sábado, 23 de março de 2013

lixo Empresa vem a Mogi para dar informações sobre usina


lixo
Empresa vem a Mogi para dar informações sobre usina
Noêmia Alves
Da Reportagem Local
Representantes da Energia Ambiental S/A devem vir a Mogi na próxima segunda-feira, dia 25, para detalhar o projeto de implantação do Parque de Reciclagem Energética Alto Tietê. O grupo empresarial, com sede no Rio de Janeiro, foi convidado a participar da audiência pública preparada pelo movimento "Lixão, Não!" na Câmara Municipal, com o objetivo de discutir novas técnicas de destinação final dos resíduos sólidos.

A iniciativa é do presidente da Associação de Proteção Ambiental Guerrilheiros do Itapeti, Mário Berti, que após uma sequência de matérias do Mogi News, decidiu buscar informações sobre o plano de trabalho da Energia Ambiental para o terreno de 400 mil metros quadrados que fica na Estrada do Taboão-Parateí. A proposta para implantação do empreendimento foi apresentada em agosto passado na Secretaria de Estado de Meio Ambiente. O próximo passo é a elaboração de Estudos de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) pela empresa que, em seguida, deve solicitar licença prévia de instalação à Cetesb, além de certidão de diretriz junto à Prefeitura. 
A realização da audiência, segundo Berti, é primordial para o posicionamento do movimento sobre o empreendimento, e decisivo para o desenvolvimento de políticas públicas que garantam o futuro do lixo na cidade e em toda região.

"Precisamos conhecer esse projeto, saber o que a empresa de fato quer fazer no local, qual a tecnologia que vai utilizar, como será a logística, capacidade de recebimento de lixo e geração de energia e também, sobre a geração de empregos. Dizer algo, agora, principalmente se posicionar contrário ao empreendimento, seria totalmente prematuro", comentou Mário Berti. "Isso não tem nada a ver com o lixão da Queiroz Galvão. Aterro é algo ultrapassado e uma usina que incinera lixo é uma tecnologia que precisamos conhecer", afirma.

O ex-secretário geral da Associação dos Municípios do Alto Tietê (AMAT), Pedro Campos Fernandes, também estará na audiência pública. "Vou demonstrar técnicas de destinação de lixo que estão sendo desenvolvidas em várias partes do mundo e que estão planejadas pela Energia Ambiental para ocorrer aqui em Mogi, no Alto Tietê", comentou ele. Fernandes trabalhou como consultor para a Energia Ambiental entre 2009 e 2011.


Frente Parlamentar 
O deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira (PPS) também está interessado em obter informações sobre a Energia Ambiental e o projeto que ela tem para Mogi. Por meio da Assessoria de Imprensa, Gondim informou que já solicitou da Secretaria de Estado do Meio Ambiente vistas ao plano de trabalho e busca contato com os responsáveis pela Energia Ambiental S/A. 

Em estudo 
Por meio de nota encaminhada pela Assessoria de Imprensa, a Cetesb confirmou apresentação do Plano de Trabalho de instalação de usina pela Energia Ambiental S/A. Entretanto, segundo o órgão, ainda não foi iniciado processo de estudo e avaliação de impacto ambiental. O órgão forneceu um endereço para contato com a empresa - Rua Surubim, 577 - 9º andar - Brooklin Novo - São Paulo/SP; porém, a reportagem não conseguiu localizar nenhum responsável pela Energia Ambiental S/A. 

Contra
Em nota encaminhada pela Coordenadoria de Comunicação Social, a Prefeitura afirmou que "a cidade vem buscando soluções ambientalmente corretas para a destinação dos resíduos sólidos e, ao mesmo tempo, é contrária à instalação de empreendimentos, no Taboão, que sejam utilizados para o processamento de lixo. Isso ocorre porque o Taboão é o principal vetor de crescimento industrial e econômico da cidade, com capacidade de gerar empregos e riquezas e, justamente por isso, não deve ser utilizado para abrigar iniciativas que possam contrariar sua vocação natural".

Fonte:Mogi News

Segurança Prefeitura fiscaliza 57 estabelecimentos


Segurança
Prefeitura fiscaliza 57 estabelecimentos
Intensificação das vistorias, iniciadas no começo deste ano, continua e responsável por local irregular será punido
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Sales: "Nós estamos reforçando ações aos fins de semana"
A Secretaria Municipal de Segurança fiscalizou até o momento 57 estabelecimentos comerciais em Mogi das Cruzes. Deste total, 27 casas noturnas e bares foram paralisados no período e seis voltaram a funcionar. Os fiscais notificaram também dez estabelecimentos deste tipo, mas todos se regularizaram. Na operação iniciada no começo do ano, cinco salões de festas e o mesmo número de supermercados foram visitados. Entre os salões de festa, quatro foram fechados.

