quarta-feira, 8 de junho de 2011

Câmara arquiva denúncia por decoro contra Netinho de Paula e Kami

Diego Zanchetta e Rodrigo Burgarelli, de O Estado de S. Paulo
Em menos de meia hora, a Câmara Municipal de São Paulo arquivou os três pedidos de abertura de investigação por quebra de decoro parlamentar contra três de seus 55 vereadores, nesta terça-feira, 7. Netinho de Paula (PCdoB), Antonio Goulart (PMDB) e Ushitaro Kamia (DEM) foram absolvidos com apoio da base governista do prefeito Gilberto Kassab (sem partido).
Na semana passada, a Corregedoria da Casa havia aprovado por unanimidade os relatórios que pediam a abertura de representação para investigar os vereadores. Os documentos acusavam os três de má gestão de dinheiro público e quebra de decoro e sugeriam penas que variavam da suspensão de 30 a 90 dias a até a cassação do mandato. Como o plenário recusou a abertura de processo, as investigações no âmbito do Legislativo estão encerradas. A Polícia Civil e o Ministério Público também acompanham os casos.
Netinho havia sido acusado de supostamente ter usado notas frias para justificar seus gastos de gabinete. O caso foi revelado pelo Estado em abril de 2010. O vereador diz não ter cometido irregularidades. A representação contra Goulart também envolvia a verba de custeio — ele contratou uma gráfica que tinha sua própria mulher como sócia para prestar serviços ao seu gabinete. Já Kamia foi alvo de denúncias de desvios de doações da Defesa Civil Municipal para uma ONG ligada ao seu mandato. Ambos negaram as denúncias e se declararam inocentes


Fonte:O Estado de S.Paulo

Gleisi: ''Vou cuidar dos projetos do governo''

Nova ministra diz estar ''comprometida com gestão'', mas fala em dialogar com oposição
08 de junho de 2011 | 0h 00
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Rosa Costa e Andrea Jubé Vianna / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Na primeira entrevista concedida depois de indicada para substituir o ex-ministro Antonio Palocci na chefia da Casa Civil, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) garantiu que a articulação política do governo não faz parte das atividades que assumirá quando tomar posse hoje.



Celso Junior/AE
Fardo. 'Não há maldição na Casa Civil', diz nova ministra
"Vou fazer o trabalho que a presidente Dilma está pedindo, que é um trabalho de gestão. Ela quer o funcionamento da Casa Civil na área de gestão, de acompanhamento dos projetos. A presidente disse que meu perfil se ajusta àquilo que ela pretende na Casa Civil. É uma ação de gestão, é com isso que eu estou comprometida", afirmou, lembrando que conhece Dilma desde quando ambas trabalharam na equipe de transição do primeiro governo do ex-presidente Lula.


Apesar de Palocci ser o terceiro ocupante da Casa Civil que deixa o cargo por não conseguir se defender de denúncias - após José Dirceu e Erenice Guerra -, a nova ministra negou a existência de uma "maldição" no cargo.


"Não há maldição na Casa Civil", rebateu. "Temos um projeto extraordinário de transformação deste país, que inclui mudanças na vida das pessoas, é com esse projeto que estou comprometida."


Nova postura. Gleisi adiantou que ao contrário do que ocorre hoje no Senado, adotará um comportamento diferente na Casa Civil, sem discriminar as propostas sugeridas por senadores da oposição. "Amanhã (hoje) vou conversar sobre a relação no Senado, falar dos meus posicionamentos, inclusive com os senadores da oposição, a quem respeito muito", afirmou ao ser questionada sobre a queixa da oposição quanto ao seu modo de "tratorar" os interesses do governo no Senado.


Por fim, a nova ministra lamentou a saída de Palocci, apesar de ser uma das integrantes da bancada que se posicionou quanto à necessidade de ele se explicar publicamente sobre o crescimento de seu patrimônio. "É um momento triste, depois do relatório da procuradoria que colocou de forma muito clara a situação. É uma pena perder o ministro Palocci nesse governo."


"Loura". Assessores próximos da nova ministra asseguram que sua escolha para o cargo pela presidente foi pessoal. Dilma tem afinidade com Gleisi, a quem chama pelo apelido de "Loura".


A nova ministra já foi diretora de finanças em Itaipu e a presidente considera que ela se saiu muito bem no cargo. Elogia também sua atuação, nos primeiros cinco meses de mandato no Senado, quando fez veemente defesa do governo.


