domingo, 19 de fevereiro de 2012

O "Caboclinho Paulista" poderá virar selo da EBCT


O pássaro conhecido por "Caboclinho Paulista" (Sporophila bouvreuil), redescoberto recentemente na região da várzea do Rio Tietê em Mogi das Cruzes poderá ser contemplado com a emissão  de selos com a sua imagem na Programação Filatélica 2012, comemorativa da Conferência Mundial Rio + 20, com previsão de  um bloco com dois selos, dois selos, cartões postais e um edital. A sugestão foi encaminhada à chefe  do Departamento de Filatelia e Produtos da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Maria de Lourdes Torres de Almeida Fonseca,  pelo presidente da Associação Brasileira de Carimbologia, João Roberto Baylongue, o mesmo que conseguiu fazer com que os 450 anos de fundação de Mogi das Cruzes também fossem brindados com a emissão de um selo por parte da estatal. Justificando sua proposta, Baylongue lembra que "tal espécie de ave não era vista desde 1900 e apenas era conhecida por exemplares existentes em museus". A ave acabou sendo fotografada pelo publicitário Antonio Wuo, um apaixonado pelos pássaros da região, já retratados por ele em livro que mostra os principais exemplares da região da Serra do Itapeti, onde ele reside. Wuo, inclusive, já cedeu os direitos autorais da imagem do "Caboclinho" para a emissão de selos e ações vinculadas à proteção ambiental. Junto com as informações iniciais, Baylongue também anexou vários materiais, como cópia de reportagens sobre a ave publicadas pelo jornal O Diário e outros veículos jornalísticos e científicos que noticiaram ou comentaram a redescoberta. Entre elas, a publicada no site "O Eco", especializado em assuntos ecológicos, classifica o achado como "tesouro urbano". Há também correspondência assinada por Érika Machado, da Sociedade de Aves da Universidade de São Paulo. Pelo prestígio de Baylongue junto à EBCT, é quase certo que a proposta será aceita, recompensando e reconhecendo definitivamente a redescoberta feita por mogianos interessados pela preservação das aves do Alto Tietê.


Fonte:O Diário de Mogi


Banco do Povo atenderá na ACMC



FACILIDADE Empreendedor poderá ser atendido na sede da ACMC, em março, todas as quartas-feiras


A Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) fechou uma nova parceria e a partir de março, todas as quartas-feiras, uma equipe do Banco do Povo dará plantão na sede da entidade para atender associados e não associados interessados em obter linhas de crédito para compra de matéria-prima e equipamentos.


O atendimento será feito sempre das 8 às 12 horas, por agentes de crédito da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mogi das Cruzes, responsável na Cidade pelo programa estadual de fomentação dos negócios. Além disso, uma equipe do programa do Micro Empreendedor Individual (MEI), que funciona na ACMC, orientará as pessoas sobre como regularizar a sua atividade econômica e entrar para a formalidade. Os atendimentos serão gratuitos.


"O Banco do Povo tem recursos para emprestar para o pequeno empreendedor a juros reduzidos e é importante que as pessoas saibam como ter acesso a isso para incrementar a sua atividade", ressalta Tânia Fukusen, presidente da ACMC.


Atualmente, o Banco do Povo tem disponível, em Mogi das Cruzes, R$ 2,6 milhões a serem oferecidos a juros de 0,5% ao mês. As linhas de créditos são voltadas para a pessoa física, para os Meis e para os microempreendedores ou empresas com faturamento máximo de até R$360.000,00/ano. Há restrição para quem está incluso no Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) por inadimplência.


O primeiro crédito, no caso, pode ser de até R$ 5 mil para pessoas físicas e de até R$ 7,5 mil para pessoas jurídicas, com prazos de quitação que variam de 12 a 36 meses dependendo da finalidade do empréstimo (compra de matéria-prima ou equipamentos) e da categoria (física ou jurídica).


