terça-feira, 18 de outubro de 2011

Marina pode criar partido antes das eleições de 2014

Evelson de Freitas/AE - 07.07.2011
Ex-senadora ressaltou não ter objetivo de fazer um contraponto à disputa entre PT e PSDB
Marcelo Portela, de O Estado de S.Paulo
BELO HORIZONTE - A ex-senadora Marina Silva (AC) admitiu nesta segunda-feira, 17, em Belo Horizonte, a possibilidade de criação de um novo partido antes das eleições presidenciais de 2014. Ela afirmou que não pretende criar uma legenda "para disputar eleição" em 2012, mas contou que desde que deixou o PV integra um movimento batizado "nova política" que pode convergir para a criação de uma nova legenda.


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André Dusek / AE
Ex-senadora disse que não pretende criar um partido para disputar a eleição de 2012
Após cerimônia de abertura de um evento promovido pela Universidade Federal de Minas Gerais, Marina criticou de forma geral a atuação dos partidos brasileiros, inclusive o PV, pelo qual disputou a Presidência em 2010. Para ela, as atuais legendas estão vazias de propostas e têm apenas projetos eleitorais. "Não se cria partido político por causa de eleição. Se cria partido político quando se tem visão, projeto e alguma argamassa em termos das pessoas que estão em torno desse ideal", salientou.


Segundo a ex-senadora, o movimento ao qual faz parte, batizado "nova política", inclui pessoas que "querem e que não querem" a criação de um partido, assim como personalidades de outras legendas já tarimbadas no meio. E citou a também ex-senadora Heloísa Helena (PSOL), os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Cristovam Buarque (PDT-DF) e o deputado federal Ricardo Trípoli (PSDB-SP).


"Estou nesse movimento. Se isso tiver densidade, estatura, altura e profundidade para se transformar, uma parte do movimento, em um partido, poderá até, no futuro, ser um partido. Eu estou no processo", declarou a ex-senadora, que ressaltou não ter objetivo de fazer um contraponto à disputa entre PT e PSDB. "É para colocar um ponto. E eu espero que seja um ponto final na ideia dessa polarização", disse.


Marina, que saiu das eleições presidenciais de 2010 em terceiro lugar, com cerca de 20 milhões de votos, assumiu também que a nova legenda pode ser criada a tempo da próxima disputa presidencial, mas negou que seja pré-candidata. "Não vou ficar no lugar, a priori, de candidata a presidente da República, não vou ficar na cadeira cativa de candidata. "Se tiver alguém que possa protagonizar melhor que eu esse projeto, pode ter certeza que eu vou ser cabo eleitoral dessa pessoa", concluiu. 


Fonte:O Estado de S.Paulo

Orlando Silva 'propôs acordo para me calar', diz PM

Orlando Silva propôs 'acordo para me calar', diz PM que denunciou esquema
O policial militar do Distrito Federal João Dias Ferreira, 39, disse ontem que o ministro do Esporte, Orlando Silva, lhe propôs um acordo, em março de 2008, para que não levasse a órgãos de controle e à imprensa denúncia sobre irregularidades no Programa Segundo Tempo.


Ferreira protestou, na reunião que afirma ter tido, sobre ação do ministério que apontou irregularidades em dois convênios.


Devemos exigir explicações do ministro do Esporte, expõe leitor
Governo cobra de ONGs R$ 26,5 mi por desvios no Esporte
Ministro nega irregularidades e diz que denunciante é 'criminoso'
Dilma defende maior rigor com ONGs e diz acompanhar caso
PF abrirá inquérito para investigar acusações contra ministro
PM acusa ministro Orlando Silva de montar esquema de corrupção


O ministro nega o encontro com Ferreira em 2008. Diz que só se encontrou com ele em 2004 e 2005.


Folha - Que tipo de provas o sr. pretende apresentar a respeito dos fatos que o sr. narrou à revista "Veja"?
João Dias Ferreira - No momento certo, não sei ainda se no Ministério Público ou na PF, [os advogados] apresentarão dois áudios que nós temos e alguns documentos.


O ministro tinha conhecimento de irregularidades no Segundo Tempo?
Sempre soube, sabe até hoje. E isso funciona ainda. [...] São empresas de familiares, de militantes. Então tudo é uma grande logística, é uma grande engrenagem.


