terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Santa Casa Exames de ressonância com uso de contraste continuam suspensos


Santa Casa
Exames de ressonância com uso de contraste continuam suspensos
Após caso de mortes em Campinas, hospital mogiano decidiu interromper, preventivamente, o procedimento
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Erick Paiatto

Santa Casa de Mogi passou a realizar exames de ressonância magnética há pouco mais de um mês
Não há prazo para que a Santa Casa de Misericórdia de Mogi das Cruzes realize exames de ressonância magnética com a utilização de contrastes. A informação foi apresentada ontem pelo provedor do hospital, Mário Calderaro, e tem como base a determinação da Vigilância Sanitária Estadual, que havia suspendido este tipo de procedimento em algumas clínicas e hospitais, por prevenção, levando-se em conta a morte de três pessoas que passaram pela mesma avaliação no equipamento de diagnóstico por imagens do Hospital Vera Cruz, em Campinas, há cerca de uma semana. 
Uma quarta vítima, um policial militar, também teria morrido dias depois, após ser submetido a uma ressonância com contraste num hospital de Guaratinguetá, no Vale do Paraíba.

A perspectiva era de que os exames para diagnose com uso do medicamento fossem retomados ontem no hospital mogiano, mas o provedor preferiu manter a realização dos procedimentos sem uso de contraste. "É uma medida preventiva", justificou. 
"A Santa Casa não usa material do mesmo lote de medicamentos interditados pela Vigilância Sanitária do Estado em Campinas, mas, como ainda não existe uma conclusão do que gerou as mortes, vamos manter suspensos os exames com uso de contraste, como precaução", reforçou Calderaro. 
De acordo com o prove-dor, desde o dia 20 de dezembro de 2012, quando o aparelho de ressonância da Santa Casa foi inaugurado, foram realizadas 110 avaliações de pacientes, entre as quais 80 somente em janeiro. 
"Nós temos capacidade para realizar mais de mil exames por mês, mas a proposta é de realizar o serviço gradativamente. No momento, está sendo suficiente para atender o SUS (Sistema Único de Saúde) e alguns convênios", disse Calderaro. 
O grupo Assemed é contratado de forma terceirizada pelo Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (Cejam) para realizar os exames no aparelho, que custou cerca de R$ 2 milhões.

Fonte:Mogi News