terça-feira, 28 de outubro de 2014

Bertaiolli aponta duas prioridades para Mogi

Bertaiolli aponta duas prioridades para Mogi
Para prefeito, governo federal poderá beneficiar o município com a construção de viadutos e manutenção do custeio do Hospital Municipal

Publicada em 28/10/14

Caio Januario


Marco Bertaiolli: "Os viadutos são uma promessa de mais de seis anos, com recursos já liberados"

Noemia Alves
Da reportagem local

União, perseverança e pulso firme. Estas três palavras devem prevalecer, durante o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, reeleita no último domingo com mais de 51% dos votos no País, segundo a avaliação do prefeito de Mogi das Cruzes, Marco Aurélio Bertaiolli (PSD). 
Ontem, por telefone, ele falou ao Mogi News sobre a perspectiva de um novo governo do PT, principalmente para o município. 
"Na prática, de verdade, não muda nada referente ao relacionamento de Mogi com o governo federal ou estadual. Trata-se, enfim, de um relacionamento institucional entre a Prefeitura, a União e até o governo do Estado. Não há diferenças partidárias. A cidade faz a sua parte e, por isso, tem um número expressivo de projetos e financiamentos aprovados nos últimos anos", comentou Bertaiolli. 
Entre as prioridades da presidência, que podem beneficiar Mogi, ele cita a construção de dois viadutos sobre a linha férrea, além da manutenção do custeio do Hospital Municipal, inaugurado em Brás Cubas neste ano. 
"São, em geral, investimentos já conquistados pela Prefeitura, mas que estão em processo de ´afinamento´ com o governo federal. Os viadutos são uma promessa de mais de seis anos, com recursos já liberados, mas que dependem de novas ações administrativas, no que se refere à licitação. É uma situação semelhante à reforma das estações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e o Expresso Leste; investimentos prometidos pelo governo do Estado desde a época do (José) Serra, como governador. Enfim, questões que precisam ser conversadas com cada governo", adiantou Bertaiolli. 
Do Hospital Municipal, afirmou ele, a expectativa é pela manutenção do custeio de 50% da unidade, conforme estabelece o pacto tripartite (Prefeitura, Estado e União). 
O prefeito mogiano não quis comentar sobre a possibilidade de Dilma Rousseff efetuar um contingenciamento do Orçamento da União, em 2015, e protelar ainda mais a vinda dos viadutos, entre outros importantes projetos para a cidade.

"A presidente terá de ter um grande poder de articulação e convencimento. Vai ter de administrar o País, a oposição (porque serão mais de oito senadores) e alguns membros de seu partido. Aliás, ela precisa dar uma resposta rápida aos brasileiros, controlar a inflação e dar credibilidade à economia", destacou Bertaiolli.

O prefeito citou ainda, como exemplos, a falta de água em São Paulo, o desemprego e o escândalo da Petrobrás. "Para esses problemas, não há como esperar pela posse. Eles exigem ações imediatas do atual governo", concluiu.

Fonte:Mogi News