sábado, 26 de janeiro de 2013

SÃO MAIS NOVOS CRIMES AMBIENTAIS PRATICADOS PELA PAJOAN ATRAVÉS DE SEUS "RESPONSÁVEIS". ATÉ QUANDO?


SÃO MAIS NOVOS CRIMES AMBIENTAIS PRATICADOS PELA PAJOAN ATRAVÉS DE SEUS "RESPONSÁVEIS". ATÉ QUANDO?

O DIÁRIO DE MOGI
Pajoan volta a receber autuação
Sáb, 26 de Janeiro de 2013 00:00
 
Desta vez, a Pajoan foi multada pela Prefeitura de Itaquá / Foto Arquivo


Um dia depois da divulgação da multa de R$ 372 mil aplicada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a empreiteira Pajoan voltou a ser multada, desta vez, pela Prefeitura de Itaquaquecetuba, em razão de novas irregularidades encontradas ontem no aterro sanitário. A empresa teve os trabalhos embargados e foi penalizada em mais R$ 15 mil por aterrar o chorume, ao invés de retirá-lo do local, ampliando os riscos de contaminação. A Cetesb, por meio da Assessoria de Imprensa, confirmou o aterramento irregular de uma lagoa de chorume no empreendimento e disse que estudará medidas cabíveis contra a Pajoan.

A própria Prefeitura de Itaquaquecetuba também não descarta mais multas contra a Pajoan, já que venceu ontem o prazo para que a empresa apresentasse o documento que teria autorizado as obras de terraplenagem que vinham sendo executadas no aterro, as quais foram embargadas há 10 dias. Naquela ocasião, a Pajoan já recebeu uma multa de R$ 1,2 mil da Administração Municipal por não apresentar o alvará.

Os problemas nas obras de terraplenagem no aterro, denunciados há 10 dias, levaram a Cetesb a promover uma ampla vistoria no empreendimento, que está interditado desde o primeiro semestre de 2011, após o deslizamento de um maciço de lixo. Os técnicos detectaram mais falhas na drenagem de águas pluviais e chorume, além de problemas na queima dos gases produzidos pelo lixo acumulado. Ao todo, foram oito infrações e R$ 372 mil em multas.

Mas as irregularidades não pararam por aí. Autorizada pela Cetesb no último dia 22 a promover a retirada dos resíduos presentes nas lagoas de efluentes percolados, com a devida destinação adequada e como parte da recuperação do empreendimento, a Pajoan iniciou um aterramento irregular da lagoa principal de armazenamento do líquido. Em função dessa constatação,a Agência Ambiental de Mogi estudará, nos próximos dias, as medidas cabíveis contra os empreendedores.

A Prefeitura denunciou que a empresa teria aberto valas para que o chorume escorresse direto para um córrego, o que não foi confirmado pela Cetesb. “Também, evidentemente, a Pajoan não pode encaminhar o chorume para o córrego local, porém, na vistoria ‘in loco’, o técnico da Cetesb não constatou vestígios desse lançamento no córrego. Por outro lado, esclarecemos que a Prefeitura tem competência legal para embargar o aterramento irregular”, explicou a estatal em nota oficial. (Mara Flôres)

Fonte:Gustavo Ferreira Ferreira TaTau