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Obras: Quase 4 mil unidades serão destinadas a famílias de baixa renda |
A partir de março de 2011, a Caixa Econômica Federal dará início à entrega das primeiras moradias do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. A expectativa, segundo a Prefeitura de Mogi, é de que sejam entregues 6.246 moradias, das quais 3.880 unidades serão destinadas a famílias de baixa renda- de até três salários mínimos (R$ 1.530). Os 280 primeiros imóveis, que serão inaugurados em março, estão localizados no bairro do Caputera, às margens da avenida Perimentral.
Lá, estão sendo erguidos apartamentos pela empreiteira Faleiros. A prioridade, segundo o prefeito Marco Bertaiolli (DEM), é as famílias em situação de risco e que hoje estão inscritas no programa "Aluguel Solidário". Ontem, Bertaiolli, além do superintendente da Caixa, Henrique Carlos Parra Parra, do secretário de Planejamento, João Francisco Chavedar, e do vereador Expedito Ubiratan Tobias (PR) estiveram em Jundiapeba para acompanhar o andamento das obras realizadas pela Cury Construtora e Incorporadora.
A empresa é responsável pela construção de 2.060 apartamentos no distrito. "São oito empreendimentos em Jundiapeba, todos no mesmo padrão, de 44 metros quadrados, com dois dormitórios, sala, cozinha, área de serviço e banheiro", explicou o engenheiro-geral da Cury, David Nonno. Para dar conta da demanda e entregar os imóveis entre abril e maio de 2011, a incorporadora instalou ao lado de um dos empreendimentos uma fábrica de pré-moldados. "Estamos com 45% das obras concluídas e, agora, com a proximidade do período de chuva, temos de intensificar os trabalhos para entregar as moradias em tempo hábil", justificou ele, que comanda 450 funcionários.
"Vamos inaugurar mais de 4 mil unidades para famílias com renda de até três salários mínimos, o que irá reduzir consideravelmente o déficit habitacional no município, que gira em torno de 12 mil a 13 mil moradias", disse Bertaiolli. "E melhor, cada família pagará prestações baixas para um imóvel com todo conforto", completou.
Segundo o prefeito, nas próximas semanas, um projeto de lei será encaminhado à Câmara com as regras para a seleção das famílias a serem contempladas com as moradias populares. "No geral, vamos reforçar a prioridade para os moradores de área de risco e que precisaram ou precisarão ser removidos das residências (Jardim Lair, Favela do Cisne, Residecial Itapeti e Oroxó), além de estabelecer uma porcentagem de moradias a ser entregue às pessoas portadoras deficiência e idosos", adiantou Bertaiolli.
Também a partir do próximo mês, assistentes sociais irão visitar as residências dos 35 mil inscritos no programa habitacional para fazer "cruzamento dos dados" e orientar as famílias para a ocupação da nova casa.
Classe média
De acordo com a Secretaria de Planejamento de Mogi, outros 2.366 imóveis devem ser construídos e entregues no decorrer de 2011, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida.
São 1,4 mil empreendimentos para destinados a famílias da classe média, entre quatro e seis salários mínimos (até R$ 3.060) e outros 5.206 para famílias com até dez salários, ou seja, R$ 5.100.
Além disso, outros seis projetos de construção de empreendimentos estão sob análise da Caixa Econômica Federal. São 4.240 moradias destinadas a famílias de renda entre quatro e dez salários mínimos. (N.A.)
Moginews - 22/10/2010
