terça-feira, 27 de novembro de 2012

Eleições OAB Candidatos intensificam campanhas


Eleições OAB
Candidatos intensificam campanhas
Escolha do advogado que ficará à frente da entidade de classe a partir do ano que vem será na próxima quinta
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Diala defende integração
A poucos dias das eleições para a Presidência da 17ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mogi das Cruzes, os três candidatos fazem campanhas mais fortes para conquistar o eleitorado. 
Visitas a escritórios de advocacia, reuniões e distribuições de panfletos são algumas das iniciativas realizadas. A eleição, que vai escolher o advogado que ficará à frente da entidade a partir do ano que vem, será no próximo dia 29, a partir das 9 horas. A expectativa é de que pelo menos 1,5 mil advogados participem da escolha.

São três chapas que compõem o pleito. Somente os advogados que estão em dia com a mensalidade da entidade podem escolher seu candidato. Na eleição anterior da OAB, cerca de 1,2 mil profissionais participaram. 
O advogado Ademir Falque é candidato a vice-presidente pela chapa 1: "OAB forte: ética e modernidade". Ele contou que estes últimos dias estão sendo dedicados à campanha mais incisiva. 
"Estamos visitando os escritórios, conversando com os advogados no dia a dia e distribuindo propagandas", disse. A candidata a presidente da chapa 1 é Maria de Lourdes Colacique Silva Leme.

Uma das propostas da chapa é fiscalizar e acompanhar a construção do novo Fórum de Brás Cubas, bem como a Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo (Caasp). "Queremos que a construção da Caasp seja rápida", afirmou Falque. 
Eles pretendem trazer ainda um curso de pós-graduação para os advogados, bem como a ampliação do auditório e a criação do núcleo de prerrogativas que garantiria os direitos dos advogados de exercerem sua função sem impedimento. A chapa 2, "Trabalho e união", tem à frente o advogado Marcelo Eduardo Inocêncio. "Nesta reta final, estamos panfletando, visitando os escritórios e ligando para os advogados", informou. Ele explicou que uma das propostas do grupo é criar comissões e uma agenda anual. 
"O nosso objetivo é recepcionar os jovens advogados e criar uma sala com equipamentos com funcionários capacitados para auxiliar os profissionais no novo sistema do processo digital. Lutamos ainda em defesa das prerrogativas dos advogados", acrescentou. 
Inocêncio disse que o retorno de eventos culturais e esportivos será outra prioridade. "Queremos também melhorar a estrutura da casa do advogado, em especial a de Guararema e Biritiba Mirim", afirmou.

Já a chapa 3, "OAB 100%, por você advogada, advogado", é encabeçada pela advogada Diala Bezerra de Oliveira. Ela prega a união entre os advogados. "Queremos colocar à disposição vans para os advogados de Guararema e formar um conselho de ex-presidentes. Nosso objetivo é integrar todos os advogados", disse Diala.

Fonte:Mogi News

Ocupação do solo Novas leis municipais podem barrar aterro


Ocupação do solo
Novas leis municipais podem barrar aterro
A lei de uso e ocupação do solo terá enfoque maior na obrigatoriedade de realização de audiências públicas, e nos estudos de danos ambientais
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Falque: mogianos são contra o empreendimento
A nova Lei de Ordenamento de Uso e Ocupação do Solo (Lous) de Mogi das Cruzes - discutida em audiências públicas no primeiro semestre deste ano e que está em elaboração na Prefeitura -, terá um pacote de outras regulamentações específicas, como por exemplo, o estudo de impacto de vizinhança. Segundo integrantes do Conselho Municipal da Cidade (Concidade), a nova lei pode impedir a implantação de um aterro sanitário no distrito do Taboão, conforme pretende, já há 10 anos, a empreiteira Queiroz Galvão.

A nova lei municipal, segundo os conselheiros, terá enfoque maior na obrigatoriedade de realização de audiências públicas, assim como estudos de danos ambientais e impacto na vizinhança.

"A lei em si não muda para o Taboão, que continuará sendo um distrito de característica industrial. Contudo, a instalação de qualquer outro empreendimento dependerá de análise de impacto ambiental (o EIA-RIMA) como de vizinhança, o que inclui as audiências públicas, que serão fatores preponderantes", explica a vice-presidente do Concidade, Ana Sandim. "Recentemente fizemos estudos naquela região e foi constatado um considerável impacto quanto a este tipo de empreendimento nos lençóis freáticos daquela região, como o rio Parateí, por exemplo".

