Aos 93 anos, morre dr. Limongi, um "conselheiro" dos políticos mogianos
Apaixonado pela educação e pelo Direito, o advogado e ex-vice-prefeito sempre foi referência para os mogianos
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho
Doutor Limongi era considerado uma inspiração para os políticos mogianos e deixou a sua marca no desenvolvimento da cidade
O advogado José Limongi Sobrinho, de 93 anos, morreu na madrugada de anteontem depois de passar quase três meses internado no Hospital Ipiranga. Dr. Limongi, como era conhecido, estava muito debilitado. A causa da morte não foi revelada. Viúvo, ele completaria 94 anos amanhã e deixa uma filha e três netos.
Nascido em Guaratinguetá, no Vale do Paraíba, e formado em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, era considerado o "conselheiro" de muitos políticos da região, devido à sua experiência, e um dos rotarianos mais atuantes na cidade.
Dono de uma oratória como a de poucos, foi responsável pela fundação do curso de Filosofia na Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), em 1966, ao lado de Padre Mello. Além de advogado, foi professor, formado pela Escola de Magistério do Estado, e só parou com as aulas ao se aposentar, depois de 30 anos dedicados à profissão. A vida inteira conciliou o Direito e a educação, suas grandes paixões.
Limongi foi vice-prefeito na primeira gestão de Waldemar Costa Filho, em 1969. Devido ao magistério, deixou o posto para criar e assumir a Secretaria Municipal de Educação, onde permaneceu ao longo dos quatro mandatos de Waldemar. Ele era o responsável por escrever os discursos do ex-prefeito.
Em Mogi, dr. Limongi também enfrentou a maior tragédia da vida: a morte de dois dos três filhos. Na década de 1970, um sábado de carnaval, ele e os jovens voltavam de São Paulo, pela rodovia Mogi-Suzano, quando um caminhão colidiu com o carro em que estava família. Os dois jovens morreram.
O pai estava no banco do passageiro, se feriu e foi obrigado a velar os dois filhos.
OAB
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mogi, Marco Soares Junior, frisou que Limongi tinha um extraordinário conhecimento jurídico. "Uma perda muita grande para a cidade", classificou o amigo.
Nascido em Guaratinguetá, no Vale do Paraíba, e formado em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, era considerado o "conselheiro" de muitos políticos da região, devido à sua experiência, e um dos rotarianos mais atuantes na cidade.
Dono de uma oratória como a de poucos, foi responsável pela fundação do curso de Filosofia na Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), em 1966, ao lado de Padre Mello. Além de advogado, foi professor, formado pela Escola de Magistério do Estado, e só parou com as aulas ao se aposentar, depois de 30 anos dedicados à profissão. A vida inteira conciliou o Direito e a educação, suas grandes paixões.
Limongi foi vice-prefeito na primeira gestão de Waldemar Costa Filho, em 1969. Devido ao magistério, deixou o posto para criar e assumir a Secretaria Municipal de Educação, onde permaneceu ao longo dos quatro mandatos de Waldemar. Ele era o responsável por escrever os discursos do ex-prefeito.
Em Mogi, dr. Limongi também enfrentou a maior tragédia da vida: a morte de dois dos três filhos. Na década de 1970, um sábado de carnaval, ele e os jovens voltavam de São Paulo, pela rodovia Mogi-Suzano, quando um caminhão colidiu com o carro em que estava família. Os dois jovens morreram.
O pai estava no banco do passageiro, se feriu e foi obrigado a velar os dois filhos.
OAB
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mogi, Marco Soares Junior, frisou que Limongi tinha um extraordinário conhecimento jurídico. "Uma perda muita grande para a cidade", classificou o amigo.
Fonte:Mogi News
