Eliane José
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MELHORIA Criação dos distritos do Cocuera, Taboão (foto) e Alto Parateí visa melhorar serviços públicos. (Foto: arquivo)
Na semana que passou, uma reunião no Instituto Geográfico e Cartográfico do Estado de São Paulo (IGCSP) iniciou o processo para a formalização de dois projetos previstos na revisão do Plano de Diretor de Mogi das Cruzes: a criação dos distritos do Cocuera, do Taboão e do Alto Parateí, elevando para 11 as divisões administrativas da cidade, bem como revendo os limites atuais dessas áreas, além da configuração do abairramento do município – hoje, a divisão territorial se dá pelos loteamentos existentes.
A primeira reunião com técnicos do IGCSP foi feita pelo secretário municipal de Planejamento e Urbanismo, Claudio de Faria Rodrigues. O instituto realiza a cartografia de precisão e presta serviços nas áreas de demarcação de divisas municipais e as certidões de jurisdição territorial – um processo que Mogi das Cruzes terá de se valer para cumprir o que o Plano Diretor recomenda como importante para garantir o crescimento e o desenvolvimento futuro da cidade.
Rodrigues evita estimar o prazo para a conclusão desse processo legal, porém lança que isso poderá se estender ao longo deste ano.
Com a decisão de se dividir o território em 11 distritos, além da questão cartográfica, as atenções se voltarão para o aspecto administrativo, que dependerá do prefeito Marcus Melo (PSDB), ou o seu sucessor assumir já que implicará na criação de administrações regionais para o atendimento específicos das demandas desses núcleos residenciais.
A criação dos distritos não implica, necessariamente, à manutenção das regionais, segundo explica Rodrigues. Porém, essa subdivisão é defendida para a implantação e garantia do desenvolvimento de políticas públicas para todo o território da cidade. Os demais distritos de Mogi são: Sede, César de Souza, Braz Cubas, Jundiapeba, Biritiba Ussu, Sabaúna, Quatinga e Taiaçupeba.
Inicialmente, estava prevista a criação de dois distritos, Alto do Parateí e Taboão, que atenderiam bairros existentes no limite de Mogi com Suzano, Arujá e Guararema. Todo esse território, anteriormente, estava abrigado no distrito-sede. Durante a discussão do Plano, lideranças do bairro rural e agrícola do Cocuera conquistaram o 11º distrito. O grande argumento para as três bandeiras é o crescimento da cidade e a distância física entre esses pontos e as administrações regionais.
Bairros
Outra mudança proposta é a subdivisão territorial por bairros, uma medida recomendada no último Plano Diretor que não saiu do papel. A ideia é compor a cidade com 107 bairros, o que poderá ser alterado com uma lei específica. Aprovado em novembro passado, o Plano Diretor pode ser consultado no site da Prefeitura (www.mogidascruzes.sp.org.br).
Fonte:O Diário de Mogi
