quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Nos Estados Unidos Mogianos enfrentam furacão Sandy


Nos Estados Unidos
Mogianos enfrentam furacão Sandy
Joana está a passeio e Mariana trabalha na em Nova York; elas contam sobre os momentos de preocupação
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Divulgação

As regiões afetadas pelo furacão Sandy registraram enchentes, prejuízos materiais e até mortos
Era para ser apenas uma viagem de aniversário de casamento dos mogianos Joana e Roberto Fonçatti, mas o furacão Sandy, que atingiu a costa Leste de Atlantic City, Nova Jersey e Nova York, nos Estados Unidos, trouxe momentos de muita preocupação para o casal. A tempestade gigante que deixou até a noite de ontem ao menos 38 mortos nos EUA e um no Canadá, além de 8,1 milhões de residências e estabelecimentos comerciais norte-americanos sem energia elétrica, tirou o sossego de outros mogianos que moram no local e das famílias que ficaram no Brasil. 
Em Nova York, mais de 200 mil famílias ficaram sem energia elétrica na região de Manhattan, onde vários locais ficaram inundados. O apagão atingiu diversas áreas, incluindo a Universidade de Nova York e alguns hospitais. Mesmo assim, Joana Fonçatti ressalta que a organização do Estado, tornou a passagem do furacão menos traumática aos moradores e turistas. "A organização diante de um acidente natural é digna de elogios, e certamente deveria ser copiada pelos brasileiros. Podemos imaginar um prejuízo de 10 a 20 bilhões de dólares e somente o saldo de vítimas de 10 mortos e a maioria por quedas de árvores. Isto demonstra a eficiência do Estado diante de uma catástrofe. Fomos bem orientados e ficamos o tempo todo em segurança", disse através da rede de relacionamentos Facebook, onde postou fotos antes e depois do furacão Sandy. Ontem à tarde, mais uma foto - desta vez "após o Sandy", como descreveu com um sorriso no rosto e o Central Park de fundo. 
Moradora
A mogiana Mariana Teixeira, de 22 anos mora nos EUA há pouco mais de um ano. Nos últimos três meses, mudou-se para Nova York, onde trabalha como Au Pair (babá) na casa de uma família americana. No momento em que Sandy passou pelo Estado, Mariana estava na casa onde mora, na região de Long Island. "É uma cidade próxima à Nova York e 90% da ilha está sem energia elétrica, com as casas debaixo d´água. Graças a Deus, nossa casa aqui não perdeu a energia elétrica, única rua da cidade que tem fornecimento. Os vizinhos e familiares vieram dormir na minha casa, porque não há comida em outros lugares", contou. 
Na noite da última segunda-feira, Mariana e a família para qual trabalha ficaram no porão da casa. "As árvores e janelas tremiam muito e ouvíamos os galhos caindo. Ficamos quietinhos dentro de casa, com lanternas nas mãos e em todos os cômodos", disse a jovem. Na manhã de ontem, ela percorreu algumas ruas do bairro onde mora.

O ponto turístico da ilha ficou totalmente destruído. "Mas isso não é nada perto da devastação registrada em outros lugares". Ela conseguiu falar com os pais na tarde de ontem, pela Internet. O último contato com a família tinha sido no domingo, antes do furacão Sandy se aproximar.

Fonte:Mogi News