Jardim Camila
Prédio de creche mogiana será modelo para construção da Unesco
Voluntárias japonesas visitaram a unidade "Professora Eliane Hiratsuka", localizada no Jardim Camila, em Mogi
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Erick Paiatto
Voluntárias japonesas da Unesco vão levar modelo mogiano de creche para outros países
Quatro voluntárias japonesas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) visitaram na tarde de ontem o Centro de Educação Infantil Municipal "Professora Eliane Hiratsuka", no Jardim Camila, e aprovaram o modelo. Elas afirmaram que incentivarão a construção do prédio e do método de ensino aplicado na instituição de ensino.
As quatro japonesas pertencem à Associação de Intercâmbio Internacional da cidade e província de Shizuoka, ligada à Unesco. A vice-presidente, Etsuko Yoshio, informou que a Organização das Nações Unidas desenvolve projeto de construção de creches e ela pretende sugerir que o padrão mogiano seja seguido. O foco desta linha de atuação está no sudoeste asiático. Brasil e países da América da Sul receberam a iniciativa. "Gostamos da estrutura da creche e é possível que o projeto seja levado para outros locais por meio da Unesco", disse Etsuko, em japonês. A tradução foi feita pelo assessor jurídico de Assuntos Internacionais da Prefeitura de Mogi, André Norio Hiratsuka. Ele acompanhou a visita das voluntárias. Elas distribuíram presentes às crianças. As mulheres trabalham como professoras de Língua Japonesa.
Antes de conhecer a creche municipal, o grupo se encontrou com a secretária municipal de Educação, Maria Geny Borges Ávila Horle, e com o prefeito Marco Bertaiolli (PSD), e visitou o Centro Municipal de Formação Pedagógica (Cemforpe), no Mogilar. "Em muitos aspectos, a composição vista aqui supera a educação japonesa", destacou a vice-presidente, que estava acompanhada de Yoko Doi, Yoshiko Katayama, e Ayako Takagi.
As quatro amigas conheceram Mogi das Cruzes por intermédio da patronesse do Centro de Educação Infantil Municipal do Jardim Camila, Eliane Hiratsuka, morta há dois anos. Mogiana, ela morou no Japão e também participou da Associação de Intercâmbio Internacional da cidade e província de Shizuoka. "Era nossa amiga e prometemos que um dia iríamos visitar sua cidade para conhecer onde viveu a mulher que apelidamos de Madre Teresa, tamanha sua bondade", contou Etsuko, em alusão à missionária católica. Eliane é mãe do assessor para assuntos internacionais da Prefeitura, André Hiratsuka.
A atuação da Unesco ocorre prioritariamente por intermédio de projetos governamentais de cooperação técnica, mas também é desenvolvida em parceria com outros setores da sociedade civil.
Fonte:Mogi News