Você chegou alguma vez a conversar sobre esse assunto com o ministro Orlando?
Já. Em março de 2008, foi nessa reunião que eu exigi a participação dele para homologar o acordo em que ele sanaria todos os problemas das minhas ONGs. Eu falei: "Olha, não concordo com o que foi feito. Você estão abusando, estão produzindo documentos, eu vou denunciar". Eu pensei até que ele não sabia. Nessa época ficou evidente que ele sabia. Inclusive ele assumiu um acordo: "Olha, tudo bem, vamos sanar esse problema".


Onde foi a reunião?
No gabinete dele. Ele já era ministro. A reunião foi feita extraoficialmente.


Quem participou da reunião?
Orlando Silva, Julio Filgueiras, que era o secretário nacional de esporte educacional, inclusive pediu exoneração logo em seguida em virtude das repercussões dos fatos noticiados na imprensa [sobre irregularidades em ONGs]. O corpo jurídico, salvo engano, era liderado pelo atual secretário-executivo Valdemar, a Milena, que era chefe de fiscalização.


Nessa oportunidade você narrou irregularidades?
Todas elas, e ninguém negou. O próprio ministro falou para mim: "Fique tranquilo que nós vamos regularizar a situação. Não precisa tomar parte ao Ministério Público, à imprensa, porque aqui eu tenho todas as condições legais para sanar os problemas".


Você disse que iria procurar a imprensa e o Ministério Público se ele não solucionasse...?
Disse. E esse acordo foi da seguinte forma, que ele sanasse [os problemas da prestação de contas das ONGs de Ferreira], encerrasse minhas entidades. E nessa reunião ficou acertado que ele mandaria as duas entidades para o TCU para homologação.


Você não gravou a reunião?
Nessa, não, mas tenho outra, a posteriori, que se originou dessa. Onde estavam presentes o Adson, que era "subministro", o Fábio, que é atual secretário, o Julio Filgueira, o Charles, que era chefe de gabinete do Adson. Essa reunião foi logo em seguida, provavelmente em abril. Foi na calada da noite, no sétimo andar, na sala do Adson, no ministério.


Na reunião com o ministro, o que sr. pediu a ele, o que o sr. chama de sanar problema?
Tenho como provar. São problemas da seguinte natureza. Pediram 20% lá atrás...


Quem pedia?
Tinha uma comissão de captação. Era uma comissão grande, eles iam para impressionar. Tudo uma operacionalidade fraudulenta. "Olha, nós cobramos normalmente, entre 10 e 20%." E eu concordei. Porque até então eu imaginei que estaria no cronograma de desembolso previsto. Só que não tinha. [...] E eu me recusei a pagar. Aí começou a guerra. Eu paguei 1% [a uma empresa que dizia fazer consultoria], no valor de R$ 20 mil, e o documento está na 10ª Vara Federal.


O episódio da garagem, o sr. documentou?
Não. Em nenhum momento eu falei que eu vi o ministro receber. Eu falei que o braço direito dele, que é o Fredo [Ebling], falou para mim várias vezes que entregou.


Por que o sr. decidiu fazer as denúncias agora?
Estava aguardando o Ministério Público me chamar.


Fonte:Folha.com

Oposição quer esvaziar depoimento de ministro e ouvir denunciante

Líderes da oposição no Congresso trabalham para esvaziar o depoimento do ministro Orlando Silva (Esporte) e ouvir, ainda nesta terça-feira (18), o policial militar do Distrito Federal João Dias Ferreira.


A audiência com o ministro está marcada para esta tarde, em uma comissão da Câmara, mas a oposição acha que ele estará "blindado" por seus aliados. "Vai ser um circo armado para abafar o ministro e as acusações que sobre ele pairam", disse o líder tucano, Duarte Nogueira (SP).


Governo cobra de ONGs R$ 26,5 mi por desvios no Esporte
Ministro nega irregularidades e diz que denunciante é 'criminoso'
Dilma defende maior rigor com ONGs e diz acompanhar caso
PF abrirá inquérito para investigar acusações contra ministro
PM acusa ministro Orlando Silva de montar esquema de corrupção
Devemos exigir explicações do ministro do Esporte, expõe leitor


O deputado ACM Neto (DEM-BA) explica que o governo não tem interesse em ouvir Ferreira no Congresso, por isso, a sua ida "extraoficialmente" é importante para poder confrontar as explicações do ministro.


