sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Saúde Mil mogianos recebem medicamento em casa


Saúde
Mil mogianos recebem medicamento em casa
Mayara de Paula
Deronice da Silva está entre os beneficiados pelo programa
O programa "Medicamento em Casa", que funciona desde 2009 em Mogi das Cruzes, beneficia atualmente 1.118 mogianos. Os medicamentos são entregues sem nenhum custo aos pacientes. Inicialmente, o projeto atendia apenas pessoas acamadas com 60 anos de idade ou mais, no entanto, desde 2011, o serviço também foi direcionado a pessoas idosas atendidas pelo programa Hiperdia para tratamento de hipertensão e diabete.

Os medicamentos podem ser para tratamentos que tenham duração de três ou seis meses, conforme orientação médica. Para que os idosos portadores de hipertensão e/ou diabete comecem a receber os remédios, é preciso passar por uma consulta médica. Depois disso, eles preenchem uma ficha de inclusão no programa, que é entregue com a receita médica na farmácia da unidade de saúde. Com o cadastro, o paciente passa a receber medicamento por um período de três meses de tratamento.

O "Medicamento em Casa" tem como função entregar os mesmos remédios para o controle da hipertensão e diabete fornecidos em qualquer unidade básica de saúde de Mogi. São 21 tipos de medicamentos que compõem a lista, entre eles Captopril, Maleato de Enalapril, Omeprazol, Ácido Acetilsalicílico, Insulina e Ranitidina.

A dona de casa Deronice da Silva de Oliveira, de 66 anos, é uma das beneficiadas pelo projeto. Ela contou que há seis meses recebe os remédios para controlar a diabete em sua residência. "Ficou muito mais fácil depois que comecei a participar. Antes, eu tinha de me deslocar até um posto de saúde para pegar os medicamentos. Era muito difícil, porque me cansava muito. Por causa da minha doença, também não consigo caminhar por muito tempo. Tenho dificuldade e dormência nos pés. Agora, os funcionários da secretaria de saúde trazem os remédios a cada três meses na minha porta", contou.

A idosa afirmou que os gastos com medicamentos prejudicavam o orçamento familiar. "O meu marido ganha pouco e gastávamos muito com os remédios. Esse programa é uma economia para nós. Só eu tenho de tomar insulina duas vezes por dia, uma pela manhã e outra à tarde". Ela ressaltou que, além de economizar, não existe o risco de esquecer a data de pegar o medicamento. "Já houve situações em que eu não lembrei de buscar os remédios, fiquei sem tomá-lo. Em outras, acabei comprando o remédio para não ficar sem", explicou. (L.N.)


Fonte:Mogi News