sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Do carmo:
Mogi quer ampliar doações para revitalização de igreja
Prefeitura se reunirá com entidades, como a Associação Comercial, para explicar de que forma é possível ajudar
Foto: Mariana Acioli


Construção levou mais de 100 anos para ser concluída; telhado está danificado por causa das infiltrações
A diretora municipal de Cultura de Mogi das Cruzes, Margarete Silvestrini, e o chefe de Gabinete, Romildo de Pinho Campello, farão uma reunião no próximo dia 20 deste mês com empresários da cidade para apresentar o programa de doações destinado à reforma da Igreja do Carmo. A revitalização é emergencial já que grande parte do telhado está danificada pela infiltração de água e pelos cupins. Além disso, sem a reforma, maiores danos na pintura do teto da igreja podem surgir e comprometer a arte exposta na estrutura. 
O encontro foi definido durante uma reunião que aconteceu ontem, na Igreja do Carmo, com o  coordenador de Acervo da Província Carmelitana de Santo Elias, Marcos Antônio Siqueira Marques, o Júlio Moraes, responsável pelos trabalhos de revitalização com elementos artísticos e o arquiteto Sérgio Benedito. O frei Gabriel Haamberg também estava presente.
Entre as entidades convidados a participarem da reunião estão a Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), a Associação de Contadores e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). O objetivo do encontro é apresentar de que forma é possível contribuir com as doações para a revitalização estrutural da igreja.
A diretora de Cultura explicou à Reportagem como as contribuições podem ser feitas por renúncias fiscais. "O Estado deixa de receber uma parcela do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que a empresa pagaria obrigatoriamente e o destina ao projeto, ou seja, as empresas não são prejudicadas e nem terão que desembolsar uma quantia para a doação", explicou.
O chefe de Gabinete falou sobre a importância das grandes empresas do município colaborarem. "Não se trata apenas de uma ajuda para a reforma, mas também para o aprimoramento do potencial turístico de Mogi, além, é claro, da valorização do patrimônio público", disse.
O valor que precisa ser arrecadado para a obra é de R$ 780 mil a R$ 800 mil. Por enquanto, foi doado apenas R$ 186 mil pela empresa Julio Simões.

Fonte:Mogi News