sábado, 9 de abril de 2011

Frente retoma luta contra lixão

Parlamentar contra o Lixão, sob responsabilidade do deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira (PPS), no dia 9 do próximo mês, será acompanhada de um grande evento contra o projeto de instalação do aterro sanitário no Taboão, proposto pela empresa Queiroz Galvão. As lideranças, segundo o deputado, vem se articulando para evitar a implantação do empreendimento.
Um exemplo é o relançamento do movimento "Xô, Lixão!", no último dia 7, com a presença de grupos da Cidade. Para Gondim, um dos grandes desafios deste século é a destinação adequada dos resíduos produzidos pela população e empresas. Trata-se um investimento alto, com utilização de tecnologia de ponta e alguns países já apresentam projetos, como o Japão, Alemanha, Itália e outros. "O retorno é o benefício da população", avalia. No Brasil, nenhum Estado ainda se propôs a implantar uma usina de geração de energia.
O senhor está reativando os trabalhos da Frente Parlamentar contra o Lixão?
A retomada da Frente, que surgiu em 2007, é constitucional e faremos o lançamento oficial com um ato público em Mogi, no dia 9 do próximo mês. Será um evento grande, antecedendo o ato em São Paulo, para que possamos já iniciar alguns movimentos. No momento, estamos esperando apenas a adesão de alguns parlamentares.
Como é a composição desta Frente e de que forma ela está organizada?
Estamos esperando a adesão da Heroilma Tavares (PTB), de Itaquaquecetuba, e do André do Prado (PR), de Guararema, mas da Região Alto Tietê tem outros deputados envolvidos nesta questão do lixão. Ao todo, são 25, todos comprometidos com o objetivo da Frente e eles conhecem o problema. Alguns são de regiões próximas, como os parlamentares do Vale do Paraíba. Para instalação da Frente se exige uma composição com 20 deputados, no mínimo.
Qual o objetivo inicial do grupo?
Neste momento, vamos levantar todos os contras e podemos citar os mais evidentes, que são a contaminação da água, porque o Distrito é cortado pelo Rio Paraíba do Sul, os perigos decorrentes da presença de aves, como urubus, já que a área é de contorno para aviões, a contaminação do solo. Isso também pode atrapalhar o nosso desenvolvimento econômico. As empresas ameaçam ir embora da Cidade. A GM já se manifestou neste sentido. Estamos colocando em risco nosso pólo industrial, além da população que reside nesta área. Para resumir, vamos trabalhar nesta questão do lixão, porque a população mogiana não quer isso.

Como está hoje a questão do aterro sanitário?
Inicialmente, o projeto previa atender 40 municípios, mas hoje já se fala em prestar serviços somente para Mogi e Região do Alto Tietê.
Qual a importância desta mudança?
Dá a ideia de alívio ao problema e isso faz com que algumas opiniões mudem de lado e se tornem favoráveis à implantação do lixão. E algumas opiniões podem ter grande influência nesta questão.
Qual a posição do governador Geraldo Alckmin e do secretário estadual do Meio Ambiente Bruno Covas?
Recentemente, o governador foi questionado sobre o assunto e se mostrou favorável ao combate da Cidade ao aterro sanitário, mas não tinha um aprofundamento sobre o assunto e temos mostrado que isso é importante. Já o secretário afirmou que sua atuação se baseará na legislação e, por isso mesmo, foi marcada a audiência pública. Vamos lançar mão do contra EIA-Rima (Estudo de Impacto Ambiental-Relatório de Impacto Ambiental), que é um documento técnico que contesta os estudos ambientais apresentados pela empresa.
Como será a atuação da Frente diante da audiência pública, marcada para o próximo dia 21 de junho?
Seria melhor que não houvesse a audiência, mas vamos fazer aquele levantamento dos contras e mostrar que ter um lixão na Cidade é inviável. Inclusive, fizemos o relançamento do movimento, o "Xô, Lixão!", ontem (anteontem), no diretório do partido, com grupos da Cidade, em que apresentamos 23 motivos para ser contra o aterro.
Qual a força que a empresa Queiroz Galvão tem?
É uma empresa grande e rica, ou seja, uma força oculta financeira. Está nas mãos de uma família poderosa e, no fundo, a gente nem sabe se não tem capital estrangeiro.
O que a Cidade pode fazer para contribuir com a não implantação do aterro?
A população deve lutar, se manifestar contrária a essa ideia e participar de movimentos que já existem na Cidade, como o "Aterro, Não!" Não se pode ficar esperando apenas a atuação dos políticos.
O destino do resíduo sólido é hoje um desafio?
Este é um dos desafios deste século e os governantes sabem disso, mas, lamentavelmente, não querem investir nesta questão, com reciclagem adequada e este é o primeiro princípio sobre o assunto. O segundo é transformar o lixo em energia e o governador sabe disso. Estive nos EUA, em 2007, e vimos a questão do uso do lixo, com trabalhos de reciclagem, queimada e transformação em adubo. É um investimento caro, mas o primeiro município brasileiro que tiver esta iniciativa de implantar uma usina de geração de energia se tornará modelo para o País. Por exemplo, Nova Iorque compacta o lixo orgânico e envia à Baltimore, que o transforma em adubo. Cada lugar hoje busca alternativas e já existem estudos no Japão, Dinamarca, Alemanha, Itália e outros. O tratamento deste lixo é tão eficiente que as empresas ficam no centro das cidades, sem prejudicar a população. O melhor retorno deste investimento é a qualidade de vida do cidadão.

