terça-feira, 10 de abril de 2012

Junji: “Mogi pode dar exemplo ao Brasil” Coleta Seletiva



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Cidade faz parceria com Toyama, no Japão, com objetivo de desenvolver projeto de incentivo à  reciclagem do lixo, medida essencial para viabilizar usina verde no lugar de aterros sanitários
Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, será contemplada com a mais moderna tecnologia mundial em reciclagem de lixo para incentivar a população a aderir à coleta seletiva, separando os detritos orgânicos dos materiais recicláveis. A medida será “essencial” para viabilizar a operação de uma usina verde na Cidade, projeto em estudo pelo governo do Estado, que eliminará a necessidade dos “arcaicos aterros sanitários”, como avaliou o deputado federal Junji Abe (PSD-SP).
“Mogi pode dar exemplo ao Brasil na gestão sustentável dos resíduos sólidos”, rotulou Junji nesta segunda-feira (09/04/2012), durante a assinatura do  protocolo de intenções entre o Município, a Jica – Agência de Cooperação Internacional do Japão e a cidade-irmã japonesa de Toyama – modelo mundial no setor – para o desenvolvimento do Projeto de Promoção da Reciclagem do Lixo em Mogi das Cruzes. O convênio prevê financiamento de R$ 600 mil, concedido a fundo perdido pela Jica.
O prefeito Marco Bertaiolli (PSD) assinalou que o acordo representa a evolução de um processo iniciado pelo próprio Junji quando governou Mogi das Cruzes, de 2001 a 2008. Ele pontuou que, ao longo de seus dois mandatos na Prefeitura, o atual deputado federal retomou o intercâmbio e o fortalecimento da relação bilateral entre o Município e o Japão, principalmente com suas cidades-irmãs de Toyama e Seki, além de Hamamatsu que terá fraternidade oficializada em convênio.
A implantação da coleta seletiva de lixo na Cidade também foi iniciativa do ex-prefeito, como lembrou Bertaiolli. A parceria com Toyama visa aperfeiçoar o trabalho elevando a quantidade de material reciclado. Atualmente, 70% da área urbana do Município são atendidos pelo recolhimento diferenciado de resíduos, mas apenas 1,6% do lixo produzido acabam reciclados. Em países como o Japão, o índice de reciclagem atinge 30%. “Queremos aprender com os japoneses e avançar neste sentido”, afirmou a secretária municipal do Verde e Meio Ambiente, Maria Inês Soares Costa Neves.
O convênio tem duração prevista até setembro de 2014. Incluirá a capacitação, no Japão, para técnicos mogianos; a definição de metodologias para separação de resíduos domésticos; a elaboração de planejamento de Educação Ambiental, a orientação técnica aos catadores e o estímulo à formação de entidades cadastradas e administrativamente estáveis.
De acordo com Junji, a adesão popular à separação dos resíduos domésticos, associada à competência da coleta seletiva, ao fortalecimento da Educação Ambiental e ao incentivo à formação de organizações “bem azeitadas” de catadores são os pilares para o funcionamento de uma usina verde eficiente. Ele citou a feliz coincidência entre os projetos. De um lado, o convênio para o desenvolvimento da reciclagem. De outro, o planejamento do Estado para instalar em Mogi uma unidade de incineração e transformação em energia do lixo gerado na Cidade e nos municípios vizinhos de Biritiba Mirim, Salesópolis, Guararema e Arujá.
A filosofia de gestão dos resíduos sólidos domiciliares no Japão está calcada no processo denominado 3 R’s – redução, reutilização e reciclagem, como definiu o representante chefe da Jica, Satoshi Murosawa, ao discursar em português. Segundo o responsável pelas Relações Internacionais da Prefeitura de Mogi das Cruzes, André Hiratsuka, o objetivo é absorver todos os conhecimentos para estimular a população a participar.
Junji ressaltou a importância de  fomentar a “cultura do desperdício zero e aproveitamento máximo”. Lembrando que há muito o lixo deixou de ser algo depreciativo, o deputado afirmou que o Brasil tarda em adotar tecnologias limpas na gestão dos resíduos sólidos. “Além de acabar com o problema de falta de espaço para deposição dos rejeitos, elas permitem gerar energia e outros produtos, com a transformação dos detritos. Precisamos acabar com a prática obsoleta de enterrar lixo, em benefício da saúde pública e do meio ambiente”, apregoou.
Quanto à participação da Jica no processo, o deputado enfatizou a importância do fortalecimento dos laços de amizade e cooperação entre Brasil e Japão. Por meio da Agência, disse Junji, o País teve investimentos sem precedentes para iniciativas elogiadas mundialmente como a despoluição do Tietê e da Baía da Guanabara, assim como o impulso à produção siderúrgica na Usiminas que contribuiu com o avanço tecnológico da Siderbras, elevando a qualidade do ferro, aço e derivados, insumos para a indústria nacional.
No setor agrícola, o governo japonês possibilitou, por intermédio da Jica, o desenvolvimento do cerrado brasileiro, que revolucionou a produção nacional, alicerçando o agronegócio brasileiro responsável pelo superávit da balança comercial e reconhecimento internacional do Brasil como o celeiro do mundo. Outro exemplo está em São Joaquim (SC) onde a agência japonesa viabilizou tecnologias para autossuficiência na produção de maçãs. 
Como a cooperação é uma via de mão dupla, observou Junji, o Japão prescinde do Brasil como fornecedor de minérios e de produtos agrícolas como soja, café, algodão, suco de laranja, carne bovina e aves. “Logo, também importará etanol brasileiro para substituir as perigosas usinas nucleares”, completou Junji, bastante cumprimentado na solenidade realizada nas dependências da Prefeitura.
Também participaram do evento, que reuniu mais de uma centena de lideranças da sociedade civil, a coordenadora de projetos da Jica, Kelly Nishikawa, o vice-prefeito José Antonio Cuco Pereira (PSDB), os secretários municipais Nilmar de Cassia Ferreira, de Serviços Urbanos, e Oswaldo Nagao, de Agricultura; e o vereador Pedro Komura (PSDB), representando a Câmara, entre outras autoridades.