Suplente. Com a saída de Gleisi do Senado para assumir a Casa Civil, sua vaga no Senado passará a ser ocupada pelo advogado Sérgio de Souza, primeiro suplente. Casado, 40 anos de idade e natural de Ivaiporã, interior do Paraná, ele é filiado ao PMDB e ligado ao ex-governador Orlando Pessuti, que, como vice-governador, assumiu o Estado durante o ano de 2010, quando o ex-governador Roberto Requião saiu para disputar o Senado.


Fonte:O Estado de S.Paulo

Chegada dos subúrbios até César vai exigir mobilização

A mobilização permanente da sociedade mogiana, em especial dos moradores de César de Souza, será decisiva para a conquista da extensão do trajeto dos atuais trens de subúrbio até a região central do Distrito, que vive um momento especial de crescimento, graças, especialmente, aos investimentos do setor imobiliário.


Só mesmo a pressão constante dos mogianos junto aos governantes de plantão pode levar a tão esperada conquista. Num País onde as rodovias prevalecem em relação às estradas de ferro, já são muitos os exemplos de frustradas tentativas de fazer com que os trens voltassem a operar na Região. Um exemplo disso pode ser colhido lá atrás, na década de 80, quando o vereador Norberto de Camargo Engellender tentou, sem sucesso, impedir que a antiga Rede Ferroviária Federal desativasse os trens de passageiros que foram sendo colocados para escanteio, pouco a pouco, sob as mais estapafúrdias alegações. Apesar de seu empenho junto com a Câmara da época, a Cidade perdeu um importante meio de transporte para o Vale do Paraíba, Rio de Janeiro e Sul de Minas. Chegava ao fim, de maneira melancólica, a era das ferroviárias iniciada por Barão de Mauá, séculos atrás, quando os minérios e o café justificavam o transporte por trens. Depois vieram tentativas isoladas de uso dos trilhos entre Mogi e o Vale do Paraíba para fins turísticos. Durante muito tempo, os moradores de Sabaúna acalentaram o sonho do trenzinho que circularia entre Mogi e a sede do Distrito aos domingos. Guararema depois entrou no circuito, num outro projeto que tinha o apoio do Colégio São Marcos, mas que também permaneceu no papel. A última promessa partiu do atual prefeito de Guararema, Márcio Alvino (PR), que prometeu colocar em operação um trem turístico entre Guararema e Luiz Carlos, na divisa com Mogi. Nada avançou, o que indica que somente a guarda permanentemente erguida da Cidade, em especial dos moradores de César de Souza poderá fazer com que o governador Geraldo Alckmin cumpra a sua recente promessa e estenda o percurso dos subúrbios até o Distrito. Quem sabe, isso poderá ser um sinal positivo de mais atenção para os trens de passageiros. Os mogianos saberão, certamente, agradecer por isso.


Fefeu



Um político nato, sem nunca ter disputado um só cargo eletivo. Porém, atuante o suficiente para contribuir na eleição de muitos. Fernando Gonçalves, o Fefeu, conheceu como poucos os bastidores da política mogiana porque, de uma ou outra forma, sempre fez parte deles. Vai fazer falta.







Boa notícia


Enfim, uma boa notícia sobre Mogi das Cruzes ganhou destaque, anteontem à noite, no Jornal Nacional. O novo sistema para identificar ações de violência contra crianças com ajuda da informatização, adotado pela administração municipal, recebeu um generoso tempo de exposição, o que confirma a importância do trabalho executado.







Falecimento


Será sepultado hoje às 9 horas, no Cemitério São Salvador, o aposentado João Figueiredo Rodrigues, aos 77 anos. Morador de César de Souza, ele é pai da jornalista Ana Figueiredo, coordenadora de Comunicação Social, da Prefeitura de Mogi. Era viúvo da costureira Cecília, deixa ainda os filhos João e Daniel e quatro netos.







Homenagem


Tramita pela Câmara o projeto do vereador Rubens Benedito Fernandes (DEM) concedendo ao paranaense de Astorga, Carlos Roberto Fonçatti, médico oftalmologista dos bons, o título de Cidadão Mogiano. Fonçatti veio estudar em Mogi em 1977, formou-se em 1983 pela UMC, iniciou carreira no Hospital Ipiranga e nunca mais saiu da Cidade.

Dilma tira Palocci e coloca Gleisi

Dilma tira Palocci e coloca Gleisi


BRASÍLIA
Vinte e três dias depois de provocar a maior crise política no governo de Dilma Rousseff, por causa das suspeitas de envolvimento em tráfico de influência e enriquecimento ilícito, Antonio Palocci pediu demissão da Casa Civil. Ele será substituído pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que tomará posse hoje, às 17 horas, no Palácio do Planalto.