Fonte:O Diário de Mogi



A retomada da Frente Parlamentar contra o Lixão, sob responsabilidade do deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira (PPS), no dia 9 do próximo mês, será acompanhada de um grande evento contra o projeto de instalação do aterro sanitário no Taboão, proposto pela empresa Queiroz Galvão. As lideranças, segundo o deputado, vem se articulando para evitar a implantação do empreendimento.
Um exemplo é o relançamento do movimento "Xô, Lixão!", no último dia 7, com a presença de grupos da Cidade. Para Gondim, um dos grandes desafios deste século é a destinação adequada dos resíduos produzidos pela população e empresas. Trata-se um investimento alto, com utilização de tecnologia de ponta e alguns países já apresentam projetos, como o Japão, Alemanha, Itália e outros. "O retorno é o benefício da população", avalia. No Brasil, nenhum Estado ainda se propôs a implantar uma usina de geração de energia.
O senhor está reativando os trabalhos da Frente Parlamentar contra o Lixão?
A retomada da Frente, que surgiu em 2007, é constitucional e faremos o lançamento oficial com um ato público em Mogi, no dia 9 do próximo mês. Será um evento grande, antecedendo o ato em São Paulo, para que possamos já iniciar alguns movimentos. No momento, estamos esperando apenas a adesão de alguns parlamentares.
Como é a composição desta Frente e de que forma ela está organizada?
Estamos esperando a adesão da Heroilma Tavares (PTB), de Itaquaquecetuba, e do André do Prado (PR), de Guararema, mas da Região Alto Tietê tem outros deputados envolvidos nesta questão do lixão. Ao todo, são 25, todos comprometidos com o objetivo da Frente e eles conhecem o problema. Alguns são de regiões próximas, como os parlamentares do Vale do Paraíba. Para instalação da Frente se exige uma composição com 20 deputados, no mínimo.
Qual o objetivo inicial do grupo?
Neste momento, vamos levantar todos os contras e podemos citar os mais evidentes, que são a contaminação da água, porque o Distrito é cortado pelo Rio Paraíba do Sul, os perigos decorrentes da presença de aves, como urubus, já que a área é de contorno para aviões, a contaminação do solo. Isso também pode atrapalhar o nosso desenvolvimento econômico. As empresas ameaçam ir embora da Cidade. A GM já se manifestou neste sentido. Estamos colocando em risco nosso pólo industrial, além da população que reside nesta área. Para resumir, vamos trabalhar nesta questão do lixão, porque a população mogiana não quer isso.

