmente, uma média de quatro mil atendimentos médicos e multiprofissionais em oncologia.

Fonte:Mogi News