Mesmo obtendo um "nada consta" na segunda-feira do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, sobre todas as acusações que lhe foram feitas pelos partidos de oposição, Palocci não resistiu ao processo de desintegração de seu capital político diante do cerco de aliados.


No final da tarde de ontem Palocci, o mais poderoso ministro do governo de Dilma Rousseff, entregou a carta de demissão. Disse que considerou "robusta" a manifestação do procurador-geral da República o que, segundo ele, confirmou a "retidão de suas atividades profissionais no período recente, bem como a inexistência de qualquer fundamento, ainda que mínimo, nas alegações apresentadas sobre sua conduta."


No final da curta nota, Palocci disse que preferiu solicitar o afastamento por considerar que "a continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições no governo." Ele não tem mandato de deputado federal. Ficará longe da cena política por algum tempo.


Foi uma nota protocolar, destas que costumam ser escritas quando um importante ministro sai. Mas Palocci ficou desprestigiado nos últimos dias. Logo depois do parecer do procurador-geral, que o inocentou, ele esperava uma afirmação de apoio por parte da presidente. Mas esta não veio. Palocci disse a parlamentares com os quais esteve durante o dia de ontem que não conseguiu desvendar a "esfinge" que é Dilma. Em nenhum momento ela deixou claro se queria que ele continuasse no cargo ou se saísse. Entendeu que era para sair.


Na segunda-feira à noite, logo depois do parecer do procurador, os líderes do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), e do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), reuniram-se com Palocci. Este disse a eles que estava disposto a ir ao Congresso dar explicações sobre o aumento de seu patrimônio em vinte vezes, em quatro anos, fortuna que teria vindo do trabalho de consultoria feito de 2007 a 2010 para cerca de 25 empresas, e que lhe teria rendido R$ 20 milhões.


Vaccarezza e Henrique Alves levaram a proposta de Palocci à Câmara e começaram a negociá-las em seus partidos e a sondar como a oposição reagiria. Quando a notícia da saída de Palocci chegou à Câmara, eles estavam negociando a ida do agora ex-ministro ao Congresso, para prestar esclarecimentos.


A presidente Dilma Rousseff também divulgou nota para anunciar a saída de Palocci. Disse que recebeu dele uma carta com o pedido de demissão, que a aceitou.


Ainda de acordo com a nota, a presidente destacou a "valiosa participação de Antonio Palocci em seu governo" e agradeceu "os inestimáveis serviços que prestou ao governo e ao País."


Entre os parlamentares do PT que defendiam Palocci e que anunciavam agora a disposição de formar um bloco em defesa do ex-ministro, ficava sempre uma pergunta: como explicar para a sociedade que alguém tenha acumulado em quatro anos uma fortuna de R$ 20 milhões e tenha comprado um apartamento avaliado em R$ 6,6 milhões?


Uma resposta foi dada pelo ministro Gilberto Carvalho. Não aos parlamentares do PT, mas aos jornalistas que estavam na porta do Palácio da Alvorada, fazendo plantão durante almoço da presidente com senadores do PTB: "A permanência dele (Palocci) vai depender da presidente". E Dilma preferiu mudar.


Fonte:O Diário de Mogi

Luta contra lixão pode ter reforço

Alexandre Barreira




O Movimento "Aterro, Não!" poderá ganhar dois aliados de peso na luta contra a intenção do Governo do Estado de São Paulo e da Construtora Queiroz Galvão de instalar um aterro sanitário no Distrito Industrial do Taboão, em Mogi das Cruzes: os Estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais.


Os deputados estadual Luiz Carlos Gondim (PPS) e federal Junji Abe (DEM) querem agendar uma audiência com os governos destes dois Estados para mostrar os efeitos que a instalação de um aterro sanitário em Mogi pode causar. "É preciso alertar estes Estados de que um lixão no Distrito do Taboão, em Mogi, coloca em risco o abastecimento de água de cidades cariocas e mineiras, sem citar o fato de todo o Vale do Paraíba estar inserido entre Mogi e estes locais", explicou o parlamentar, que utilizou a tribuna do plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo, na semana passada, para explicar aos demais colegas a luta de Mogi contra a instalação do aterro sanitário.


