domingo, 28 de abril de 2013

Na rua, violência mata e preocupa mogianos


Na rua, violência mata e preocupa mogianos
DOM, 28 DE ABRIL DE 2013 00:00
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Enquanto trabalhava, cobrador morreu numa colisão entre dois ônibus, em frente à Santa Casa / Foto: Arquivo


A velocidade da vida moderna, a urbanização desregrada, o consumo de bebidas alcoólicas e de drogas, a banalização da vida e a impunidade são os ingredientes para que o trânsito dentro e fora das cidades se torne cada vez mais dramático. A reportagem de O Diário ouviu mogianos que defendem um reforço na educação, para que o futuro não seja mais caótico que a situação atual. A violência nas ruas preocupa pedestres e motoristas.

Em Mogi das Cruzes, um dos casos recentes foi a morte de Edson dos Santos, na madrugada do último domingo, que foi atropelado por um motorista de ônibus da empresa Princesa do Norte, às 4 horas, depois de uma discussão no trânsito no Distrito de César de Souza.  Também em Mogi, na primeira semana de março, outro acidente, que teria sido causado por imprudência do condutor, levou à morte um cobrador de ônibus. Dois coletivos se chocaram em um dos cruzamentos mais movimentados da Cidade, entre as ruas Dom Antônio Cândido Alvarenga  e Coronel Souza Franco. A tragédia não foi maior porque o horário do acidente (por volta das 5 horas) era de pouca circulação de pessoas nas ruas.

Já no dia 2 deste mês, uma discussão entre um passageiro e o motorista de um coletivo da cidade do Rio de Janeiro (RJ) provocou a queda do veículo de um viaduto. Oito pessoas morreram em decorrência do acidente e outras nove ficaram feridas.

“Punição severa para os casos de intolerância no trânsito é o único caminho para que a sociedade não entre numa era de barbárie”. Essa é a visão da socióloga e bacharel em psicologia Marina Alvarenga. (Daniela Cunha)

Fonte O Diário de Mogi