sábado, 7 de julho de 2012

Na Justiça

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O Centro Oncológico de Mogi das Cruzes e Hospital do Câncer "Dr. Flávio Isaías Rodrigues" deverá retomar atendimento de câncer pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O juiz da Vara da Fazenda do Fórum de Mogi, Bruno Machado Miano concedeu, no decorrer da última semana, o pedido para atendimento gratuito a uma ex-paciente da unidade, que é moradora de Brás Cubas.
Precedentes 
É a primeira decisão judicial favorável ao Centro Oncológico, que desde o dia 2 de maio, está proibido pela Secretaria de Estado da Saúde, de atender pacientes do SUS, em razão de denúncias de irregularidades administrativas. Com isso, abrem-se precedentes para que outros pacientes consigam, na Justiça, retomar o tratamento de câncer na unidade.Até então, alguns recorriam à Defensoria Pública porque não conseguiam atendimento no Hospital Luzia de Pinho Melo. Lá, segundo apurou a coluna com pacientes, a espera por consulta com oncologista é de três meses.


Reversão 
Também não será novidade para a coluna se, em breve, houver uma nova manifestação no Ministério Público no inquérito que investiga as denúncias de fraude no Centro Oncológico e HC de Mogi, apresentadas pelo governo do Estado. Ontem à tarde, o promotor de Justiça Fernando Paschoal Lupo recebeu um calhamaço de documentos em seu gabinete, referentes à defesa da direção do hospital mogiano. 

Argumentos
Parte do material, segundo apurou a coluna, rebate e apresenta fortes contradições aos argumentos apresentados pela auditoria da Secretaria de Estado da Saúde.
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Efeito dominó
Vale lembrar que, em Brasília, o processo de descredenciamento do Centro Oncológico e HC de Mogi está sendo revisto, por determinação do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Tudo indica que, num futuro próximo, os acontecimentos sejam em efeito dominó.
Inoperantes 
Os aparelhos para realização de exames de mamografia e desintometria óssea recentemente inaugurados no Ambulatório Médico de Especialidades (AME), há cerca de dois meses, estão inoperantes. Segundo apurou a coluna, o motivo seria a falta de equipamentos auxiliares. 

Fonte:Mogi News