quarta-feira, 6 de abril de 2011

Deputados vão cobrar providências da PM


Deputados vão cobrar providências da PM
Políticos eleitos pela região prometem pressionar a cúpula da polícia para que os abusos cometidos por militares sejam esclarecidos e solucionados
Vivian Turcato
Da Região
Adriano Vaccari
Candido: Apuração dos fatos
Os deputados estaduais que representam o Alto Tietê irão cobrar providências do Comando-Geral da Polícia Militar sobre os casos de violência policial recentemente registrados na região. Eles querem que o sumiço do jovem Alan Patrick Soares, em Suzano, e o assassinato do desempregado Dileone Lacerda de Aquino, em Ferraz de Vasconcelos, sejam esclarecidos o mais breve possível.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, deputado José Candido (PT), enviará requerimento ao comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, Álvaro Camilo, solicitando a apuração dos fatos. "Acredito que tudo isso seja resultado da falta de preparo psicológico do efetivo da PM. Sabemos que estes profissionais recebem pouco e a ferramenta de trabalho deles é uma arma de fogo. Há a necessidade de se repensar o trabalho na área psicológica", argumentou.
Está será a mesma atitude da deputada Heroilma Tavares (PTB). "Pedirei mais explicações ao Comando-Geral da PM sobre estes casos, além de solicitar providências", revelou. Heroilma disse ainda que a Frente Parlamentar poderá abordar esta questão. "É de fundamental importância a integração dos deputados estaduais para questões na área de segurança para a nossa região", opinou.
O deputado Luiz Carlos Gondim (PPS) disse que está estudando a melhor maneira para solicitar providências ao comando da PM. Gondim deixou claro que estes casos de abuso policial, em sua análise, prejudicam a imagem da PM. "Todas as condutas arbitrárias são prejudiciais. Precisamos estudar a fundo este problema para saber o que é melhor para todos".

Acreditando que toda a Polícia Militar não pode ser julgada por estes casos, o deputado Estevam Galvão (DEM) argumentou que o problema é a presença de "maus policiais". "É uma porcentagem muito pequena de todo o efetivo da PM que pode ser considerada como ´maus policiais´. Mas é claro que essas atitudes respigam na corporação", disse.

Fonte:Mogi News