sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Santa Casa pode ganhar novo prédio.

SEX, 07 DE FEVEREIRO DE 2014 00:00
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Direção da Santa Casa e Gondim discutiram os problemas da unidade de saúde / Foto: Jonny Ueda

A fim de garantir maior autonomia financeira à Santa Casa de Mogi das Cruzes, o deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira (SDD) informou ontem (6) que vai buscar recursos junto ao Governo do Estado para a construção de um novo prédio no interior do hospital, que será destinado ao atendimento de particulares e planos de saúde. Ele conseguiu a liberação de R$ 250 mil em emendas do Orçamento do Estado de 2013 para obras no setor de Ortopedia e, neste ano, já destinou mais R$ 250 mil para a unidade, verba que deve ser liberada no próximo mês.

“Existe a necessidade de um novo complexo na Santa Casa para atender os casos específicos. O hospital precisa faturar para compensar um pouco os gastos de custeio que tem para manter o atendimento dos pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde). A entidade atende de portas abertas para receber principalmente as gestantes e por isso precisa de rendimentos extras”, destacou o parlamentar, que também vai pedir a ampliação de 9 para 18 leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal.

Ontem, Gondim participou da inauguração dos sanitários e de duas salas que serão usadas para a realização de exames de ultrassonografia e eletrocardiograma. “Sempre que passava pela Rua Coronel Souza Franco observava aquela fila imensa de pessoas que ficam esperando o atendimento. Por isso, destinei a verba para reforma da Ortopedia, podendo assim oferecer maior conforto aos pacientes e humanizar o atendimento”, revela o parlamentar, que conseguiu a liberação de R$ 100 mil para a obra. (Silvia Chimello)

Fonte:O Diário de Mogi

Reivindicações Câmara quer audiência com Alckmin.

Vereadores vão cobrar a radioterapia para Mogi e também vão abordar a questão da segurança na cidade.

Marcilene Mangini
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Lino lembrou também a falta de segurança na cidade. Tema será tratado com o governador
Dois assuntos ganharam repercussão na sessão de ontem na Câmara: a promessa de mais de dois anos do governo estadual quanto ao serviço de radioterapia para o Hospital das Clínicas Luzia Pinho de Melo e a segurança da cidade, envolvendo a Polícia Militar e a Guarda Municipal Civil (GCM). Em conjunto, os vereadores decidiram marcar audiência com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) para cobrar soluções.

O assunto sobre o serviço de radioterapia veio à tona quando o vereador Francisco Bezerra (PSB) comentou sobre o Dia Nacional da Mamografia, comemorado ontem, acompanhado do parlamentar Olimpio Tomiyama (PSC), que lembrou sobre o Dia Mundial do Câncer. "Mogi passa por um problema sério. A Câmara precisa ter um posicionamento. Somos enganados há dois anos", criticou Bezerra.

Segundo ele, a falta de cumprimento da promessa do serviço é um descaso do governo estadual, do hospital e da Sociedade Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), gestora da unidade. A partir daí, os parlamentares relembraram que o governador prometeu o tratamento em seis meses na época. "Se necessário, vamos acionar o Ministério Público. Vamos marcar uma audiência com o governador", propôs o parlamentar, Rubens Benedito Fernandes (PR), o Bibo.

"Estamos acompanhando esse jogo de empurra-empurra de data e, enquanto isso, os mogianos precisam ir até São Paulo para fazer o tratamento, sendo que há pouco menos de dois anos era oferecido esse serviço aqui na cidade. Em dezembro de 2012, por exemplo, o ex-secretário Giovani Guido Cerri disse que até julho de 2013 tudo estaria resolvido e, até agora, nada", disse o vereador Mauro Araújo.

Segurança
O outro assunto trazido pelo vereador Antonio Lino da Silva (PSD) foi a segurança tanto a praticada pela PM quanto pela Guarda Municipal. "Andei pela cidade e as bases da PM estão abandonadas. A do Jardim Universo está às moscas, a de Jundiapeba e Taiaçupeba devem estar igual. Na Avenida Brasil tinha um policial", relatou. 
O parlamentar questionou a falta de policiamento na cidade, uma vez que o atual comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), Nemar Luiz da Costa Limeira, divulgou que faltam apenas 28 policiais. "Creio que faltem uns 150 policiais ou é má gestão dele", criticou. A Guarda Municipal também não escapou: "A cidade está toda pichada, emporcalhada."
Apesar de ser favorável ao aumento e aditivo de periculosidade à categoria, cobrou mais ação e fiscalização da GCM. Bezerra aproveitou para lembrar que a classe constantemente é beneficiada com projetos aprovados pela Câmara. "Tem de fazer a guarda funcionar", completou. Os vereadores também prometeram tratar o assunto na audiência.

Fonte:Mogi News

Itaquá Secretário anuncia início das obras.

