sexta-feira, 26 de abril de 2013

Contra o câncer Caminhada reúne 450 pessoas


Contra o câncer

Caminhada reúne 450 pessoas
Câncer masculino foi o tema do evento realizado ontem pelo GAPC de Mogi das Cruzes
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Carlos Manfredo

Caminhada alertou para os tipos de câncer que atingem homens
A 5ª Caminhada Contra o Câncer promovida pelo Grupo de Apoio a Pessoas com Câncer (GAPC) de Mogi das Cruzes, reuniu mais de 450 pessoas na manhã de ontem nas principais ruas do centro. Este ano, a entidade levantou a bandeira contra o câncer dos homens. Com o tema: "Câncer Masculino sem Vergonha de Prevenir", as pessoas que se reuniram no Largo do Rosário puderam fazer teste de glicemia e aferição de pressão, além de receber informações e orientações sobre a doença.

A assistente social e coordenadora do GAPC em Mogi, Solange Nagy, informou que as 450 camisetas que foram confeccionadas para a campanha foram trocadas por dois litros de leite cada. "Conseguimos alcançar nosso objetivo que era sensibilizar as pessoas contra o câncer. Tivemos uma grande participação dos homens na caminhada e muitos vieram buscar orientações sobre a doença", afirmou.

Durante o evento, foram distribuídos panfletos detalhando os sintomas e dicas preventivas. "O câncer de testículo, por exemplo, atinge homens entre 15 a 50 anos. No GAPC atendemos pessoas nesta faixa etária. Os homens ainda têm preconceito de falar sobre o assunto e demoram a procurar tratamento", avaliou Solange. No folder, era possível ter informações sobre o câncer de próstata, que é o segundo de maior incidência entre os homens. A questão genética é um dos fatores que pode influenciar seu surgimento.

Muitas pessoas que passavam pelo Largo do Rosário aproveitaram para fazer testes rápidos. De acordo com os organizadores, cerca de 500 pessoas aferiram a pressão e fizeram o teste de glicemia. O aposentado Milton Thobias dos Reis, 70, afirmou que rotineiramente realiza exames preventivos. "Os homens não têm o hábito de ir ao médico como as mulheres. Eles evitam e, por isso, quando o câncer é descoberto, já está em estágio avançado".

O motorista Roberto Coli, 68, acredita que muitos homens deixam de ir ao médico por preconceito. "Eles ficam receosos com o exame de toque, mas acho que quanto mais cedo a doença for descoberta é mais fácil curar. É preciso fazer a prevenção", afirmou.

Fonte:Mogi News