sexta-feira, 5 de abril de 2013

Família e escola podem inibir pichação


Família e escola podem inibir pichação
QUI, 04 DE ABRIL DE 2013 00:49
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Muros são pichados em vários pontos da Cidade / Foto Arquivo

A união entre a família e a escola pode ser o primeiro passo para combater a pichação. É o que defende a mestre em Educação, Rosemeire Simões Alves, após analisar o caso do menor que morreu depois de ter sofrido uma descarga elétrica, no último domingo, ao cair de uma altura de oito metros, quando tentava pichar a parede de uma pizzaria, no Centro de Mogi.

“O que eu vejo é a falta da família na vida dos jovens. E, se a escola não oferecer programas de prevenção, como palestras no sentido de combater essa questão, então tudo está perdido. A família é o ninho educador e, com o apoio dos professores, muita coisa pode ser feita. São duas grandes forças”. Para ela, a criança e o jovem devem ter em suas consciências que, se eles não desejam ver os muros de suas casas pichados, então por qual motivo vão degradar os das residências dos outros e do patrimônio público?

Contudo, no caso do jovem que morreu, a mãe dele revelou à reportagem de O Diário, que sabia que o filho fazia pichações “há alguns anos, desde criança, porque ele queria ser artista”. A mestre em educação chama a atenção, neste caso, para o fato de a família desse menor não ter procurado iniciativas públicas para que ele pudesse expressar a sua arte de uma maneira menos radical. “Inseri-lo em um grupo, para que ele pudesse satisfazer sua vontade sem agredir o patrimônio e sua própria vida, também seria uma saída. E isso vale para todos os jovens, pois eles estão correndo riscos ao se aventurar nesse mundo, que eles acreditam ser obra de arte”, comenta.(Maria Salas)

Fonte:O Diário de Mogi