Fonte:O Diário de Mogi

Hospitais apostam na filantropia


SÃO PAULO
Graças ao certificado de filantropia e ao reconhecimento como hospitais de excelência conquistado em 2008, Sírio-Libanês, Albert Einstein, Oswaldo Cruz, Hospital do Coração (HCor), Samaritano e Moinhos de Vento deixaram de recolher quase R$ 1 bilhão de encargos trabalhistas nos últimos três anos. Em troca, realizaram cerca de 135 projetos de apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS). Alguns deles, afirmam especialistas, suprem carências importantes da rede pública. Falta, no entanto, um foco mais definido para o conjunto.


Entre as iniciativas mais ambiciosas estão a tentativa de criar centros captadores e transplantadores de órgãos fora da Região Sudeste, a implementação de bancos públicos de sangue do cordão umbilical, o desenvolvimento de diretrizes para tratar doenças raras ou que usam medicamentos de alto custo e o apoio às equipes que prestam atendimento de urgência em todo o País.


Mas os hospitais também incluíram no rol da isenção fiscal trabalhos que já desenvolviam antes do convênio com o Ministério da Saúde - que não necessariamente correspondem às prioridades do SUS.


Um exemplo é o programa assistencial que o Einstein realiza há 30 anos na comunidade de Paraisópolis, zona sul da capital. Além disso, há iniciativas restritas a um único bairro de São Paulo, como o de rastreamento de câncer colorretal feito pelo Oswaldo Cruz na Mooca, zona leste.


Ao analisar o conjunto do trabalho feito nesse primeiro triênio, o professor da Faculdade de Saúde Pública da USP Oswaldo Tanaka diz ficar evidente a falta de um plano estratégico por parte do ministério.


"Consigo sentir claramente o interesse de cada hospital e o que seus grupos de médicos têm motivação para fazer Mas tenho a impressão de que o governo está na mão do setor privado. Não tem critério para dizer sim ou não. E é muito dinheiro envolvido nessa parceria para não ter foco", opina.


Adail Rollo, diretor do Departamento de Economia da Saúde, Investimento e Desenvolvimento do ministério, diz que o primeiro triênio foi uma fase de transição. "Teve projetos de alcance local e de abrangência sistêmica. Mas criamos mecanismos para melhorar o alinhamento dos projetos nos próximos anos."


Uma das estratégias foi a definição de cinco eixos temáticos com os quais os programas do próximo triênio deverão estar relacionados: manejo das urgências, apoio à gestação e recém-nascidos de alto risco, atenção ao câncer e às doenças crônicas, ampliação da rede de transplante e aprimoramento da gestão dos hospitais públicos.


Além disso, os hospitais ficaram agora obrigados a apresentar uma carta consulta ao ministério, que pode ou não aprovar a proposta. Antes, a negociação ocorria de forma fragmentada dentro da pasta.


Fonte:O Diário de Mogi

Comissão da Verdade ainda patina



COM POMPA Ao sancionar a lei que criou a Comissão da Verdade, em novembro de 2011, Dilma disse que aquele dia entraria para a História


BRASÍLIA
A presidente Dilma Rousseff tem encontrado sérias dificuldades para montar a Comissão da Verdade Três meses depois de sancionar o projeto de lei que criou a comissão, as informações no Palácio do Planalto são de que nem os primeiros passos foram dados. Mais que isso: sobre o assunto foi imposta uma mordaça nos auxiliares da presidente.


Procurada pela reportagem por dez dias seguidos, a Secretaria dos Direitos Humanos - que deveria tratar do assunto - não se manifestou. O máximo que os auxiliares da ministra Maria do Rosário disseram foi que ninguém estava autorizado a falar a respeito da Comissão da Verdade. E que a ministra não se manifestaria naquela hora, por achar que não era conveniente.


As raras revelações sobre a comissão não são divulgadas pelo Palácio do Planalto ou pelos ministérios que deveriam cuidar do tema, mas por pessoas interessadas em saber o que está ocorrendo Uma delas é a deputada Luiza Erundina (PSB-SP). "O tempo está passando e ninguém diz nada a respeito da formação da comissão", disse a deputada à reportagem.


