terça-feira, 31 de maio de 2011

O dedinho

Márcio Siqueira
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O dedinho
Notas dadas pela coluna no sábado que revelaram o dedo levantado do representante do Fiesp, que votou na reunião do Consema sobre a prorrogação, em 90 dias, do prazo para a audiência do Lixão, o que comprovaria o voto favorável à cidade, foi confirmado ontem por foto enviada pelo diretor-regional da entidade, Milton Sobrosa.


Sem alongamento
Pedro Dallari realmente se posicionou a favor do que pleiteavam os mogianos que discursaram na audiência - Luiz Sérgio Marrano (chefe de Governo), Marco Soares (presidente da OAB/Mogi) e Luiz Carlos Gondim Teixeira (deputado estadual pelo PPS) -. O problema todo foi a falta de alongamento do braço, como diagnosticou a coluna. E estamos conversados!
Adriano Vaccari


Melo eterno
Marcus Melo foi efetivado no cargo de diretor-geral do Semae. Para substituí-lo como chefe de Governo-adjunto entra Simei Baldani. Melo, amigo e pessoa de extrema confiança do prefeito Marco Bertaiolli (DEM), tem carta branca para fazer o que for necessário para consertar o Semae, foco de um sem-número problemas. 


Efeito Palocci
A crise instalada no governo Dilma Rousseff (PT), a partir de denúncias de enriquecimento ilícito do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, pode ter efeitos para Mogi. A começar pela saia-justa que aperta o prefeito da capital, Gilberto Kassab, pretenso fundador do PSD, legenda que deverá ter o deputado federal mogiano Junji Abe em seus quadros.




Saia-justa
Kassab tem sido acusado pelo PT e até pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ter deixado a Secretaria Municipal de Finanças de São Paulo liberar dados sigilosos do ISS das empresas de Palocci, o que deflagrou a constatação de ganhos exorbitantes e até agora não-explicados da fortuna multiplicada pelo petista desde 2006.
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No barco de Kassab
Junji entrou no barco de Kassab porque, há meses, parecia certo que o novo partido, ao contrário do DEM, que é oposicionista, caminharia ao lado do governo Dilma, gerando dividendos políticos a seus componentes, numa bancada prevista de 60 deputados. Como o tiroteio em Kassab, o relacionamento governo-futuro PSD pode sair prejudicado e o deputado, ao lado dos outros parlamentares que formarão o PSD, estará no meio desse fogo cruzado.


Código Florestal
O deputado, aliás, votou favorável à aprovação do Código Florestal, na semana passada, e, ao lado de "governistas dissidentes", contrariou os interesses governistas, o que despertou a ira de Palocci, que, a mando de Dilma, bateu boca até com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) na tentativa de apagar o "fogo amigo".




Firme e forte
Junji, que hoje tem o poder total das ações de formações dos diretórios do PSD no Alto Tietê e no Vale do Paraíba, só entrou de cabeça na fundação do novo partido, porque vê nele uma ponte para a liberação de recursos e obras federais, com o consequente fortalecimento de suas bases políticas. 
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Tucanada
Outros reflexos devem ocorrer em Mogi e região também a partir da mudança de controle do PSDB nacional, com a vitória esmagadora do grupo do senador Aécio Neves e a alternativa única de sobrevivência política do ex-governador José Serra (PSDB) de tentar retornar à Prefeitura de São Paulo no ano que vem, sob as mãos lavadas do governador Geraldo Alckmin (PSDB).


Caça ao tesouro
Aqui, sob o mando do vice-prefeito José Antonio Cuco Pereira, os tucanos, que partem da premissa de que Cuco continuará como vice de Bertaiolli, terão de correr contra o tempo e formar uma base cheia de votos, com candidatos de médio porte à Câmara, que garanta a reeleição de Pedro Komura e Jolindo Rennó Costa. O terceiro vereador tucano atual, Mauro Araújo, que é presidente do Legislativo, deve ir de mala e cuia para o PMDB.




Norival segura
Excelente a atuação da Polícia Militar na invasão por marginais da escola Cultura Inglesa, na praça Norival Tavares. Não fosse a presença ostensiva da PM e da Guarda Municipal na madrugada de domingo e os ladrões não teriam sido pegos em flagrante. Isso reforça a constatação que só um posto 24 horas, da PM e/ou da Guarda Municipal, a ser implantado na praça, virando presença constante, intimidaria ainda mais a ocorrência de crimes.



Cidade insegura
Mas há um problema: se o governo do Estado não mandar mais viaturas, outras ocorrências, como a do furto de armas no Fórum Central, vão ocorrer ao mesmo tempo em que se patrulha a Norival. Depois das 2 horas da madrugada, quando os carros da Força-Tática são recolhidos, somente cinco viaturas convencionais devem patrulhar o município inteiro. Pode?

Fonte:Mogi News