quarta-feira, 16 de março de 2011

Voz e vez



Voz e vez
Conforme a coluna revelou ontem, o presidente da Câmara, Mauro Araújo (PSDB), achou, no PMDB, finalmente a legenda que o quer como craque principal, um nome forte para ser candidato a vice-prefeito na chapa de Marco Bertaiolli (DEM)
Daniel Carvalho/ Adriano Vaccari


Cara e coragem
Cansado de esperar a abertura de uma improvável janela partidária, o presidente do Legislativo deverá peitar mais uma vez o atual vice-prefeito, o grão-tucano José Antonio Cuco Pereira (PSDB), deixar o partido e assumir o risco de ter de se defender de uma eventual ação judicial por infidelidade partidária.


Duro de matar
Com o mote da perseguição que teria sofrido dentro do ninho tucano, Araújo deve mesmo se mudar em breve para o PMDB e reeditar o que foi feito por seu colega vereador e desafeto Jolindo Rennó Costa, que, na legislatura passada, deixou o PP para retornar ao PSDB, teve sua saída questionada judicialmente e provou em juízo que não tinha ambiente para ficar numa legenda que trocara de comando e de interesses de uma hora para outra.




Amigo do Boy
No PMDB, Araújo, mesmo sem concretizar o sonho de se tornar um republicano, deve manter um bom relacionamento com o deputado federal Valdemar Costa Neto e conseguir dele a recomendação de apoio, se for o caso, para ser vice de Bertaiolli.
Divulgação


Fusão desandada
Gorou a tão propalada fusão do ainda partido-feto PDB (do prefeito da capital, Gilberto Kassab, e do prefeito Marco Bertaiolli) com o PSB (do governador pernambucano Eduardo Campos). Os "socialistas", que virariam barriga de aluguel para o projeto paulista do grupo de Kassab, mudaram de ideia e, agora, propõem coligação sempre que possível. O "socialista" mogiano "puro-sangue" Chico Bezerra tem sido visto, por causa disso, rindo sozinho pelos corredores da Câmara e da Santa Casa. O PSB continuará, em tese, sendo dele e só dele.


De Chico
Mas, diferentemente das eleições de 2008, quando mudou de candidato a prefeito, deixando Bertaiolli na mão, em 2012, se Chico não tomar cuidado, por força da Executiva Nacional do PSB, poderá perder o comando da provisória e ter de rezar, a contragosto e sem vantagens, a cartilha do prefeito. Tudo em nome da coligação PSB-PDB.



Rebordosa
Nota dada pela coluna e assinada pela jornalista Cristina Gomes, na sexta-feira, criou uma rebordosa nas eleições para o comando da Associação dos Servidores Municipais. Segundo Cristina, o vereador Nabil Safiti (DEM) estaria apoiando com vontade a Chapa 2, de Ronaldo Donizetti da Cunha.




Hora da verdade
Passada a régua no pleito da associação que representa o funcionalismo, a Chapa 2, de Cunha, ficou em terceiro lugar entre as três chapas registradas, somando 108 votos. Quem ganhou foi a chapa 1, reeleita sob a batuta de Antonio Valdemir Sandim, com 346 votos; em segundo, ficou a chapa 3, de Robinson Vasco, que somou 269 votos.




Bolinha da discórdia
Tal cenário fez com funcionários do Demapo contrários ao grupo de Nabil relembrassem a eleição para a presidência da Câmara, em 2010, quando o vereador perdeu na bolinha, na hora do desempate, para Mauro Araújo, e fizessem uma analogia, traduzida assim por um servidor: "O Nabil agora perdeu para o Taubaté (Benedito Faustino Taubaté Guimarães, ex-vereador, e tido como padrinho de Sandim). Só que dessa vez não chegou nem na bolinha". 
Divulgação


Balanço da Helbor
A Incorporadora Helbor Empreendimentos S.A., dos mogianos Henrique e Henry Borenstein, praticamente dobrou de tamanho em 2010. As vendas contratadas totais chegaram a R$ 2 bilhões, o VGV (Valor Global de Vendas) total lançado atingiu R$ 1,7 bilhão e o lucro líquido durante todo o ano de 2010 cresceu 131% em comparação com 2009, totalizando R$ 182 milhões. 


Salto em distância
Para 2011, as expectativas também são de crescimento. No final de 2010, a Helbor dispunha de um banco de terrenos de R$ 4,6 bilhões, sendo 72,5% adquirido por meio de permuta, o que reduz o desembolso de caixa. O banco de terrenos em 2010 registrou crescimento de 86,8% comparado com 2009. A receita operacional líquida cresceu 50,6%, passando de R$ 655,3 milhões em 2009 para R$ 987,2 milhões em 2010. O lucro bruto da Helbor totalizou R$ 313,1 milhões em 2010, valor 63,8% superior a 2009.

Fonte:Mogi News