Em entrevista publicada hoje pela Folha, Ferreira disse que Orlando Silva lhe propôs um acordo, em março de 2008, para que não levasse a órgãos de controle e à imprensa denúncia sobre irregularidades no Programa Segundo Tempo.


Alan Marques/Folhapress
Vou até as últimas consequências para defender minha honra', diz Orlando Silva
Ministro Orlando Silva durante entrevista ontem em Brasília
Ferreira protestou, na reunião que afirma ter tido, sobre ação do ministério que apontou irregularidades em dois convênios. O ministro nega o encontro com Ferreira em 2008. Diz que só se encontrou com ele em 2004 e 2005.


A ideia é que Ferreira participe, no mesmo momento do depoimento, em uma reunião com PSDB, DEM e PPS.


Reunidos nesta terça-feira, líderes da oposição também traçaram outras estratégias: insistir nas ações contra o ministro na Comissão de Ética Pública da Presidência da República, na Procuradoria-Geral da República, na Controladoria-Geral da União e na Polícia Federal.


Além disso, eles vão cobrar do Tribunal de Contas da União respostas sobre as investigações, iniciadas há alguns meses, sobre irregularidades em programas comandados pela pasta.


ENTENDA O CASO


Dois integrantes de um suposto esquema de desvio de recursos do Ministério do Esporte acusam Silva de participação direta nas fraudes, segundo reportagem publicada pela revista "Veja".


O soldado da Polícia Militar do Distrito Federal João Dias Ferreira e seu funcionário Célio Soares Pereira disseram à revista que o ministro recebeu parte do dinheiro desviado pessoalmente na garagem do ministério.


Localizado anteontem pela Folha, Pereira confirmou a acusação contra o ministro. Orlando Silva afirmou que já acionou o ministro da Justiça para que a Polícia Federal investigue o esquema relatado.


O ministro disse ainda que as acusações podem ser uma reação ao pedido que fez para que o TCU investigue os convênios do ministério com a ONG que pertence ao policial autor das denúncias.


Em nota divulgada anteontem, o Ministério do Esporte disse que João Dias firmou dois convênios com a pasta, em 2005 e 2006, que não foram executados. O ministério pede a devolução de R$ 3,16 milhões dos convênios.


De acordo com o ministro, desde que o TCU foi acionado, integrantes de sua equipe vêm recebendo ameaças.


Fonte:Folha.com

Gustavo Ferreira Ferreira

DIÁRIO DO ALTO TIETÊ


Suzano


Matéria publicada em 18/10/11
Terra do Aeroporto
Promotora cobra informações
Prefeitura, Mineradora Caravelas e Cetesb deverão apresentar licenças e laudos do descarte no Jardim Márcia
Cibelli Marthos
Da Redação
Mauricio Sumiya


De longa data: Atividades na área que recebe terra são acompanhadas pelo MP desde 2003
O Ministério Público (MP) encaminhou ofícios à Prefeitura de Suzano, à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e à Mineradora Caravelas Ltda. solicitando informações e esclarecimentos sobre o descarte de terra das obras de ampliação do Aeroporto de Guarulhos em um terreno particular na avenida Senador Roberto Simonsen, no Jardim Márcia, em Suzano. As atividades desenvolvidas na área, de propriedade do empresário José Augusto Cardoso Filho, o Zé Cardoso, já estão sendo acompanhadas pelo MP desde 2003, quando a Promotoria instaurou inquérito civil para investigar danos ambientais que teriam sido identificados no local.


De acordo com a assessoria de Imprensa do órgão, os ofícios foram encaminhados no último dia 6. A promotora do Meio Ambiente, Florence Cassab Milani, pediu à Cetesb que vistorie a área e apresente um laudo sobre o material descartado. O objetivo é analisar a viabilidade técnica de cassação da licença de operação da empresa. O prazo estipulado é de dez dias a partir da data em que a companhia foi notificada. O MP ainda não foi informado sobre o dia exato da entrega do documento.


