domingo, 26 de junho de 2011

Morre de enfarte ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza

Ele estava em um hotel na cidade de São Roque, no interior paulista, quando passou mal; o velório será realizado neste domingo, na Assembleia Legislativa de São Paulo
26 de junho de 2011 | 2h 33
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Ricardo Valota, do estadão.com.br
SÃO PAULO - Morreu, aos 65 anos, vítima de enfarte fulminante, no final da noite deste sábado, 25, em São Roque, interior paulista, o ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza.
Lindauro Gomes/AE - 13/05/1999
Lindauro Gomes/AE - 13/05/1999
Paulo Renato foi ministro da Educação durante o governo de FHC, entre os anos de 1995 e 2002
Paulo Renato passava o feriado prolongado de Corpus Christi em um hotel da cidade quando começou a se sentir mal. Ele ainda foi encaminhado ao Hospital Unimed, no Jardim Lourdes, mas já teria chegado morto. Segundo seu assessor, o ex-ministro possuía um histórico de problemas cardiacos.
O velório do ex-ministro será realizado neste domingo, 26, na Assembleia Legislativa de São Paulo. O enterro deve ocorrer apenas na segunda-feira, 27, pela manhã para que as filhas de Paulo Renato - uma mora nos EUA e a outra no México - possam estar presentes no enterro do pai.
O secretário estadual da Cultura de São Paulo, Andrea Matarazzo (PSDB), está, junto com familiares, providenciando a documentação necessária para a liberação do corpo, que deve seguir diretamente para a capital paulista. Segundo a assessoria de imprensa do ex-ministro, o governador Geraldo Alckmin já foi informado do falecimento.
Economista, Paulo Renato foi ministro da Educação durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1º de janeiro de 1995 a 31 de dezembro de 2002. Dentre as suas maiores realizações à frente do ministério da Educação estão o ENEM e o SAEB.
Também ocupou outros cargos públicos e executivos no Brasil e no exterior, incluindo o de gerente de Operações do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Washington, o de secretário da Educação do Estado de São Paulo, entre 1984 e 1986, no governo Franco Montoro, e o de reitor da Universidade Estadual de Campinas, entre 1987 e 1991, durante o governo de Orestes Quércia.
Fonte:O Estado de S.Paulo