Gondim disse que o Distrito do Taboão é cortado pelo Rio Parateí, um afluente do Rio Paraíba do Sul, que abastece cidades do Rio de Janeiro e Minas Gerais e do próprio Vale do Paraíba. "Queremos mostrar os riscos que este tipo de empreendimento pode trazer", explicou Gondim, ressaltando que tentará encontros com os secretários estaduais do Meio Ambiente do Rio de Janeiro e de Minas Gerais para reforçar o clamor popular contra o lixão.


O parlamentar destacou que, além do Parateí, há outros dois pequenos rios no Taboão: Córrego Maria Rosa e o próprio Taboão, que também seriam afetados por um possível vazamento ou outro tipo de problema no aterro.


O deputado federal Junji Abe vai além e, como reforço, solicitará uma intervenção do Ministério do Meio Ambiente para barrar o aterro sanitário da Queiroz Galvão. E a contaminação das águas que abastecem dezenas de cidades, desde a região paulista do Vale do Paraíba até os Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, será o tema do pedido junto ao Governo Federal.
"A eventual contaminação do lençol freático, além de causar sérios danos ao meio ambiente, é ameaça flagrante à saúde pública".
Os parlamentares mogianos também vão insistir para conseguir uma audiência em conjunto com diversos órgãos federais ligados ao meio ambiente, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Água (ANA) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).


Junji também quer uma reunião com representantes do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e do Consórcio de Desenvolvimento Integrado do Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Litoral Norte (Codivap). "Este grupo reúne 44 municípios, inclusive Mogi das Cruzes, sendo a maioria deles potencialmente prejudicada com a instalação de um aterro sanitário no Distrito mogiano do Taboão", explicou o deputado.
O objetivo do parlamentar é fortalecer a movimentação em repulsa ao empreendimento e agregar mais aliados contra a iniciativa da Queiroz Galvão. "Vamos ampliar o leque de ações e intensificar trabalhos já desenvolvidos pela Prefeitura, pelos deputados estaduais e pelo Movimento ‘Aterro, Não!’, procurando o respaldo de órgãos federais para nossa luta", completou Junji.
Quando exerceu o cargo de prefeito de Mogi das Cruzes, Junji chegou a apresentar 22 impactos de ordem ambiental, econômica, de vizinhança e até de sistema viário para impedir o aterro. Por determinação do então governador Claudio Lembo (DEM), houve o arquivamento do projeto, ressuscitado em 2009 com modificações.


Fonte:O Diário de Mogi

Processo seletivo Candidatos disputam vagas de emprego no Extra

Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Mauricio Sumiya



Candidatos selecionados pelo Extra participarão de treinamento
A seletiva para os 20 cargos colocados à disposição pelo hipermercado Extra reuniu ontem 30 candidatos no primeiro horário do processo seletivo, que ocorreu às 8 horas. Na ocasião, as pessoas passaram por uma pré-entrevista para avaliar os currículos. Não foi divulgada a data para a convocação dos selecionados, mas isso deve ocorrer em breve segundo informações da Assessoria de Imprensa do Grupo Pão de Açúcar.


A busca por uma recolocação no mercado de trabalho fez com que dezenas de pessoas comparecessem na unidade do Extra no Mogilar para participar do processo seletivo da empresa. Esse foi o caso de Gabriela Bonfim, de 21 anos, que está desempregada há quatro meses. 
"Tenho experiência como operadora de caixa. Trabalhei durante oito meses na função e faz tempo que estou procurando uma vaga", contou.


Outras pessoas buscam as vagas para complementar a renda familiar. Danielle Alessandra Alves, 30, está sem emprego há um ano. "Vim procurar a vaga de operadora de caixa. Trabalhei 10 anos realizando esse serviço. Estou trabalhando como autônoma e busco essa oportunidade para complementar a renda. Tenho fé que irei conseguir", acrescentou.


Entre as vagas colocadas à disposição estavam a de operador de supermercados e auxiliares para os setores de padaria, açougue e peixaria. Existiam ainda oportunidades para padeiros, peixeiros e confeiteiros. Os selecionados vão participar de treinamento antes de integrar o quadro de funcionários da empresa.