De acordo com Silvio Torres, novos conjuntos habitacionais começarão a ser erguidos na próxima segunda-feira.
Tatiana Pereira
De Itaquá
Erick Paiatto

O secretário Silvio Torres anunciou a construção de 612 moradias
Começa na próxima segunda-feira, em Itaquaquecetuba, a construção de 612 unidades habitacionais do programa estadual Casa Paulista. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado da Habitação, Silvio Torres, na manhã de ontem, após reunião com o prefeito Mamoru Nakashima (PTN) e vereadores. Além da execução dos projetos habitacionais, outro a ser feito no município será a regularização fundiária. 
Os apartamentos serão construídos em uma área de 42 mil metros quadrados que fica na estrada Municipal do Cuiabá, no Parque Residencial Scaffidi e beneficiará famílias com renda de um a três salários mínimos. A previsão de entrega é para 12 meses após o início da construção. Segundo Torres, para construir os apartamentos o Estado investirá R$ 11,6 milhões, além de outros R$ 46,5 milhões que serão repassados pelo governo federal.

Além desse empreendimento, o secretário confirmou a construção de mais 900 unidades habitacionais na estrada do Mandi, no Jardim Adriane, cujo projeto está em processo de licitação e tem previsão para início das obras em junho deste ano. 
Durante a vistoria nas duas áreas onde serão erguidos os novos conjuntos habitacionais, o secretário estadual de Habitação afirmou que estão asseguradas a construção de 2 mil unidades habitacionais no município para este ano. "A demanda aqui é bem maior em comparação com outras cidades da região em relação à necessidade de investir em casas populares. Por isso, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) autorizou a Secretaria a ampliar o projeto. A nossa meta é que até o fim do governo Alckmin, tenhamos entre unidades viabilizadas e obras conveniadas em torno de 5 mil moradias em Itaquá", explicou Torres.

De acordo com o Mamoru, o maior entrave hoje para a construção de novas moradias é a falta de redes de esgoto no município. "Grande parte das áreas não tem infraestrutura, ou seja, não tem rede de esgoto, o que dificulta a execução. A Caixa Federal pede que a prefeitura ou a Sabesp se responsabilizem pelo esgoto. Estamos fazendo nossa parte e firmamos convênio com a Companhia de Saneamento e eles têm por obrigação melhorar os serviços", explicou o prefeito.

Fonte:Mogi News

Prejuízo Quase metade da água distribuída pelo Semae ou Sabesp não é paga.

Índice chega a 48%; vazamentos, "gatos" e hidrômetros antigos são alguns dos responsáveis por esta perda

Mesmo com serviços de análise da rede, vazamentos fazem parte da lista do desperdício de água
O índice de perda de água em Mogi das Cruzes é de 48%. Quase metade do que é produzido pelo Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) não rende nenhum retorno financeiro à autarquia. 
Entre as principais causas desta perda estão: vazamentos visíveis e internos, hidrômetros antigos, ligações clandestinas e furtos. Normalmente, o consumo de água em Mogi gira em torno de 900 litros por segundo. Durante o verão, pode chegar a 1,2 mil litros, por segundo. Deste total, 65% são produzidos pelo Semae e 35% comprados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

De acordo com o diretor superintendente do Semae, Marcus Melo, "no caso do sistema de abastecimento de água, o que ocorre é a perda não faturada, ou seja, ela é consumida, mas não registrada e paga". "Este tipo de perda é mais significativa do que os vazamentos nas ruas", afirmou.

Ele pontuou alguns dos casos que fazem com que a água que é produzida na cidade seja perdida. "Existem vários fatores, como a perda física que podemos enxergar na rua e aquelas não visíveis, que são identificadas por meio de geofonamento (análise da rede). As equipes ´varrem´ a cidade de madrugada para encontrar os pontos de vazamento", explicou.

O diretor não pontuou os locais que apresentam mais problemas com vazamento ou desperdício, mas informou que a grande movimentação de veículos contribui para esta situação. "A cidade conta com mil quilômetros de rede de água. O movimento de ônibus e carros ajuda no vazamento. Nosso grande desafio é ter agilidade na hora de identificar os vazamentos e consertá-los", ressaltou. Ele acrescentou que o Semae vai ampliar as equipes que fazem o trabalho de geofonamento.

Segundo Melo, a perda de água gera muitos transtornos para a cidade. "O maior prejuízo é para o próprio abastecimento", afirmou.

Outra questão que impacta nesta questão são os hidrômetros antigos. "A troca é necessária para que funcionem corretamente", justificou. 
"As ligações clandestinas também implicam na perda. Criamos um diálogo para que as pessoas se conscientizem e passem a pagar pelo que consomem", destacou o diretor.


Pressão de água
Melo disse que alguns vazamentos podem surgir pela grande pressão necessária para atender determinados bairros. "A grande preocupação é deixar estas pessoas abastecidas. Estamos finalizando a licitação para um projeto que atenderá o Santa Tereza, na região de Brás Cubas. Estamos trabalhando há três anos nesta questão", explicou.

Fonte:Mogi News