À Prefeitura de Suzano foram solicitadas informações referentes a algum tipo de autorização para descarte do material, questões relacionadas ao trajeto feitos pelos caminhões e ao Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC), que regulará o despejo da terra. O Executivo terá 20 dias para se manifestar sobre o caso. A empresa Caravelas, que é a representante legal da área, terá que apresentar documentos, licenças e autorizações, além de informar detalhes sobre a obra prevista para o espaço.


O MP informou ainda que a Promotoria instaurou inquérito civil em 2003 para investigar "a prática de atividade degradora ao meio ambiente e o lançamento de resíduos sólidos sem a devida licença ambiental específica". Em 2007, foi assinado um primeiro TAC para regulamentar as atividades desenvolvidas no local.


As denúncias feitas pelo vereador Israel Lacerda (PTB) no último dia 4, e pelos moradores do Jardim Márcia, referentes à presença de lixo doméstico no terreno, aterro irregular de cavas, degradação do meio ambiente, transtornos gerados pela circulação de caminhões, danos à pavimentação e complicações no trânsito, foram juntadas ao processo. O descarte de terra está suspenso até o dia 21, quando um segundo TAC será assinado entre Prefeitura de Suzano e a Mineradora Caravelas.


Fonte:Gustavo Ferreira Ferreira

Prefeito de São Bernardo entra na briga por aeroporto

O Governador Geraldo Alckmin durante evento no Teatro Municipal de Santo André.14/06/2011
 Mogi das Cruzes terá mais um adversário de peso na disputa pelo terceiro aeroporto metropolitano, que o governador Geraldo Alckmin pretende construir. O jornal "Diário do Grande ABC" informou neste final de semana, que o prefeita de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), planeja entrar na disputa com Caieiras e Mogi (que "corre por fora", segundo a publicação). O projeto estaria sendo desenvolvido e guardado "a sete chaves" pelo secretariado municipal, já contando com "perspectivas de áreas com potencial para receber o empreendimento". O assunto foi levantado por Marinho durante reuniões fechadas para discutir o orçamento de 2012, mas chegou também a ser comentado com a presidente Dilma Rousseff (PT), durante encontro realizado em Brasília. Ainda que a decisão sobre o aeroporto passe, obrigatoriamente, pelo governo estadual, Marinho aposta que a União poderá ser fundamental para a viabilização do projeto. Um secretário municipal, Jefferson José da Conceição, de Desenvolvimento Econômico e Social, admitiu ao jornal que o plano de São Bernardo para receber o aeroporto não é tão embrionário como parece e que até já haveria um projeto executivo finalizado. "É uma discussão séria e não é ideia, é projeto executivo", disse ele, demonstrando com isso que Mogi precisa se mexer bem mais do que tem feito até agora, se quiser ter chances nesta briga de poderosos. As condições de Mogi são extremamente favoráveis para receber o empreendimento, mas se a Cidade continuar dormindo em berço esplêndido, pode acabar sufocada pelos adversários.

Heliponto

O secretário João Chavedar, de Planejamento, está concluindo o levantamento de áreas municipais que poderão abrigar o heliponto municipal, exigido para a presença de um helicóptero "Águia", da PM, na Cidade. Um terreno junto à Rua Júlio Perotti, no Socorro, foi descartado, devido a proximidade com linhas de transmissão de energia.

Boa, Pinhal!

O arquiteto Paulo Pinhal iniciou campanha no Facebook para transformar o antigo prédio da Telefônica, hoje subutilizado, num Museu de Arte de Mogi. A boa ideia ganhou repercussão e apoio imediatos. Afinal, uma Pinacoteca ao lado da Praça Coronel Almeida seria algo para marcar definitivamente a vida cultural da Cidade.

Riscos

O vereador Jean Lopes (PC do B) tem bons motivos para se preocupar com as denúncias de irregularidades envolvendo o seu amigo pessoal e ministro Orlando Silva, dos Esportes, divulgadas pela "Veja". Uma possível queda de Silva, pouco antes do início da campanha eleitoral, pode significar problemas para o partido e também para a Praça da Juventude, obra que o Ministério vem tocando, no Jardim dos Amarais.

