quinta-feira, 29 de julho de 2010

Ministros do Meio Ambiente discutem formas de conter aquecimento global

Qua, 28 de Julho de 2010 14:57
As mudanças climáticas entre os países em desenvolvimento são o tema da 4ª Reunião de Ministros do Meio Ambiente dos Países do Basic (grupo formado pelo Brasil e pela África do Sul, Índia e China), que está sendo realizada no Solar da Imperatriz, no Jardim Botânico. A programação teve início sexta-feira (23) com um encontro de especialistas para discutir formas de conter o aquecimento global.
Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a reunião do Rio é um desdobramento do Basic realizado na Cidade do Cabo, na África do Sul, no início do ano.
Por sugestão da Índia, o principal tema da Basic é a equidade e a divisão do espaço de carbono. No encontro, estão sendo discutidos critérios para estabelecer quanto cada país poderá emitir de gases de efeito estufa. O Brasil reconhece que 2°C é o máximo que pode haver de aumento da temperatura média do planeta em relação ao período pré-industrial.
De acordo com o ministro interino das Relações Exteriores do Brasil, Antônio Patriota, o evento representa uma possibilidade "oxigenar as deliberações para a questão da equidade e será útil para futuras deliberações".
Nesta segunda-feira (26), às 11h30, serão apresentados os resultados da reunião. Além de Izabella Teixeira e Antônio Patriota, participam do encontro os ministros Buyelwa Sonjica, da África do Sul, Jairam Ranesh, da Índia, e Zhen Hua, da China.

Douglas Correa

Dilma diz que políticas públicas tem que ter foco nas mulheres


dilma

"A mulher tem um papel fundamental na família. Acho que sempre a mulher foi uma espécie de cimento na família, um fator de coesão. Mesmo quando a família tradicional se desconstituiu, a mulher continuou segurando a guarda dos filhos, segurando a manutenção daquela casa e provendo o alimento para os filhos. Então eu acho que os problemas que afetam o Brasil afetam diretamente as mulheres".
De acordo com Dilma Rousseff, parte do sucesso das políticas de inclusão social e distribuição de renda do governo de Luiz Inácio Lula da Silva se deu porque os programas beneficiavam diretamente as mulheres. "Nós viemos reconhecer isso no Programa Bolsa Família. O cartão [para o saque do dinheiro] não é dado para a homem, é dado para a mulher. A gente sabe que a mulher pega o cartão e vai lá providenciar comida para o filho. A titulação do programa Minha Casa, Minha Vida está no nome da mulher. Com isso, eu estou querendo dizer que todas as políticas do governo que impliquem na melhoria de vida e de renda da população brasileira interessa a cada uma das mulheres", explicou.
Outro ponto que deve ser priorizado, de acordo com a candidata, é a aplicação da Lei Maria da Penha, que criminaliza a violência contra a mulher. "Além disso, têm questões específicas das mulheres. Uma delas diz respeito à questão da violência. A Lei Maria da Penha, que temos que tornar lei efetiva, é a que impede que crimes hediondos contra as mulheres sejam praticados. A Lei Maria da Penha acaba com a impunidade. Ela obriga e institui a punição para aquele que praticar violência contra a mulher. Ela torna crime. Não é uma questão administrativa, não é uma questão civil", disse.
Luciana Lima e Carolina Pimentel
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom
Agência Brasil