SaúdeSamu deve ficar pronto até maioSecretaria de Obras fará marcação para que a empresa responsável pelo projeto respeite os prazos de construção Marcelo Pascotto
Da reportagem local Amilson Ribeiro
Base do Samu deve desafogar o atendimento dos casos de acidentes de trânsito e outras emergências feitas pelo Corpo de BombeirosO secretário municipal de Saúde, Paulo Villas Bôas de Carvalho, confirmou ontem, após a apresentação do balanço do último trimestre do ano passado na Câmara Municipal, que se reuniu com a Secretaria de Obras e a pasta vai exigir que a empresa vencedora do processo licitatório para construção da base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) cumpra os prazos de execução da obra. A expectativa é de que o imóvel que abrigará o centro operacional do serviço, que fica ao lado do Corpo de Bombeiros, no Shangai, seja finalizado até maio.
"Isso é necessário porque os técnicos do Ministério da Saúde virão para Mogi para vistoriar o prédio e autorizar a instalação dos equipamentos para sala de controle, antes de entrar em operação", comentou. Carvalho confessou que houve atraso no início das obras devido às chuvas dos últimos dias. A previsão inicial da Prefeitura era de que o serviço estivesse em funcionamento em janeiro deste ano. O Consórcio Regional de Saúde (Cresamu), formado pelas Prefeituras de Mogi, Salesópolis e Biritiba Mirim com a finalidade de executar ações e gerenciar os recursos financeiros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) será o responsável pela contratação da equipe.
O secretário-adjunto da Secretaria Municipal de Saúde, Marcello Cusatis, informou que o estatuto do consórcio está em execução e deverá ficar pronto ainda este mês, quando os chefes do Executivo das três cidades farão uma reunião. Mogi atualmente ocupa a presidência do consórcio, porque detém maior participação no Samu. Nesta assembleia, os prefeitos deverão deliberar o modelo de contratação de toda a equipe, até aquelas que atuarão em Salesópolis e Biritiba Mirim. Na avaliação da administração municipal há três opções: concurso público, contrato de gestão ou de terceirização. "A verba de custeio do serviço, enviada pelo Ministério da Saúde vem destinada ao município que, por sua vez, repassa ao consórcio", descreveu.
O Ministério da Saúde depositou R$ 274 mil para a construção da Central do Samu, sendo que a Prefeitura deverá completar o restante dos R$ 400 mil necessários para a obra, como forma de contrapartida. Isso se deve à interlocução do deputado federal Valdemar da Costa Neto (PR), o Boy. No total, este equipamento de saúde terá 150 profissionais entre médicos, enfermeiros, motorista, auxiliares, entre outros, que farão o atendimento dos casos de urgência e emergência nos três municípios que aderiram ao projeto.
A base de operações será construída em Mogi, onde ficarão a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) móvel e mais cinco ambulâncias. Biritiba Mirim e Salesópolis também terão suas equipes e um veículo cada município para que possam prestar o socorro imediato. A vinda do Samu vai desafogar o atendimento dos casos de acidentes de trânsito e outras emergências feitas pelo Corpo de Bombeiros.