Ela contou que ouviu falar que alguns auxiliares de Dilma teriam procurado o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para saber se ele aceitaria coordenar a comissão. Também teriam chegado sondagens aos ex-ministros José Carlos Dias e José Gregori (ambos da Justiça, no governo de FHC) e ao diplomata e acadêmico Paulo Sérgio Pinheiro a respeito da disponibilidade deles de participar da Comissão da Verdade. No entanto, pessoas ligadas aos nomes que teriam sido procurados não confirmam a informação.


As demora do governo federal em montar a Comissão da Verdade poderá levar o País a presenciar uma situação inusitada. É que a partir de março será criada a Subcomissão Verdade e Justiça, um desmembramento da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara, cuja função será assessorar no Legislativo a Comissão da Verdade do Executivo.


A subcomissão poderá fazer convites, tomar depoimentos, ouvir testemunhas sobre assuntos relativos ao que ocorreu no Brasil na parte de desrespeito aos direitos humanos de 1946 a 1988. Desse modo, a subcomissão poderá iniciar seus trabalhos antes mesmo que o órgão a ser auxiliado venha a existir.


Comemoração


Ao sancionar a lei que criou a Comissão da Verdade, no dia 18 de novembro de 2011, Dilma reuniu os três comandantes militares, senadores, deputados e ministros ligados à área dos direitos humanos. Lembrou que Argentina, Chile, Uruguai e África do Sul já criaram as suas comissões e já fizeram um reencontro entre o passado e o presente.


Dilma chegou a dizer que aquele 18 de novembro entraria para a História. "É o dia em que comemoramos - e partir de agora iremos comemorar - a transparência e celebrar a verdade", disse.


No mesmo dia, sancionou a Lei do Acesso à Informação. Considerou o momento tão importante que, segundo ela, deveria ser comparado à criação das leis trabalhistas, em 1943, e à promulgação da Constituição de 1988.


A presidente elogiou o Congresso por ter votado a favor da Comissão da Verdade. "O projeto que hoje sancionamos foi apoiado por todos os partidos políticos com representação no Legislativo federal.


Este apoio suprapartidário mostra que a comissão significa, fundamentalmente, uma manifestação de respeito e um tributo aos que lutaram pela democracia no Brasil em qualquer época. Sobretudo, é uma homenagem aos que lutaram pela democracia nos anos de arbítrio."


Formação


Quando for criada, a Comissão da Verdade será composta por sete integrantes. Como a aprovação da lei foi negociada com os setores que apoiaram a ditadura militar e os que a combateram, eles não poderão pertencer a nenhum dos lados; não poderão ter cargos de direção em partidos - à exceção dos de natureza honorária -; e não poderão estar em cargo em comissão ou função de confiança em quaisquer esferas do poder público.


A comissão poderá apenas investigar. Não tem autorização para punir. Seu trabalho terá de ser concluído dois anos depois de constituída. O que for apurado será entregue ao Arquivo Nacional para integrar o Projeto Memórias Reveladas.


Fonte:O Diário de Mogi

na justiça "Vítimas" da Empreiteira Pajoan pedem R$ 10 mil por danos morais


Grupo de moradores do Jardim Lucinda, em Itaquaquecetuba, é acusado de ter invadido àrea da empresa
Bras Santos
De Itaquaquecetuba
Mayara de Paula

Iranice Ferreira é uma das moradoras do Jardim Lucinda que também processou a empreiteira dos irmãos Cardoso, que, no último dia 14, foi multada pela Cetesb
Não faltam motivos para as famílias que moram no entorno do aterro sanitário da Empreiteira Pajoan reclamarem e pedirem compensações. Um grupo de moradores do Jardim Lucinda, contudo, decidiu acionar a Justiça de Itaquaquecetuba com pedidos de indenização à empresa dos irmãos Carlos e José Cardoso em razão de danos morais.


Nada menos que dez famílias querem R$ 10 mil, a título de indenização, porque os diretores e representantes da Pajoan teriam afirmado às pessoas que vivem nos arredores do aterro, interditado desde maio de 2011, que elas são invasoras e não teriam o direito de morar onde residem atualmente.


