terça-feira, 2 de novembro de 2010

Luizinho da Vila: Terminada uma das campanhas mais insossas e de nív...

Luizinho da Vila: Terminada uma das campanhas mais insossas e de nív...: "Terminada uma das campanhas mais insossas e de nível duvidoso dos últimos tempos, é hora de se fazer um balanço e avaliar o que terá de mud..."
Terminada uma das campanhas mais insossas e de nível duvidoso dos últimos tempos, é hora de se fazer um balanço e avaliar o que terá de mudar para as próximas eleições.
Não há que se discutir a necessidade de uma ampla reforma política, mas que terá de vir por força da vontade popular, já que se depender unicamente dos políticos, continuará sendo empurrada com a barriga,como tem acontecido nas últimas décadas.
Fala-se muito do assunto, mas nada se faz de concreto. E o resultado disso tudo aí está: a política sendo tutelada pelo Poder Judiciário, a quem coube definir as regras destas eleições, diante da inércia de um Congresso envolvido em casos escabrosos, clientelismo e corrupção. Haverá que se pensar em muitas mudanças, a começar pelas regras para candidatos e candidaturas,passando pelos partidos políticos, debates e a divulgação de pesquisas eleitorais.
Enfim, há muito a ser feito no plano nacional, com reflexos diretos na política doméstica. E pelo menos cinco deputados eleitos pela Região do Alto Tietê poderão participar desse necessário processo de mudanças. Junji Abe (DEM), Valdemar Costa Neto (PR), Iolanda Keiko Ota (PSB), Roberto de Lucena (PV) e Guilherme Mussi (PV) estarão no Congresso e deverão se envolver com tais questões. Aliás, trata-se de um bom assunto para ser tratado no começo do atual mandato, pois o passado já se encarregou de provar: se um assunto delicado como esse não for tratado no início da nova legislatura, acabará fatalmente chegando às futuras eleições sem que ocorra qualquer alteração nas atuais regras eleitorais e partidárias. Caberá à presidente eleita Dilma Rousseff (PT) e à sociedade exigir tais mudanças. Afinal, se depender unicamente dos políticos de carreira
que dominam o Congresso Nacional, tudo continuará como antes. Ou melhor, como agora.