QUA, 02 DE ABRIL DE 2014 00:00
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Obras melhoram a mobilidade urbana e valorizam as regiões central e periférica; bairros antes esquecidos ganham investimentos / Foto: Divulgação
O crescimento imobiliário é uma das marcas mais fortes no cotidiano de Suzano, a Cidade das Flores reconhecida por atrair grandes indústrias no passado, e ainda possuir empresas de peso como a Suzano Papel e Celulose, Kimberly-Clark e Komatsu. Novos bairros são construídos e valorizados com a construção de condomínios e edifícios. Se por um lado, a movimentação econômica é fator positivo, por outro, a falta do planejamento urbano, com a criação da rede de serviços públicos, desafia o Município neste 2 de abril, quando completa 65 anos de emancipação político-administrativa.
Atualmente, são 103,2 mil edificações, de acordo com a Prefeitura de Suzano, que emitiu, no começo do ano, os carnês de cobrança do Imposto Territorial de Predial Urbano (IPTU). A estimativa é de que sejam arrecadados mais de R$ 76 milhões. No entanto, se trabalha com uma inadimplência de um valor de 20% menor, ou seja, algo em torno de R$ 64 milhões.
Outro aspecto importante será a finalização do Trecho Leste do Rodoanel, rodovia que liga o Trecho Sul, em Mauá, ao Sistema Ayrton Senna-Dutra, em uma extensão de 44 quilômetros. O acesso tem sido apontado como um dos motivos que impulsionaram as empresas da construção civil a investir pesado no município, que, aos poucos, vai ganhando ares mais modernos. A primeira parte da estrada, entre Mauá e a Rodovia Ayrton Senna – trecho de 37 quilômetros –, deverá ser entregue em maio. Os sete quilômetros restantes, ligando à Rodovia Presidente Dutra, seriam concluídos em junho, mas houve um atraso na obra.
A nova Estação Ferroviária, cuja obra entrega está prevista para novembro após os muitos adiamentos feitos pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também concorre para valorizar a região central. Os milhares de trabalhadores dessas duas obras ajudaram a aquecer o mercado de locação de imóveis, que se encontrava morno até 2012. (Maria Salas)
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Fonte:O Diário de Mogi