Algumas famílias ainda citaram outros motivos: destacaram os danos causados, pela operação irregular do depósito de lixo, à saúde das crianças e ao meio ambiente, além da falta de infraestrutura nos bairros. O dano moral é citado em praticamente todas as ações distribuídas para três diferentes varas do Fórum de Itaquá.


Prejuízos
Na semana passada, a reportagem localizou algumas das famílias que decidiram buscar apoio da Justiça para conseguir alguma compensação aos danos causados pelo aterro há mais de duas décadas. A dona de casa Josete Marques da Silva reside a menos de 500 metros do local onde o aterro explodiu em 2011. Ela mostrou as inúmeras rachaduras na sua residência e observou que foram vários os motivos que levaram os moradores a procurar o Judiciário. "Os donos da Pajoan disseram que as pessoas que moram aqui (Lucinda) são invasoras, mas temos documentos e pagamos impostos à Prefeitura. Quando construímos as nossas casas, ainda não tinha o aterro, e, desde que ele começou a funcionar, os prejuízos só aumentaram. Acredito na possibilidade de conseguir a indenização", afirma. 
Iranice Ferreira também processou a empreiteira, que, no último dia 14, foi multada pela Cetesb em mais de R$ 900 mil por causa de irregularidades na operação do transbordo de lixo: "Tivemos o apoio da imobiliária que vendeu os lotes para entrar com esse pedido de indenização. Temos vários outros problemas, causados pelo aterro, e a indenização ajudaria as famílias mais carentes".


Processo
O jornal teve acesso aos primeiros andamentos de dois processos que tramitam na 3ª Vara Civil. Em relação ao pedido da moradora Josete, o juiz que examinou o documento de indenização solicitou mais informações, como descrever especificadamente, e com mais detalhes, os prejuízos materiais que ela diz ter, inclusive para a apuração da sua efetiva ocorrência. Ela ainda deverá juntar prova da propriedade imobiliária registrada em seu nome e estabelecer o valor correto da causa de acordo com o valor solicitado.


Fonte:Mogi News

Memória Carnaval de antigamente era feito para o povo se divertir e brincar


Na década de 60, os bailes, além de estarem na moda, eram a única opção de lazer para quem ficava na cidade
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Alegria, alegria: maestro Zezinho relembra, com muito saudosismo, o carnaval de décadas passadas
Qualquer pessoa que tenha vivido a sua juventude em Mogi das Cruzes na década de 60 é unânime em dizer: os bailes carnavalescos e o próprio carnaval de rua exerciam uma espécie de força mágica nas pessoas. Os clubes, como o extinto Itapeti Clube, na praça Firmino Santana; o Salão do União, que ficava na rua Barão de Jaceguai; e o Salão da Portuguesa, viviam lotados nos quatro dias de folia. E não era para menos. Afinal, eram nesses ambientes que a cidade toda se encontrava e onde, inclusive, surgiam as "paixões de carnaval". Para José Maria Ramos, conhecido como maestro Zezinho, estes locais lhe rendem ótimas recordações. 
Hoje, o maestro ainda se aventura nos bailes de carnaval, mas reclama da quantidade de eventos que são realizados. "Antes, os bailes ocorriam nos quatro dias de carnaval e até na Quarta-feira de Cinzas. Atualmente, só fazem um baile por carnaval. O costume é outro. Há 20 anos que vem ocorrendo essa mudança", comentou. 
Na década de 60, os bailes, além de estarem na moda, eram a única opção de lazer para quem ficava na cidade durante a Folia de Momo. Eram quase três mil pessoas "pulando" no carnaval. E, apesar do grande volume de gente, o maestro garante: "Não tinha bebedeira, não tinha bagunça. As pessoas iam para aproveitar as músicas, dançar e cantar as marchinhas. Era um baile puro. Todo mundo brincava e se divertia bastante". 
Em cima do palco, maestro Zezinho e a sua banda cantava sucessos, como "Pirata da Perna de Pau", "Mamãe Eu Quero", "Nataguara na Cabeça" e "Me Dá um Dinheiro Aí". "Eu me lembro de tocar em dois ou três bailes de carnaval por época. Animávamos os bailes carnavalescos em Mogi, mas também íamos para outras cidades, como Suzano e Jacareí. Era muita festa". 
Depois de ver o carnaval se perder com o passar do tempo e os blocos, como o "Ki Calor" e "Ki Frio", serem extintos, o maestro Zezinho e o atual diretor social do Clube de Campo de Mogi das Cruzes, Wilson Cury, decidiram tentar resgatar os anos dourados do carnaval, promovendo bailes com os sucessos das décadas de 50 e 60. 
O primeiro deles foi realizado há 11 anos, numa quinta-feira. Quase 180 pessoas participaram do evento. "Depois disso, vimos o baile crescer ano a ano. Isso foi muito legal, além de satisfatório, porque pudemos resgatar uma parte daquele público que era acostumado com os bailes. Também tivemos a oportunidade de apresentar esta época tão gostosa para os mais novas. Os foliões curtiam as marchinhas e começaram, até, a separar as suas fantasias. "Bons tempos que não voltam mais".


