sábado, 27 de junho de 2015

Crosp combate venda de aparelhos falsos

Crosp combate venda de aparelhos falsos
SEX, 26 DE JUNHO DE 2015 12:12
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Presidente do Conselho, Caaudio Miyake afirma que o problema é antigo, mas que precisa de atenção contínua / Foto: Arquivo


Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) realiza uma campanha para combater o uso inadvertido de aparelhos ortodônticos para fins estéticos, de origem duvidosa, sem o devido acompanhamento profissional, principalmente por jovens que desconhecem os riscos desta prática. “O problema não é novo, mas requer nossa atenção e ações de forma contínua”, afirma o vereador e presidente da entidade, Claudio Miyake (PSDB).

O tema principal da campanha é “a moda passa, o prejuízo fica”. Jornais da capital e do interior do Estado de São Paulo, TV (nos trens do Metrô e terminais de ônibus), veículos online (inclusive canais de vídeo), relógios de rua e rádios trazem a mensagem. “É fundamental que os cirurgiões-dentistas, as escolas e os profissionais de saúde em geral também transfiram aos jovens informações sobre os riscos de uso de aparelhos ortodônticos estéticos sem o acompanhamento de um profissional da Odontologia habilitado para essa especialidade”, diz Miyake.

 A perda de dentes, perda óssea, retração de gengiva, alergias e outros males irreversíveis podem ser causados, comprometendo seriamente, e em muitos casos, definitivamente, a saúde das pessoas. O problemanão se restringe aos aparelhos.  

Ciente de que esse comércio livre facilita a atividade irregular, a entidade trabalha junto aos governos – na esfera municipal, estadual e federal – para que sejam adotadas medidas capazes de reverter o quadro. “A campanha é mais um reforço, pois o problema é recorrente e preocupante”. Com a campanha, o Crosp deseja enfatizar, também, a necessidade da manutenção periódica do aparelho ortodôntico, por profissional habilitado e inscrito no Conselho Regional de Odontologia de seu estado.

 Artefatos como fios de vassoura, supercola, fios trançados inadequadamente para “personalizar” os aparelhos ortodônticos são alguns dos relatos que a entidade tem recebidos dos cirurgiões-dentistas e profissionais de saúde bucal. São “produtos” sem garantias de biossegurança e podem produzir efeitos tóxicos e mesmo infecções relacionadas à contaminação do material e/ou método de colocação.

Fonte:O Diário de Mogi