sábado, 19 de março de 2011

Boy na "Metrô"

Maurício Sumiya


Boy na "Metrô"
Repercutiu intensamente ontem a entrevista concedida pelo deputado federal Valdemar Costa Neto (PR), o Boy, à jornalista Marilei Schiavi, no programa Radar Noticioso, da Rádio Metropolitana.


Inventor do Tiririca
Sob a condução apimentada de Marilei, Boy contou detalhes da intermediação feita pelo ex-vereador Benedito Faustino Taubaté Guimarães (PMDB) para que Tiririca, até então apenas um humorista da Rede Record, assinasse ficha de filiação no PR, em 2009. Ao comentar a necessidade de montar uma chapa bem votada para o ano seguinte, o deputado ouviu de Taubaté que ele poderia, por meio de um amigo, fazer um contato com o homem da "Florentina".




Taubaté Dinah
Taubaté, num exercício de Mãe Dinah, disse a Boy que Tiririca iria "estourar" de votos e saiu à busca do humorista. Dias depois, trouxe o rapaz à presença de Boy para que assinasse a ficha de filiação do PR e preparasse a candidatura a deputado federal. Tiririca, o afilhado de Boy e Taubaté, teve 1,4 milhão de votos.
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Sabrina candidata 
Boy revelou que antes de chegar ao nome de Tiririca, achou que a apresentadora de TV Sabrina Sato, do "Pânico", fosse o nome ideal para ter uma das votações mais expressivas e servir como puxadora de votos. Para tentar o contato com Sabrina, o deputado almoçou com o líder do programa de TV, Emílio Surita, que logo o aconselhou a mudar de ideia: "A Sabrina fechou um contato milionário com a RedeTV! E não irá aceitar". Boy, então, desistiu da moça.


No lugar certo
Provocado por Marilei sobre a indicação, feita por ele, de Tiririca - que teve a alfabetização questionada após a eleição - para compor a Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal, Boy se esquivou, alegando que era a única comissão que o homem da "Florentina" poderia compor. "Nas Comissões de Minas e Energia, Transporte e Seguridade Social é que não poderia ser", emendou, irônico.
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Novos slogans
Valdemar revelou a dificuldade que está enfrentando no preparo do programa de TV do partido, a ser veiculado brevemente. Disse que não poderá, em nome do decoro, apresentar Tiririca vestido de palhaço e que fará o comediante, à paisana, explicar o que faz um deputado, respondendo à pergunta feita nos programas eleitorais de TV que geraram muita polêmica, e citar com projetos que seu slogan não é mais "Pior do que está não fica".


Nada amigos
Boy ainda comentou rapidamente sua relação com o também deputado federal Junji Abe (DEM). Disse que o apoiou em 2000, principalmente no segundo turno, quando, na disputa pela Prefeitura, Chico Bezerra emparelhou as forças na corrida para se eleger prefeito. O republicano teria ajudado na reta final e feito a diferença, o que, segundo ele, não foi reconhecido por Junji. "Nem muito obrigado ele me falou".
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Soco no Gondim
Indagado por Marilei sobre sua relação com o deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira (PPS), Boy foi incisivo: "Ele não tem linha política e não representa nada. É zero". Depois, comentou a última eleição em que o prefeito Marco Bertaiolli (DEM) venceu Gondim: "Gondim tomou uma sova do Bertaiolli".


Te pego na esquina
Gondim, por sua vez, ligou após o programa para Marilei, reclamou de ter sido insultado por Boy e mandou avisar que estará na rádio na segunda-feira, às 8 horas, para responder aos ataques do ex-aliado político. Vai render.




Namorado firme
Boy disse que, aos 61 anos, está "namorando firme" e citou o nome da eleita, Dana Vidal. Diz que considera apenas uma ex-mulher, a mãe de seus três filhos, Nara, pulando a ex-esposa que tanta polêmica nacional criou com ele, Maria Christina Mendes Caldeira.




Cigarro na UTI - I
O deputado contou uma história interessante: o dia em que o hoje deputado estadual, na época prefeito de Suzano, Estevam Galvão deu cigarro para seu pai, o ex-prefeito de Mogi Waldemar Costa Filho, no leito da UTI do Hospital Ipiranga. Isso ocorreu um dia antes da morte de WCF e soou como um pedido de um fumante inveterado, que, embora dependente de tubo de oxigênio, queria "tragar um cigarrinho".
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Cigarro na UTI - II
Segundo Boy, o então proprietário do Ipiranga e médico Nobolo Mori, ficou muito bravo com os dois. "Eles poderiam ter ateado fogo no hospital!", emendou.

Fonte:Mogi News