Atualmente, maestro Zezinho e a sua orquestra toca no Rádio Clube de Santos e o forte da banda é interpretar sucessos das décadas de 50, 60, 70 e 80: "Acabei de voltar de uma viagem que fiz a Santos para ensaiar os músicos. Eu me sinto muito honrado de ainda tocar, de poder, de alguma forma, participar do carnaval. Sempre gostei das marchinhas. O carnaval de hoje é muito diferente. Mais bagunçado, talvez". 


História
Nascido em 27 de julho de 1930, na cidade de Ariado (Minas Gerais), maestro Zezinho começou a aprender trompete aos 8 anos, na Orquestra de Airado, na época regida por seu avô, Nikanor Vieira Ramos, que reunia no grupo 17 netos. O primeiro trabalho profissional do maestro Zezinho foi em 1947, quando ele tinha 18 anos, na Rádio Marabá. No meio radiofônico, ele se destacou, também, na Bandeirantes e na Tupi.  
Na televisão, o maestro começou a ficar conhecido na Record, onde permaneceu por 22 anos, tocando nos programas "Cine Urupema" e "Alegria dos Bairros". Em 1982, ele foi contratado pelo SBT e passou a trabalhar diretamente com o apresentador Silvio Santos no programa "Qual é a Música?".


Fonte:Mogi News

Memória João Benegas Ortiz, o eterno "Rei Momo"


Reprodução

O carnaval era a grande paixão do carnavalesco Ortiz
A história do carnaval mogiano reserva outras preciosidades que não os bailes e os blocos de carnaval. Uma destas riquezas foi descoberta no dia 3 de fevereiro de 1989, numa sexta-feira de carnaval, quando João Benegas Ortiz já estava vestido a caráter. Em poucos minutos ele iria realizar o seu sonho, receber a chave da cidade das mãos do prefeito Waldemar Costa Filho. Ortiz não sabia, mas ocuparia o posto de Rei Momo durante 39 anos. Também lembrado como "João Guarda Chuva", ele fazia do carnaval quase que uma profissão. Só deixou de participar do carnaval de 1967, quando a sua mãe morreu. 
João desfilou pela primeira vez em 1950, mas sempre trabalhou na organização de blocos de carnaval. Foi visionário ao lembrar que, o carnaval mogiano estava crescendo e se tornando tradicional, mas ainda não tinha um Rei Momo. Ele resolveu, então, dar a ideia de um concurso, e se candidatou. Depois disso, ninguém cogitou fazer outro concurso. Dizem que o carnaval foi a maior paixão de sua vida. Dois meses antes da folia, a casa dele e da família virava uma verdadeira oficina, onde o carro da corte e as fantasias eram confeccionadas. 
Um dos filhos dele, Edson, chegou a representar o pai no carnaval, logo após a sua morte, mas decidiu sair de cena por alegar não ter o mesmo carisma de seu pai. Ortiz, o pai, começava o carnaval na sexta, desfilando no bloco "Ki Calor" e só terminava às 4 horas da Quarta-feira de Cinzas. 
Dois meses antes do carnaval, o "João Guarda Chuva" se transformava: comprava as suas 12 garrafas de uísque e as suas serpentinas. Todo ano, ele fazia uma nova coroa. Cuidadosamente, costurava a sua fantasia. 
Existiram muitos carnavais especiais, mas três o marcaram profundamente. O primeiro foi em 1977, quando a mãe dele morreu na terça-feira de carnaval. Em seu lugar, Ortiz colocou uma faixa preta. Anos depois, ele foi homenageado, ainda em vida, pela Acadêmicos São João. E o último, antes dele morrer, foi quando recebeu a chave da cidade das mãos de Waldemar Costa Filho. (J.S.)