Fonte:Mogi News

Mogi no JN

Reprodução de TV PMMC



O cruzamento de informações de atendimentos feitos pela Saúde de Mogi das Cruzes para identificar e punir agressões a crianças teve grande espaço no Jornal Nacional de anteontem. O uso da tecnologia a partir do Sistema Integrado de Saúde e a disposição de investigar casos suspeitos de violência contra a infância foram enfocados, tendo Mogi como pano de fundo.
Fotos: Mauricio Sumiya


Mogianos na Globo





O secretário municipal de Saúde, Paulo Villas Bôas de Carvalho, a diretora da Vigilância Epidemiológica, Tereza Nihei, e o médico-legista e coordenador do Cejam, Wilmes Roberto Gonçalves Teixeira, explicaram como funciona um mecanismo moderno e bem-sucedido implantado pela administração Marco Bertaiolli (DEM). 
Visibilidade
Os dados revelam o avanço na percepção pública de casos de violência. No ano passado como um todo, sem o cruzamento de informações, foram registrados 26 casos de agressões a crianças; de janeiro a maio deste ano, com o sistema funcionando, 51 ocorrências permitiram retirar crianças das casas de pais agressores para viverem, seguras, em abrigos da cidade.


Perda
O aposentado João Figueiredo Rodrigues, de 77 anos, pai da jornalista e coordenadora de Comunicação Social da Prefeitura de Mogi, Ana Figueiredo, faleceu ontem pela manhã, vítima de parada cardíaca. Ele estava internado desde segunda-feira no Hospital Ipiranga. Morador de César de Souza, ele deixou ainda outros dois filhos: João e Daniel. O sepultamento está previsto para ocorrer às 9 horas de hoje no Cemitério São Salvador.


Amilson Ribeiro


Ligação direta



Fernando Gonçalves Santos, o Fefeu, morto anteontem em acidente automobilístico numa das alças de acessos entre as rodovias Mogi-Dutra (SP-88) e Ayrton Senna (SP-70), era a ligação da política com a comunidade. Querido por todos e, por isso, bem relacionado, atravessou duas décadas intercedendo em favor de pessoas simples que, acanhadas, não conseguiam chegar diretamente em políticos de renome e viam em Fefeu alguém que intercedesse por elas.


Política na veia - I
Fefeu, conhecido como o "Rei do Roma", um dos times que disputavam o campeonato de futebol interno da Valmet (hoje Valtra) nos anos 80 e 90, trabalhou com o então vereador Tarcísio Damásio e com seu filho, o também parlamentar Marcos Damásio, fez assessoria para Chico Bezerra em candidaturas à Assembleia Legislativa e à Prefeitura, depois auxiliou o deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira e os ex-vereadores Austelino Ferreira Mattos e Pastor Roberto Valença.


Política na veia - II
O gosto pela política eleitoral, a montagem de partidos e a discussão de coligações foram deixadas de lado nos últimos anos, quando Fefeu passou a trabalhar em Alphaville, articulando negócios para uma empreiteira. Foi no caminho de volta, depois de ter perdido o acesso à Mogi-Dutra, que a fatalidade levou sua vida. Uma pena. Aos 49 anos, Fefeu já possuía muitas histórias para contar e somaria outras tantos nas próximas décadas. Fica aqui expresso o profundo pesar da coluna.


Guilherme Bertti/Mauricio Sumiya


O debate de 2000


Uma das histórias que podia ser contada por Fefeu era a do que antecedeu a um debate televisivo entre os candidatos a vice em 2000, nos últimos dias de segundo turno. De um lado, o vice de Junji Abe, o médico e então vereador Roberto Zanetta; de outro, o vice de Chico Bezerra, o hoje secretário de Desenvolvimento, Marcos Damásio.


Vai-não-vai
Fefeu, assessor de Damásio, foi surpreendido, na véspera do encontro televisivo, com a notícia de que Damásio havia tido uma indisposição e estava internado num hospital da cidade. Estranhou a novidade e correu para verificar se era mesmo verdade. Percebeu que a internação tinha até um certo fundamento, mas que não seria motivo para que Damásio desistisse do encontro, um ponto decisivo para um páreo duro.


Bola fora
Foi por isso que insistiu até o fim para que Damásio deixasse de lado seus extremos cuidados médicos e fosse enfrentar Zanetta. Damásio, que teria recebido um apelo de seu padrinho político, o então prefeito Waldemar Costa Filho, para que não comparecesse ao evento, não seguiu os conselhos de Fefeu, ficou entre a cruz e a caldeirinha e acabou não indo, deixando Zanetta utilizar todo o tempo disponível na televisão. Junji ganhou a eleição dias depois.
Guilherme Bertti


