domingo, 16 de dezembro de 2012

Saúde Ministro diz que espera por dados sobre câncer


Saúde
Ministro diz que espera por dados sobre câncer
Alexandre Padilha garantiu ontem que a Prefeitura de Mogi e o Estado não confirmaram o nome do hospital que oferecerá tratamento aos pacientes
Bras Santos
De Arujá
Amilson Ribeiro

Alexandre Padilha esteve ontem em Arujá para lançar uma campanha para reduzir acidentes
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, garantiu que a Prefeitura de Mogi das Cruzes e a Secretaria de Estado da Saúde ainda não confirmaram de forma oficial no nome do hospital que oferecerá tratamento de câncer aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), que desde o início deste ano deixaram de receber atendimento no Hospital do Câncer Doutor Flávio Isaías Rodrigues, que foi descredenciado do sistema SUS em razão de irregularidades financeiras e administrativas. Ele falou sobre o assunto no início da tarde de ontem, após participar do lançamento da Operação Rodovida Integrada, promovida para orientar os motoristas sobre a segurança e reduzir a quantidade de acidentes e mortes nas estradas. O evento foi na praça de pedágio da rodovia Presidente Dutra (BR-116), em Arujá.

De acordo com o ministro, a Prefeitura mogiana e o Estado ainda não teriam confirmado o nome do estabelecimento médico para onde foram (ou serão) transferidos todos tratamentos aos pacientes com câncer que eram oferecidos no Hospital do Câncer de Mogi: "O descredenciamento ocorreu em razão de auditoria e pedido da secretaria estadual, que ainda não confirmou qual unidade será credenciada para fazer os atendimentos. Quando isso ocorrer, imediatamente, o ministério concederá as autorizações necessárias", explicou. 
O principal assessor da presidente Dilma Rousseff (PT) para a área da saúde também alertou ontem de forma indireta o prefeito eleito de Suzano, Paulo Tokuzumi (PSDB), que a mudança de governo não poderá prejudicar ou atrasar o processo de implantação do Hospital Federal na cidade. Padilha afirmou também que o governo federal já liberou recursos para a primeira etapa da obra e que o ministério ajudará no custeio da unidade de saúde, mas que os municípios da região e o governo do Estado terão de ajudar na manutenção dos serviços. 

Ajuda de todos
"Como o hospital terá um perfil regional, será importante a participação das prefeituras e do governo do Estado para o seu funcionamento", comentou. Lideranças políticas e da área médica da região estimam que o Hospital Federal poderá custar até R$ 100 milhões por ano e é nessa soma que Padilha quer que os governos estadual e federal e prefeituras invistam.

Fonte:Mogi News