O secretário-adjunto de Segurança, Paulo Roberto Madureira Sales, afirmou que muitos comerciantes estão buscando no setor de fiscalização orientações para se adequar às normas de segurança vigentes. "Estamos notando que os comerciantes estão mais pró-ativos. Eles estão nos procurando para saber se estão irregulares e passamos informações. Os que estão sendo notificados têm um prazo para fazer a regularização".

Ele explicou que a fiscalização nos bares e casas noturnas, além dos demais locais que concentram uma grande quantidade de pessoas, está sendo feita rotineiramente. "A fiscalização está obedecendo a uma rotina dentro de um cronograma da Prefeitura e sendo intensificada principalmente aos fins de semana, de quinta-feira a sábado. Temos observado que os empresários têm procurado se regularizar", afirmou o secretário.

Sales afirmou que a fiscalização que está sendo deflagrada na cidade após o incêndio em Santa Maria, no Sul do País, está trazendo resultados positivos. "Quando o empresário regulariza seu comércio, ele fica mais tranquilo. Antes, alguns detalhes de segurança passavam despercebidos para os comerciantes por causa do desconhecimento do próprio empresário".

A informatização dos pedidos de auto de vistoria do Corpo de Bombeiros de Mogi foi descrita pelo secretário como um avanço para a cidade. "Isso vai ajudar no acesso dos empresários, que ficará mais dinâmico e ágil. Pela internet, não tem a necessidade de eles se deslocarem até o Grupamento do Corpo de Bombeiros para obterem informações, no próprio site eles veem como podem proceder", ressaltou.

Fonte:Mogi News

Atraso no repasse Hemodiálise é prejudicada em Mogi


Atraso no repasse
Hemodiálise é prejudicada em Mogi
O Ministério da Saúde pagou os valores do tratamento nefrológico referentes a janeiro com dois meses de atraso
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

Hemodiálise: cada paciente faz em média 13 sessões por mês
O Ministério da Saúde, por meio do Fundo Nacional de Saúde, está atrasando o repasse do recurso destinado a hemodiálise de pacientes renais, prejudicando o atendimento na cidade. O Instituto de Nefrologia, unidade que faz atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em Mogi e região, só recebeu o valor equivalente ao atendimento feito em janeiro na última quarta-feira, dia 20, com quase dois meses de atraso. Além disso, o valor de tabela pago pelo serviço está desatualizado. O SUS repassa R$ 170 por sessão de hemodiálise, enquanto o serviço custa para a unidade R$ 250. Com os atrasos e a defasagem no valor, o instituto credenciado é obrigado a fazer empréstimos para manter o atendimento funcionando. 
Pelo contrato, o Ministério da Saúde deve repassar a verba em até cinco dias úteis após o mês em que o serviço foi prestado. "Mas não é o que tem acontecido nos últimos meses. Os atrasos são constantes, principalmente aos finais de ano. Para se ter uma idéia, só recebemos o valor do serviço prestado em janeiro na última quarta-feira, e mesmo assim não em sua totalidade", explicou o médico e coordenador do instituto, Rui Alberto Gomes.

O setor de gestão financeira da unidade faz empréstimos bancários para manter o serviço funcionando. Em Mogi e Suzano são 313 pacientes e 90% dos casos são encaminhados pelo SUS. Cada paciente faz, em média, 13 sessões de hemodiálise por mês, e cada consulta custa R$ 250. O SUS só repassa R$ 170 pelo serviço. "Mesmo que o ministério pagasse em dia, nós teríamos dificuldade de manter o serviço", disse. Ao todo, são 150 funcionários entre as unidades de Mogi e Suzano. Para o próximo ano, o ministério prometeu um aumento de 5% no repasse, o mesmo que R$ 8 a mais por sessão. Há ainda 60 pacientes que fazem as sessões de hemodiálise em casa e recebem todo o equipamento necessário, gratuitamente.

Mesmo com as dificuldades financeiras, o Instituto de Nefrologia é um dos únicos do País que possui o certificado de Acreditação com Excelência - Nível 3, o mais alto concedido pela Organização Nacional de Acreditação. "A única fonte geradora de renda que temos é a realização de sessões de hemodiálise que pagam todo o restante dos serviços prestados, como assistência psicológica, nutricional e social aos pacientes e familiares. Além disso, temos ainda uma média de 1.300 pacientes cadastrados que passam em consulta gratuita com nefrologista e ainda não estão em tratamento. Essas consultas não são pagas pelo SUS", afirmou o coordenador.

Os problemas com o repasse não são exclusividade da região. Em todo o País, as 600 clínicas credenciadas de hemodiálise registraram atraso de 48 dias no pagamento. No último dia 14 de março, Dia Mundial do Rim, as clínicas hastearam bandeiras pretas em sinal de protesto.

Fonte:Mogi News