quinta-feira, 28 de março de 2013

Desenvolvimento Usina vai gerar 300 empregos diretos


Desenvolvimento
Usina vai gerar 300 empregos diretos
Segundo diretor da empresa que quer instalar empreendimento no distrito do Taboão, haverá várias contratações
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Uma das opções de endereço para a implantação da usina, segundo a empresa responsável pelo projeto, é um amplo terreno no distrito industrial do Taboão
A possível implantação do Parque de Reciclagem Energética do Alto Tietê, em Mogi das Cruzes, com a construção e o funcionamento de uma usina de reciclagem e energia renovável, beneficiará o município com a criação de 300 empregos diretos. A projeção é de Emerentino Gomes, sócio-diretor da Energia Ambiental S/A, empresa responsável pelo empreendimento. 
Em entrevista exclusiva ao MN, na capital, Gomes contou detalhes do Plano de Trabalho entregue à Secretaria de Estado do Meio Ambiente, que prevê investimentos de R$ 600 milhões para a implantação do empreendimento que é inédito na América Latina: a construção de uma usina de triagem e reciclagem de lixo e que também produzirá três tipos de energia: calor, vapor e elétrica. 
"Na verdade, o Parque é um complexo industrial que terá setores diferentes, com diversos maquinários. E, para operar essas máquinas, entre outras funções, haverá necessidade de mão de obra. Alías, vale ressaltar que nesta usina de triagem não haverá qualquer contato direto dos trabalhadores com os resíduos. Será tudo mecanizado, mas com operação e supervisão dos funcionários", destacou o empresário, informando que a faixa salarial de cada trabalhador deve ser de, no mínimo, R$ 1,8 mil.

Até o momento, a Energia Ambiental tem cinco opções de áreas para o Parque de Reciclagem Energética: duas em Mogi (um dos terrenos é no distrito do Taboão, próximo à antiga fábrica da Groselha Milani), uma terceira em outro município do Alto Tietê e outras áreas ficam na região da Grande São Paulo (zonas oeste e sul). 
O presidente da Associação do Grupo de Empresas do Taboão (Agestab), Osvaldo Baradel, vê "com bons olhos" a possível instalação de uma usina no distrito do Taboão. "Tudo o que se refere a novas indústrias se instalando no Taboão eu sou favorável. Entretanto, ainda não conheço o projeto da usina, mas se ela tem essa característica de indústria (produção e comercialização) e trará novas tecnologias para região e vai gerar postos de emprego, então, precisamos avaliar com calma e não rechaçar, sem conhecer o projeto. É fato que algum tipo de impacto urbano e, possivelmente, ambiental ela pode trazer, mas para isso temos órgãos técnicos públicos para fiscalizar e avaliar a gravidade", comentou Baradel. 
"O Taboão possui e precisa de mais empresas, mas também anseia e muito por infraestrutura, com melhorias e ações permanentes do poder público para auxiliar no escoamento dos produtos produzidos aqui na nossa região", completou o presidente da Agestab. Caso seja aprovada pela Cetesb, na questão ambiental, e receba a licença de instalação pela Prefeitura de Mogi, a usina pretendida pela Energia Ambiental deve ficar pronta em até três anos, segundo o sócio-diretor Emerentino Gomes. 

Fonte:Mogi News