Conferência

A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Débora Andrade Lapique, anuncia para amanhã, às 9 horas, na Casa dos Conselhos, em Mogi, reunião preparatória para a realização da 9ª Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. "Necessitamos do envolvimento de todos os atores da sociedade engajados e comprometidos com a política do setor", diz Lapique.

Fonte:O Diário de Mogi



Nova Mogilar ganha mais prédios

SABRINA PACCA
Em 2014, Mogi das Cruzes contará com um novo empreendimento imobiliário. É o Residencial Vista Serveng, que terá seu lançamento no mês que vem e ocupará toda a área da antiga garagem da Pássaro Marron, na Avenida Antonio de Almeida, no Nova Mogilar. O projeto, com duas torres e um total de 326 apartamentos, pertence à área de desenvolvimento imobiliário do Grupo Serveng, que até setembro, era proprietário da empresa de transportes e, após sua venda, aproveitou o terreno para fazer a construção.


De acordo com o diretor de Desenvolvimento Imobiliário do Grupo, Mauro Carneiro Lima, foi somente neste ano que o Serveng passou a investir no ramo imobiliário. O Grupo, até então, era conhecido pela engenharia e construção, mineração, ramo de energia e transportes. "Temos a expectativa de lançar três empreendimentos, ainda em 2011, sendo um deles em Mogi das Cruzes, e gerar R$ 3 bilhões em VGV (Valor Geral de Vendas), nos próximos cinco anos. Esta área onde ficava a garagem da Pássaro Marron pertence ao nosso Landbank (banco de terras), que possui um total de 22 terrenos e, com a venda da transportadora, coincidiu de podemos usar o espaço da antiga garagem, já que há muito tempo estávamos pensando mesmo em investir no mercado imobiliário da Cidade, que é forte. Os atuais terrenos são um excelente início para a incorporadora e, objetivando a perpetuidade com solidez, parceria e excelência, acreditamos que o momento econômico favorável à essa atividade durará por um bom tempo. Por isso, já estamos negociando, inclusive, a compra de mais três terrenos em Mogi para esta finalidade", explicou Lima, sem querer detalhar as negociações, por enquanto.


Ele diz, ainda, que o Serveng irá atuar nos diversos segmentos do mercado imobiliário, tanto residenciais como comerciais, nos mais variados perfis de renda, assim como em shopping centers, centros de distribuição, entre outros. "Em novembro inauguraremos o maior shopping do Litoral, em Caraguatatuba", lembrou Lima.


O residencial


O Residencial Vista Serveng, destinado à classe média/alta, ainda está em fase de planejamento, com lançamento marcado para novembro e previsão de entrega para 2014. Por enquanto, no terreno do Nova Mogilar, há apenas um estande de informações e o início do que será o "modelo decorado".


Até agosto, no local, ficava a garagem da Pássaro Marron, que teve de deixar o imóvel, onde permaneceu por mais de 30 anos, após o setor de Fiscalização da Prefeitura descobrir que a empresa não tinha alvará de funcionamento, durante uma vistoria sobre o barulho produzido pelos ônibus que entravam e saíam do local. Com a venda da transportadora e sua saída do Bairro (uma nova garagem está sendo construída em César de Souza), a área está livre para o empreendimento imobiliário.


De acordo com Lima, serão duas torres de 20 andares cada uma, com capacidade para 326 apartamentos, 123 por torre. "Os apartamentos de 62m² terão dois quartos, sendo uma suíte e os de 79m² possuirão três quartos, também com suíte. Além disso, as áreas comuns já serão entregues decoradas. Teremos churrasqueira com espaço para piquenique, salão de jogos e de festas, SPA com sauna, sala de ginástica, playground, redário, espaço jovem e zen, brinquedoteca e muitos outros benefícios", detalhou Lima, salientando que os valores dos imóveis ainda não serão divulgados.


Fonte:O Diário de Mogi

Vistoria constata falhas no Luzia


Deputado Estadual André do Prado
Pacientes em macas nos corredores e, alguns, até em colchões no chão, dentro de quartos com seis, sete pessoas, sem o mínimo espaço entre elas. Todos os 14 leitos para adultos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ocupados; na UTI pediátrica, um adolescente de 16 anos, por falta de vaga na ala adulta, destoa em meio a bebês e crianças que lotam os nove leitos públicos, que são os únicos de toda a Região. O quadro descrito pelos deputados estaduais da Frente Parlamentar do Alto Tietê após uma visita ao Hospital Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes, deixa claro que a unidade funciona além do seu limite, e comprova a necessidade imediata de investimentos do Governo do Estado no sistema de saúde.