Fonte: Mel Tominaga
Jornalista – MTb 21.286
Assessora de Comunicação

Pronunciamento: Junji faz manifesto contra aterros



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Em discurso na tribuna, deputado diz que Plano Nacional de Resíduos Sólidos traz retrocesso ao estipular prática de enterrar lixo em vez de adotar tecnologias limpas
Se o Plano Nacional de Resíduos Sólidos traz avanços como a obrigatoriedade do fim dos lixões clandestinos em todas as cidades brasileiras, a partir de 2014, também cultiva um retrocesso ao estipular a prática de enterrar lixo como destino final dos detritos, em vez de adotar o uso de tecnologias limpas. Esta é a opinião do deputado federal Junji Abe (PSD-SP) que usou a tribuna da Câmara nesta terça-feira (10/04/2012) para fazer um manifesto contra a utilização de aterros sanitários no País.
“Enterrar lixo é uma prática primitiva que tem de ser substituída por modelos de tecnologia limpa, como incineração e aproveitamento de resíduos para biomassa. Instalar outros locais para enterrar detritos é um retrocesso sem tamanho dentro dos propósitos de proteção à saúde pública e preservação ambiental”, protestou Junji, crítico voraz do uso de aterros sanitários defendidos pelo governo federal para a disposição final dos resíduos sólidos.
Ao falar sobre a existência de tecnologias limpas para a gestão sustentável dos resíduos sólidos, Junji observou que outras nações da Europa e do Japão, há tempos, aboliram a prática de enterrar lixo. “Utilizam o que chamamos de usinas verdes. Após a coleta seletiva e reciclagem, essas instalações incineram os rejeitos. Além de gerar energia elétrica, o processo permite que parte daquilo que é incinerado sirva para fazer uma compostagem com artefato de cimento e, inclusive, com material asfáltico”, descreveu.
Como exemplo de gestão sustentável de resíduos sólidos, Junji citou uma iniciativa em curso na sua cidade natal de Mogi das Cruzes. Trata-se de um convênio firmado com a Jica – Agência de Cooperação Internacional do Japão e a cidade japonesa de Toyama para possibilitar o desenvolvimento do Projeto de Promoção da Reciclagem do Lixo no Município.
Ao mesmo tempo, relatou Junji, o governo do Estado estuda a viabilidade de instalar em Mogi uma usina verde para tratar os resíduos sólidos da Cidade e de quatro outros municípios vizinhos – Biritiba Mirim, Salesópolis, Guararema e Arujá. “Precisamos partir para o aproveitamento máximo daquilo que jogamos fora todos os dias”, conclamou. E completou: “Com o importante avanço registrado na Região do Alto do Tietê, mais especificamente em minha Mogi das Cruzes, estamos mostrando para o Brasil inteiro o que deve ser feito com o resíduo sólido domiciliar”.
Leia mais sobre o Projeto de Promoção da Reciclagem do Lixo em Mogi das Cruzes.


Fonte:Mel Tominaga
Jornalista – MTb 21.286
Assessora de Comunicação

No Comando


Amilson Ribeiro



O comandante do 17º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Mogi é o tenente coronel Wilson de Oliveira Leite, e o subcomandante, o major Jean Carlos de Araújo Leite. Com a criação do 17º GB, formalizada com o decreto do governador Geraldo Alckmin (PSDB) no fim de março, os municípios de Arujá e Santa Isabel passam a ser atendidos pelo 5º Grupamento de Bombeiros de Guarulhos.


Fonte:Mogi News

Ponto Eletrônico



O vereador Expedito Ubiratan Tobias (PR) defendeu a instalação de um ponto eletrônico na Câmara de Mogi para evitar acusações, como a que foi feita na semana passada contra o vereador Pedro Komura (PSDB), de que no gabinete dele tem um funcionário "fantasma", no caso, o presidente do Bunkyo, Kioji Nakayama. Segundo a denúncia, Nakayama recebe para trabalhar, mas não comparece ao Legislativo. Aliás, ontem, o funcionário "fantasma" de Komura "apareceu" durante a cerimônia do convênio entre o município e a Agência de Cooperação Internacional do Japão no gabinete da Prefeitura.
Entrada e saída
O ponto eletrônico serviria para controlar o horário de entrada e de saída e a hora do almoço dos comissionados do Legislativo. A Câmara recebeu na semana passada a representação protocolada pelo advogado Delmiro Goveia com a denúncia contra Komura, mas ainda vai analisar a legalidade do pedido.

Fonte:Mogi News