Fonte:Mogi News

Imagem do dia Imagem


Mayara de Paula

Álcool e direção
Mulher é flagrada ao volante com uma lata de cerveja à mão na rodovia Mogi-Bertioga. É preciso dizer mais alguma coisa?


Fonte:Mogi News

Postos



Junji pede postos de órgãos federais
O deputado federal Junji Abe (PSD) apresentou indicações ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, cobrando a instalação de unidades do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e da Defensoria Pública da União. "A implantação desses órgãos federais na cidade pretende dar prosseguimento ao processo iniciado com o funcionamento da 1ª Vara Federal de Mogi das Cruzes, em 13 de maio do ano passado. Aliás, as estruturas são fundamentais para beneficiar a população mogiana e também os moradores de cidades vizinhas, acabando com a necessidade de deslocamentos a Guarulhos", argumentou Junji.


Fonte:Mogi News

Troca-troca

O frase "Ai se eu te pego" escrita nas camisetas dos foliões que seguiram a banda Vai Quem Quer, do deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira (PPS), na última sexta-feira, foi definida pouco antes de iniciar as impressões. O título original era "Sem álcool em mim", em alusão à campanha da Lei Seca. 
Jorge Moraes

Que maldade...
Contudo, assessores do parlamentar alertaram que algum folião com problema de visão ou inimigo político poderia interpretar a frase como "Sem Alckmin em mim" e levar por água abaixo o bom relacionamento que Gondim mantém com o governador do Estado.


Fonte:Mogi News

R$ 5 milhões


Daniel Carvalho



É o valor empenhado pelo Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) no orçamento deste ano para pagamentos de serviços prestados pela EDP Bandeirante para funcionamento de energia elétrica em todas as unidades da autarquia, como, por exemplo, a do centro, as estações de tratamento, de bombeamento de água e de esgoto, entre outras. "O valor do empenho é calculado com base na média histórica de consumo das estações e os totais parciais são pagos a cada mês", explicou o diretor-adjunto da autarquia, Dirceu Lorena de Meira.


Fonte:Mogi News

CET


Divulgação



Por meio de um programa de software, será possível controlar o tempo dos equipamentos online via fibra ótica na central que funcionará na Prefeitura com as câmeras da Central Integrada de Emergências Públicas (Ciemp). "Em caso de falha em um dos sistemas, perda de comunicação, haverá um sinal luminoso e sonoro que irá alertar sobre os problemas", explica o diretor de Planejamento da Secretaria Municipal de Transportes, Paulo Castilho. Em outras palavras, será uma espécie de Central de Engenharia de Tráfego (CET), mas em menor proporção que a unidade da capital.


Fonte:Mogi News


Faltas 

A novidade, que já funciona em algumas cidades do Estado, está em fase de estudos, porém, segundo o secretário-adjunto da Saúde, Marcello Delascio Cusatis, é considerada primordial para reduzir o índice de faltas dos pacientes nas Unidades Básicas de Saúde e que chega a 40%, dependendo da região e da especialidade médica. 


Fonte:Mogi News

SMS


Divulgação



Até maio deste ano, ou seja, dentro de dois meses, pacientes de Mogi das Cruzes cadastrados no Sistema Integrado da Saúde (SIS) passarão a ser informados das datas de consultas e exames médicos por meio do celular. Vão receber mensagem pelo sistema SMS. 


Fonte:Mogi News