Como está hoje a questão do aterro sanitário?
Inicialmente, o projeto previa atender 40 municípios, mas hoje já se fala em prestar serviços somente para Mogi e Região do Alto Tietê.
Qual a importância desta mudança?
Dá a ideia de alívio ao problema e isso faz com que algumas opiniões mudem de lado e se tornem favoráveis à implantação do lixão. E algumas opiniões podem ter grande influência nesta questão.
Qual a posição do governador Geraldo Alckmin e do secretário estadual do Meio Ambiente Bruno Covas?
Recentemente, o governador foi questionado sobre o assunto e se mostrou favorável ao combate da Cidade ao aterro sanitário, mas não tinha um aprofundamento sobre o assunto e temos mostrado que isso é importante. Já o secretário afirmou que sua atuação se baseará na legislação e, por isso mesmo, foi marcada a audiência pública. Vamos lançar mão do contra EIA-Rima (Estudo de Impacto Ambiental-Relatório de Impacto Ambiental), que é um documento técnico que contesta os estudos ambientais apresentados pela empresa.
Como será a atuação da Frente diante da audiência pública, marcada para o próximo dia 21 de junho?
Seria melhor que não houvesse a audiência, mas vamos fazer aquele levantamento dos contras e mostrar que ter um lixão na Cidade é inviável. Inclusive, fizemos o relançamento do movimento, o "Xô, Lixão!", ontem (anteontem), no diretório do partido, com grupos da Cidade, em que apresentamos 23 motivos para ser contra o aterro.
Qual a força que a empresa Queiroz Galvão tem?
É uma empresa grande e rica, ou seja, uma força oculta financeira. Está nas mãos de uma família poderosa e, no fundo, a gente nem sabe se não tem capital estrangeiro.
O que a Cidade pode fazer para contribuir com a não implantação do aterro?
A população deve lutar, se manifestar contrária a essa ideia e participar de movimentos que já existem na Cidade, como o "Aterro, Não!" Não se pode ficar esperando apenas a atuação dos políticos.
O destino do resíduo sólido é hoje um desafio?
Este é um dos desafios deste século e os governantes sabem disso, mas, lamentavelmente, não querem investir nesta questão, com reciclagem adequada e este é o primeiro princípio sobre o assunto. O segundo é transformar o lixo em energia e o governador sabe disso. Estive nos EUA, em 2007, e vimos a questão do uso do lixo, com trabalhos de reciclagem, queimada e transformação em adubo. É um investimento caro, mas o primeiro município brasileiro que tiver esta iniciativa de implantar uma usina de geração de energia se tornará modelo para o País. Por exemplo, Nova Iorque compacta o lixo orgânico e envia à Baltimore, que o transforma em adubo. Cada lugar hoje busca alternativas e já existem estudos no Japão, Dinamarca, Alemanha, Itália e outros. O tratamento deste lixo é tão eficiente que as empresas ficam no centro das cidades, sem prejudicar a população. O melhor retorno deste investimento é a qualidade de vida do cidadão.


Fonte:O Diário de MogiA retomada da Frente Parlamentar contra o Lixão, sob responsabilidade do deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira (PPS), no dia 9 do próximo mês, será acompanhada de um grande evento contra o projeto de instalação do aterro sanitário no Taboão, proposto pela empresa Queiroz Galvão. As lideranças, segundo o deputado, vem se articulando para evitar a implantação do empreendimento.
Um exemplo é o relançamento do movimento "Xô, Lixão!", no último dia 7, com a presença de grupos da Cidade. Para Gondim, um dos grandes desafios deste século é a destinação adequada dos resíduos produzidos pela população e empresas. Trata-se um investimento alto, com utilização de tecnologia de ponta e alguns países já apresentam projetos, como o Japão, Alemanha, Itália e outros. "O retorno é o benefício da população", avalia. No Brasil, nenhum Estado ainda se propôs a implantar uma usina de geração de energia.
O senhor está reativando os trabalhos da Frente Parlamentar contra o Lixão?
A retomada da Frente, que surgiu em 2007, é constitucional e faremos o lançamento oficial com um ato público em Mogi, no dia 9 do próximo mês. Será um evento grande, antecedendo o ato em São Paulo, para que possamos já iniciar alguns movimentos. No momento, estamos esperando apenas a adesão de alguns parlamentares.
Como é a composição desta Frente e de que forma ela está organizada?
Estamos esperando a adesão da Heroilma Tavares (PTB), de Itaquaquecetuba, e do André do Prado (PR), de Guararema, mas da Região Alto Tietê tem outros deputados envolvidos nesta questão do lixão. Ao todo, são 25, todos comprometidos com o objetivo da Frente e eles conhecem o problema. Alguns são de regiões próximas, como os parlamentares do Vale do Paraíba. Para instalação da Frente se exige uma composição com 20 deputados, no mínimo.
Qual o objetivo inicial do grupo?
Neste momento, vamos levantar todos os contras e podemos citar os mais evidentes, que são a contaminação da água, porque o Distrito é cortado pelo Rio Paraíba do Sul, os perigos decorrentes da presença de aves, como urubus, já que a área é de contorno para aviões, a contaminação do solo. Isso também pode atrapalhar o nosso desenvolvimento econômico. As empresas ameaçam ir embora da Cidade. A GM já se manifestou neste sentido. Estamos colocando em risco nosso pólo industrial, além da população que reside nesta área. Para resumir, vamos trabalhar nesta questão do lixão, porque a população mogiana não quer isso.

