quinta-feira, 21 de julho de 2011

Uma proposta para ser debatida: trem entre Campinas e São José

O professor Paulo Westmann, com atuações junto à PUC de Campinas e Unicamp, escreve para comentar artigo da coluna cobrando José Serra pelas obras que deixou de fazer no setor ferroviário paulista durante seu governo: "Li o que você escreveu sobre o governador Serra relembrando o memorável esforço que o seu jornal fez para Mogi não trocar um trem por um bonde. Na época eu, como parte de um grupo de pesquisadores – mestres e doutores da Unicamp – estive aí na sua Cidade tentando contribuir para que tal barbaridade não se perpetrasse. Deu certo e parabéns a todos que lutaram por isso. Li que o secretário Jurandir Fernandes esteve em Mogi para a entrega de 30 ônibus. Fico me perguntando se as lições do passado não deixaram algum aprendizado para os políticos e burocratas de plantão (já que o tempo passa e a história não perdoa...). Eu trocaria facilmente o discurso dos 30 ônibus pela contratação de uma empresa séria para fazer um estudo visando aproveitar uma ligação ferroviária entre Campinas, São Paulo e São José dos Campos, com um trem que poderia aproveitar o traçado atual ou antigo (via São Silvestre, em Jacareí). Acredito que um projeto desses possa ser viável antes da Copa do Mundo e mais: seria uma resposta afirmativa para os cidadãos das três grandes cidades, todas com graves problemas de trânsito causados pelos deslocamentos no dia a dia. Os cálculos que nós da Unicamp fizemos há tempos (já desatualizados) é que um trem que fizesse a ligação Campinas-SP-SJC poderia resolver o problema dessas regiões pelos próximos 30 ou 40 anos, custaria R$ 3 bi ou R$ 4 bi, ficaria pronto em 30 meses e a passagem custaria R$ 9,00 em cada trecho... uma bagatela, se comparado ao preço do ônibus atual e ao conforto e segurança oferecidos. Acredito que o Governo do Estado esteja subestimando a inteligência dos cidadãos, que um dia deixarão de votar nesse partido, por entender que as ações governamentais são tímidas demais para as demandas de uma ‘cidadania’ enganada e ludibriada, ano após ano".


Na política


O ex-prefeito Antonio Carlos Machado Teixeira já transferiu seu título de eleitor para São Lourenço, no Sul de Minas, onde está residindo. Pouco a pouco, está voltando à política. Não vai se candidatar a prefeito de lá, mas pretende ajudar dois candidatos a vereador a se elegerem para a Câmara, no próximo ano.




 Taiá


O Parque das Neblinas, gerido pelo Instituto Ecofuturo, da Suzano Papel e Celulose, irá participar do Festival de Inverno que acontecerá entre os dias 22 e 31 próximos, em Taiaçupeba. No estande, onde o Parque apresentará suas ações, os visitantes poderão degustar geléia dos frutos da palmeira Juçara, espécie ameaçada de extinção, cujo manejo e conservação estão ocorrendo na reserva.




 Preempção

O prefeito Marco Bertaiolli irá encaminhar à Câmara um projeto de lei definindo a área do Clube Siderúrgico de Mogi como objeto de preempção de interesse do Município. Isso significa que o proprietário não poderá vender ou lotear o imóvel sem antes comunicar à Prefeitura, que passa a ter os direitos sobre o terreno. O prefeito quer transformar o Siderúrgico num parque para a Cidade




 "República de Mogi"


Mais uma vez, por conta de sua representação política, Mogi ganha manchetes depreciativas na imprensa nacional. Decididamente, a Cidade não merece isso.


Fonte:O Diário de Mogi