AssaltosCláudio Miyake pedirá mais segurança para dentistas a secretário estadual
Após dois casos graves de violência contra profissionais do setor, presidente do Crosp solicitará providências
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Amilson Ribeiro
Cláudio Miyake, que preside o Crosp, pedirá segurança aos dentistas, que têm sido alvo de assaltantes no Estado de São Paulo
O presidente do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Crosp), o vereador Cláudio Miyake (PSDB), se reunirá hoje com o secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella, para discutir uma cooperação entre os órgãos para diminuir a incidência de crimes contra dentistas. A audiência que estava agendada para junho foi antecipada depois que o dentista Alexandre Peçanha Gaddy, de São José dos Campos, teve mais de 60% do corpo queimado depois de um assalto ao seu consultório.
Desde maio, o conselho conta com um e-mail para que os dentistas comuniquem os crimes praticados contra eles. Miyake afirmou que o canal não tem o papel de substituir a ação da Polícia Militar. "Com a reunião na secretaria, queremos colocar à disposição informações que temos obtido com o canal, como os pontos de maior incidência de crimes. Vamos solicitar, ainda, um atendimento especial para os profissionais de saúde", destacou. Ele informou que até a próxima semana o conselho lançará também um telefone gratuito para comunicação de crimes sofridos por dentistas.
O presidente afirmou que os profissionais do Alto Tietê também sofrem com a criminalidade. "Os crimes estão ocorrendo mais na capital e na Grande São Paulo e Mogi está incluída nesta rota. Sabemos que muitos crimes ocorrem em todo o Estado, mas muitas vezes o profissional não chega a procurar a polícia", disse. O conselho está preparando, ainda, uma cartilha com dicas e orientações para dar mais segurança aos profissionais.
Outra iniciativa da entidade é a distribuição de um aplicativo para celular com dispositivos de segurança. "Esse aplicativo será distribuído gratuitamente para os dentistas cadastrados no conselho. Ele terá um botão de pânico que poderá ser acionado pelo profissional e uma rede de pessoas cadastradas por ele saberá quem está em situação de risco". Miyake disse que os crimes contra os consultórios têm aumentado porque os criminosos acreditam que os locais guardam objetos de valor e dinheiro.
Fonte:Mogi News