Como está hoje a questão do aterro sanitário?
Inicialmente, o projeto previa atender 40 municípios, mas hoje já se fala em prestar serviços somente para Mogi e Região do Alto Tietê.
Qual a importância desta mudança?
Dá a ideia de alívio ao problema e isso faz com que algumas opiniões mudem de lado e se tornem favoráveis à implantação do lixão. E algumas opiniões podem ter grande influência nesta questão.
Qual a posição do governador Geraldo Alckmin e do secretário estadual do Meio Ambiente Bruno Covas?
Recentemente, o governador foi questionado sobre o assunto e se mostrou favorável ao combate da Cidade ao aterro sanitário, mas não tinha um aprofundamento sobre o assunto e temos mostrado que isso é importante. Já o secretário afirmou que sua atuação se baseará na legislação e, por isso mesmo, foi marcada a audiência pública. Vamos lançar mão do contra EIA-Rima (Estudo de Impacto Ambiental-Relatório de Impacto Ambiental), que é um documento técnico que contesta os estudos ambientais apresentados pela empresa.
Como será a atuação da Frente diante da audiência pública, marcada para o próximo dia 21 de junho?
Seria melhor que não houvesse a audiência, mas vamos fazer aquele levantamento dos contras e mostrar que ter um lixão na Cidade é inviável. Inclusive, fizemos o relançamento do movimento, o "Xô, Lixão!", ontem (anteontem), no diretório do partido, com grupos da Cidade, em que apresentamos 23 motivos para ser contra o aterro.
Qual a força que a empresa Queiroz Galvão tem?
É uma empresa grande e rica, ou seja, uma força oculta financeira. Está nas mãos de uma família poderosa e, no fundo, a gente nem sabe se não tem capital estrangeiro.
O que a Cidade pode fazer para contribuir com a não implantação do aterro?
A população deve lutar, se manifestar contrária a essa ideia e participar de movimentos que já existem na Cidade, como o "Aterro, Não!" Não se pode ficar esperando apenas a atuação dos políticos.
O destino do resíduo sólido é hoje um desafio?
Este é um dos desafios deste século e os governantes sabem disso, mas, lamentavelmente, não querem investir nesta questão, com reciclagem adequada e este é o primeiro princípio sobre o assunto. O segundo é transformar o lixo em energia e o governador sabe disso. Estive nos EUA, em 2007, e vimos a questão do uso do lixo, com trabalhos de reciclagem, queimada e transformação em adubo. É um investimento caro, mas o primeiro município brasileiro que tiver esta iniciativa de implantar uma usina de geração de energia se tornará modelo para o País. Por exemplo, Nova Iorque compacta o lixo orgânico e envia à Baltimore, que o transforma em adubo. Cada lugar hoje busca alternativas e já existem estudos no Japão, Dinamarca, Alemanha, Itália e outros. O tratamento deste lixo é tão eficiente que as empresas ficam no centro das cidades, sem prejudicar a população. O melhor retorno deste investimento é a qualidade de vida do cidadão.


Fonte:O Diário de Mogi