Mobilização:
Grupo volta a fazer protesto contra Lixão
Pressão está aumentando. Segundo ativista, representantes de igrejas evangélicas da cidade já se comprometeram a participar da manifestação
Bras Santos
Da Reportagem Local
Da Reportagem Local
Maurício Sumiya
Grupo levará caixões ao protesto na área central de Mogi para promover enterros simbólicos
Lideranças do movimento "Aterro Não" prometem nova manifestação contra a instalação do aterro sanitário da Queiroz Galvão no distrito do Taboão, em Mogi das Cruzes. A manifestação está prevista para começar às 10 horas, no largo do Rosário, tradicional ponto de encontro e de manifestações na área central da cidade.
"Para esse sábado, queremos atrair o maior número possível de integrantes do movimento com a finalidade de sensibilizar os mogianos sobre os danos que esse empreendimento poderá causar à região do Taboão e para toda a cidade. Representantes de igrejas evangélicas já se comprometeram em participar da manifestação. Sabemos que o pessoal das igrejas não gosta muito de caixões, mas, mesmo assim, vamos levar alguns para enterrar autoridades que estão prejudicando o município ao permitirem o avanço do processo de licenciamento", destacou o ativista Mário Berti, que é presidente da Associação dos Guerrilheiros do Itapeti.
Nos últimos sábados em que o "Aterro Não" foi para o largo do Rosário, poucos integrantes do movimento participaram das atividades para conscientização do público. Dessa vez será diferente, garantiu Berti. Ele aproveitou para dizer que o "Aterro Não", formado por representantes de entidades da sociedade civil de Mogi, está preparando uma surpresa para o início da próxima semana: "Não vou adiantar os detalhes da operação porque os ´alvos´ poderão fazer alguma coisa para atrapalhar o nosso movimento. Só posso antecipar que vamos levar nossos caixões para São Paulo", comentou.
Berti confirmou ter protocolado um pedido de liminar na Justiça Federal de Guarulhos. "Em 2009, protocolamos em Guarulhos uma ação judicial contra a instalação do aterro. Essa ação ainda está tramitando. Aproveitamos a existência dessa ação para pedir liminarmente que o processo de licenciamento desse aterro seja analisado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e não pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Todos sabem que esse aterro, caso venha a ser instalado, poderá contaminar as águas dos rios Parateí e Paraíba do Sul, cujas águas abastecem boa parte da população do Rio de Janeiro. Queremos que o Ibama assuma esse licenciamento, uma vez que a Secretaria Ambiental e a Cetesb têm se mostrado imparciais nesse processo", ressaltou.
"Para esse sábado, queremos atrair o maior número possível de integrantes do movimento com a finalidade de sensibilizar os mogianos sobre os danos que esse empreendimento poderá causar à região do Taboão e para toda a cidade. Representantes de igrejas evangélicas já se comprometeram em participar da manifestação. Sabemos que o pessoal das igrejas não gosta muito de caixões, mas, mesmo assim, vamos levar alguns para enterrar autoridades que estão prejudicando o município ao permitirem o avanço do processo de licenciamento", destacou o ativista Mário Berti, que é presidente da Associação dos Guerrilheiros do Itapeti.
Nos últimos sábados em que o "Aterro Não" foi para o largo do Rosário, poucos integrantes do movimento participaram das atividades para conscientização do público. Dessa vez será diferente, garantiu Berti. Ele aproveitou para dizer que o "Aterro Não", formado por representantes de entidades da sociedade civil de Mogi, está preparando uma surpresa para o início da próxima semana: "Não vou adiantar os detalhes da operação porque os ´alvos´ poderão fazer alguma coisa para atrapalhar o nosso movimento. Só posso antecipar que vamos levar nossos caixões para São Paulo", comentou.
Berti confirmou ter protocolado um pedido de liminar na Justiça Federal de Guarulhos. "Em 2009, protocolamos em Guarulhos uma ação judicial contra a instalação do aterro. Essa ação ainda está tramitando. Aproveitamos a existência dessa ação para pedir liminarmente que o processo de licenciamento desse aterro seja analisado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e não pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Todos sabem que esse aterro, caso venha a ser instalado, poderá contaminar as águas dos rios Parateí e Paraíba do Sul, cujas águas abastecem boa parte da população do Rio de Janeiro. Queremos que o Ibama assuma esse licenciamento, uma vez que a Secretaria Ambiental e a Cetesb têm se mostrado imparciais nesse processo", ressaltou.
Fonte:Mogi News
