sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Audiência pública Câmara quer se reunir com as operadoras

Audiência pública
Câmara quer se reunir com as operadoras
Empresas de telefonia serão convidadas a participar de encontro no Legislativo mogiano para debater os problemas enfrentados pelos clientes
Luana Nogueira 
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

O número de reclamações que chegam à Câmara é crescente, por isso o vereador Mauro Araújo quer ouvir as operadoras do setor
Dentro dos próximos 15 dias uma audiência pública deve ser realizada na Câmara dos Vereadores de Mogi das Cruzes para discutir problemas com a telefonia móvel. O presidente da Comissão Permanente do Direito do Consumidor, o vereador Mauro Araújo (PMDB), afirmou que vai pedir para que os representantes das operadoras, além da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) participem da reunião.

O parlamentar, que voltou a assumir a presidência da comissão, disse que o número de reclamações que chegam à Câmara sobre as operadoras tem crescido. "Começamos, durante o ano passado, um canal de diálogo com as empresas. Cobramos um relatório sobre os investimentos e de qualidade do serviço, mas algumas empresas ainda não estão cumprindo. Já determinei que as operadoras sejam convocadas para a audiência, juntamente com o Procon e a Anatel. Isso servirá para que as empresas não fiquem apenas no discurso", explicou.

Araújo avaliou que os problemas com operadoras de telefonia móvel têm trazido inúmeros prejuízos para a população. "As empresas falaram que têm problemas com a legislação municipal que proíbe a instalação de antenas em determinados locais. Vamos verificar isso também, mas precisamos de uma ação concreta. Anunciaram tecnologia 4 G em Mogi, mas o que temos notado é que a qualidade fica pior cada dia. Podemos solicitar que não se venda mais celulares na cidade enquanto esse serviço não melhorar", destacou.

O vereador disse que uma das principais reclamações que chegam à Câmara se refere ao sinal fraco. "Chegaram a anunciar vários investimentos que estão sendo insuficientes. Não tivemos melhoras, ao contrário, o número de reclamações só tem aumentado. São problemas com mensagens que chegam apenas depois de oito horas, sinal que não pega mesmo em locais que não têm obstáculos. E nos horários de pico ninguém consegue usar o celular", afirmou.

O presidente ressaltou que as pessoas que moram em locais mais afastados são os que mais sofrem com o problema. "Temos um território grande com milhares de mogianos que moram em áreas rurais. No Beija-Flor, por exemplo, vivem mais de mil pessoas e empresas, mas eles não têm sinal. O celular é um direito básico do cidadão. As pessoas precisam se comunicar, esse é um equipamento essencial assim como a energia elétrica", ressaltou.

Fonte:Mogi News