A nova Norival



Palmas para a Prefeitura que vem fazendo sua parte e reurbanizando a praça Norival Tavares, no Monte Líbano. Depois da campanha do Mogi News por maior segurança no local, a Polícia Militar e a Guarda Municipal patrulham constantemente a região e a Prefeitura também iluminou o espaço e dá nova cara ao local.
Imagem do dia
Jorge Moraes


Força do Divino



Império do Divino recebe constantemente a presença de fiéis
que fazem preces e agradecem a obtenção de graças
e-mails do leitor
Divino
Gostaria de parabenizar o Mogi News pela excelente cobertura que tem dado à Festa do Divino. Fico feliz por perceber, não só pelas reportagens, mas também por participar das alvoradas e outros atos da festa, que a religiosidade está cada vez mais aflorada, fazendo com que a festa atinja seu maior objetivo, que é a evangelização. Parabéns aos festeiros e capitães de mastro pela condução deste grande evento. De fato, percebe-se que a cada ano que se passa, a festa tem sido mais do povo, dos devotos, com festeiros atuantes na Igreja e engajados na ação pastoral, ao contrário de antigamente em que os que estavam à frente da festa ali se encontravam apenas por serem empresários, pessoas de renome ou da "alta sociedade". Prova disso é que não vi até agora, em nenhuma alvorada, alguns dos grandes empresários de Mogi, que outrora eram devotos "tão fervorosos". Perderam a fé ou a festa não serve mais aos seus interesses? Independente da resposta, a certeza que fica é que a festa está cada vez mais bela e nós somos felizes por fazermos parte deste acontecimento. 
Carlos T. dos Santos
carlosthyago@gmail.com


Contracapa
Não entendi o título "Fogo no Soares", publicado no espaço Contracapa de domingo. Os competentes advogados Dirceu do Valle e Paulo Passos, em companhia de Austelino, sem dúvida terão muita munição nas eleições 2012, como o Semae, as mortes de bebês na Santa Casa mogiana, as obras da Miguel Gema etc e etc, porém, o alvo está longe de ser o presidente da OAB Marco Soares, que sempre defende a cidadania acima de tudo.


Fonte:Mogi News

Sepultamento: Fefeu é enterrado no São Salvador

Dezenas de pessoas acompanharam ontem o funeral do assessor político que morreu em acidente de trânsito
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Jorge Moraes



Familiares, amigos e até pessoas ajudadas pelo assessor foram se despedir ontem de Fefeu
"O número de pessoas que vieram a este sepultamento, mostra o quão querido e importante este rapaz era", disse um senhor de 60 anos, ex-vizinho do assessor político Fernando Antonio Gonçalves Santos, o Fefeu, de 49 anos, que morreu no fim da tarde de segunda-feira em um acidente de trânsito. 
A vítima foi sepultada ontem no cemitério São Salvador, no Parque Monte Líbano, e recebeu como homenagem uma salva de palmas de amigos, parentes e até pessoas que já foram ajudadas pelo assessor. É o caso do pedreiro José Antonio dos Santos, 48, que fez questão de prestar suas últimas homenagens. "Uma vez eu estava desesperado, sem dinheiro para comprar comida e procurei o gabinete do (então) vereador Antonio Lino. Na época, o Fefeu era assessor dele e me deu um saco de arroz que, na verdade, ele iria levar para casa. Nunca me esqueço disso, ele era uma pessoa iluminada", disse. 
A esposa do deputado estadual Luiz Carlos Gondim (PPS), Jane Bernardes Hallage, também esteve presente. "Achei uma judiação tudo o que aconteceu porque o Fefeu é uma pessoa muito iluminada e que agora está indo embora. Lembro que aonde ele chegava as pessoas notavam porque ele sempre foi muito alegre. Ele trabalhou com o Gondim durante oito anos, mas muito antes disso e muito tempo depois continuávamos amigos. Vai fazer muita falta", disse. 
Fefeu já trabalhou como assessor político do vereador Francisco Bezerra de Melo Filho, o Chico Bezerra (PSB), e para o hoje secretário de Desenvolvimento Econômico e Social de Mogi, Marcos Damásio, além dos ex-vereadores Austelino Ferreira Mattos e pastor Roberto Valença. 
O secretário-adjunto de Saúde de Mogi, Marcelo Cusatis, era amigo de infância de Fefeu, com quem chegou a trabalhar por cerca de dez anos. "Agora fica a lembrança, Fefeu era um cara muito bem-humorado e nunca o vi de mal humor", destacou Cusatis. 
O assessor deixou a esposa, Andréia, e dois filhos. Muito abalada, a esposa não quis dar entrevista.


Fonte:Mogi News