O secretário-geral da 17ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mogi, Ademir Falque, que faz parte do grupo de trabalho na análise das propostas populares para a redação do anteprojeto da Lous, acredita que depois que a nova lei entrar em vigor, o assunto estará sacramentado, em favor dos mogianos, que são contra o empreendimento. "Será uma lei que dará base constitucional a uma disputa que se arrasta há anos, inclusive na Justiça", afirma Falque.

"Vale lembrar que a nova Lei de Uso do Solo está mais focada na sustentabilidade e não estabelece apenas a possibilidade de ter ou não o aterro em um lugar ou outro, mas também prevê ações e discussões públicas quanto à destinação do lixo, os tipos de serviço e a ampliação da coleta seletiva", acrescenta Ana.

Além do impacto de vizinhança, serão elaboradas as seguintes regulamentações: Transferência de Direito de Construir (TDC) e da Outorga Onerosa do Direito de Construir e de Alteração de Uso (OODC-AU), IPTU Progressivo no Tempo e no Parcelamento, Edificação e Utilização Compulsórios (PEUC) e Pólo Gerador de Tráfego (PGT).


Lixo
Atualmente, as cerca de 300 toneladas de lixo produzidas diariamente por moradores de Mogi são levadas ao município de Caieiras, na região Metropolitana, a cerca de cem quilômetros de distância do Alto Tietê. Isso porque os aterros do Anaconda, em Santa Isabel, e Pajoan, em Itaquaquecetuba, estão interditados por determinação da Cetesb.

Fonte:Mogi News

Alerta Só três hospitais atendem casos de picada de cobra


Alerta
Só três hospitais atendem casos de picada de cobra
Daniel Carvalho

Em Mogi, a única unidade que atende esses casos é o Luzia
Nos dez primeiros meses deste ano, 29 casos de picadas de cobras foram registrados na região. Em 2011, esse número chegou a 80. O Alto Tietê conta com três unidades de saúde para esse tipo de atendimento. Em Mogi das Cruzes, o Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo é o local de referência para as pessoas picadas pelos animais peçonhentos. A Santa Casa de Misericórdia de Salesópolis e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santa Isabel também atendem esse tipo de caso.

A doméstica Selma Pereira dos Santos, de 48 anos, foi picada por uma cobra no dia 9 deste mês e foi atendida no Luzia de Pinho Melo. Ela contou que procurou primeiramente a Santa Casa de Mogi, mas foi informada de que a unidade não possuía o remédio para o veneno. "A cobra me picou na hora em que fui recolher o lixo. Quando puxei um dos sacos, o filhote de jararaca já caiu sobre o meu pé. Conseguimos capturar e colocamos em um vidro para levar para o hospital".

Ela ficou durante quatro dias no hospital e disse que ainda sente dores no local da picada. "É muito difícil dormir. O local da picada ainda está inchado". Selma contou que o surgimento de cobras é comum no Jardim Camila, onde ela mora. "Aqui tem muito mato e por causa das queimadas elas começam a sair", afirmou.

Para evitar as picadas de cobra, é preciso seguir algumas orientações, principalmente para as pessoas que viajam ou fazem passeio na mata. É importante estar com calçado adequado, como botas, e evitar os períodos de amanhecer e entardecer, período em que os animais procuram alimento. Não recolher galhos do chão ou subir em árvores é importante, pois é nesses locais que os répteis procuram abrigos. 
Alguns cuidados devem ser tomados pelas pessoas que são vítimas de picadas. É recomendável a limpeza com água e sabão e procurar imediatamente o serviço de saúde mais próximo. A Secretaria de Estado da Saúde recomendou que não se corte ou chupe o ferimento na tentativa de sugar o veneno. Amarrar o ferimento também não é orientado, já que essa ação pode produzir necrose e não evita a absorção do veneno. 
Em caso de acidentes com animais peçonhentos, é possível buscar ajuda por meio do Instituto Butantan. O órgão dá orientações em situação de emergência e indica o local mais próximo para o socorro. O serviço funciona 24 horas por dia pelo telefone (11) 3726-7962. (L.N.)

Fonte:Mogi News