segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Mortalidade em Mogi tem queda

infantil
Mortalidade em Mogi tem queda
Levantamento feito pela Secretaria de Estado da Saúde aponta redução de 19,21% entre os anos de 2008 e 2009
Willian Almeida
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Marcello Cusatis, secretário-adjunto de Saúde, diz que meta é reduzir mortalidade para um dígito
Um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) revelou que a taxa de mortalidade perina-tal - período que se refere aos óbitos fetais a partir da 22ª semana de gestação (quando o peso do feto é de cerca de 500 gramas) e vai até sete dias completos após o nascimento - caiu para 13,4 crianças mortas para cada mil nascidas na cidade. O número equivale ao ano de 2009. Em comparação ao ano anterior, Mogi teve uma redução de 19,21% neste índice.

O resultado do levantamento foi comemorado na administração mogiana. Em entrevista ao Mogi News, o secretário-adjunto de Saúde de Mogi, Marcello Delascio Cusatis, avaliou os números e disse que a meta é que a cidade, em dois ou três anos, esteja fora da casa dos dois dígitos na taxa de mortalidade infantil. São Caetano é uma das cidades referência para a Prefeitura de Mogi. Lá, a taxa atual é de nove mortes para cada mil crianças nascidas.

Os índices de Mogi estão em queda há pelo menos quatro anos. Em 2006, a cidade tinha 17,6 mortes para cada mil nascimentos. Em 2007, o volume caiu para 17,3 e, em 2008, para 16,3. Os números do ano passado, ainda desconhecidos, devem contrariar esta queda, em função das mortes ocorridas na Maternidade da Santa Casa de Misericórdia.

Para Cusatis, a integração da rede básica de saúde ao sistema do programa Mãe Mogiana, além do trabalho dos profissionais de ginecologia e obstetrícia, contribuíram com esta queda. "Hoje, a gestante sai da rede básica na 33ª semana de gestação para entrar no Mãe Mogiana. Quando ela vai fazer o parto, os médicos já a conhecem. E isso é fundamental para a diminuição de casos de morte infantil", disse. "Outra coisa que é muito importante destacar: os ginecologistas e os obstetras da rede básica estão fazendo muito bem o pré-natal. E eles sentiram a contrapartida da Prefeitura, porque estamos garantindo os exames necessários e tudo mais que é preciso. A assistência à saúde da mulher em Mogi tem sido e vai continuar sendo muito intensificada", completou.


Ampliação
O secretário-adjunto informou ainda que ampliar a rede do Mãe Mogiana é outra medida da administração, que será tomada nos próximos anos. Esta ampliação terá dois pontos principais: a contratação de mais profissionais para atender as gestantes e o acompanhamento da gestação antes da 34ª semana, como ocorre hoje.

Fonte: Mogi News