As dependências da unidade foram visitadas na manhã de ontem pelos deputados da Frente Parlamentar, os quais têm vistorias programadas em mais dois hospitais estaduais que funcionam na Região – o Santa Marcelina, de Itaquaquecetuba, e o Regional, em Ferraz de Vasconcelos – para certificar in loco os problemas enfrentados pelos pacientes da rede pública e, consequentemente, pleitear investimentos.

A reportagem de O Diário não acompanhou a vistoria dos deputados ontem no Luzia de Pinho Melo, mas o relato feito pelos parlamentares e o material disponibilizado pelas assessorias parlamentares deixam claro que o Governo do Estado tem realmente motivos para impedir que a imprensa entre na unidade, ainda que ela seja pública. Afinal, o cenário de macas espalhadas pelos corredores, com pacientes de todos os tipos e em todas as condições, não é o que se espera de um hospital referência para o atendimento em toda a Região do Alto Tietê, habitada por quase três milhões de pessoas.

Segundo os deputados estaduais André do Prado (PR) e José Cândido (PT), e o advogado Rodrigo Valverde, que representou o deputado Alencar Santana (PT), essa situação já era conhecida através de relatos de pacientes e mesmo de funcionários. A vistoria, no entanto, foi fundamental para confirmar que o Luzia de Pinho Melo não tem espaço físico, equipamentos e profissionais em número suficiente para atender a demanda existente, o que implica num risco à saúde de quem depende do sistema público.

"Os diretores confirmaram que o número de leitos de UTI é insuficiente para um hospital do porte do Luzia de Pinho Melo e que não há espaço para colocar mais macas no Pronto-Socorro, por isso, muitos doentes ficam nos corredores. Eles inclusive explicaram que, quando surgem as denúncias de que não há macas no hospital, na realidade não são macas que faltam, mas sim, espaço para colocá-las", contou o deputado André do Prado.

"O que me deixou triste foi saber que a estrutura do hospital é de 40 anos atrás, quando o perfil de pacientes era outro, não existia tanto acidente como hoje e as pessoas não viviam tanto. E pior: como não fizeram nada durante esse tempo todo, será preciso consertar um erro histórico, reivindicando investimentos no que é mais urgente e torcendo para que o Governo nos atenda", ressaltou Valverde.

Os números informados pela Frente Parlamentar, com base no que foi transmitido pelos diretores Luiz Carlos Barbosa e João Luiz Rocha, indicam uma média de 30 mil a 40 mil atendimentos/mês no Luzia de Pinho Melo. Desses, de 14 a 15 mil/mês correspondem às consultas feitas no ambulatório, que oferece 46 especialidades. "Esse é outro problema revelado pelos diretores. Segundo eles, os pacientes encaminhados pelos postos de saúde depois que são tratados ali, não querem mais voltar para a rede básica", contou o deputado Prado.

No Pronto-Socorro, a média é de 17 mil atendimentos/mês para mais. E as salas de observação são insuficientes para acomodar toda essa demanda, que acaba ficando em macas nos corredores, quando não em cadeiras. Ontem, durante a vistoria, os deputados constataram a existência de colchões no chão – apenas sobre a base da maca, mas sem o suporte de altura – em dois quartos da observação, os quais estavam lotados. Os doentes, no caso, ficam quase que em contato direto com o chão e sob o risco de o paciente que está no alto cair em cima do que está em baixo, já que o espaço é mínimo.

"Está claro que o funcionamento é no limite. Existe uma demanda grande de pacientes e falta espaço para atender todos com a qualidade que é necessária. De fora, a gente não tem muita a noção do que realmente acontece, por isso, vamos fazer essas visitas para ver como os hospitais estão funcionando e ver como podemos ajudar", ressaltou o deputado José Cândido.

Restrição

A vistoria no Luzia de Pinho Melo foi divulgada pela Frente Parlamentar que, a princípio, chegou a informar que a imprensa poderia acompanhar a visita. Na manhã de ontem, no entanto, minutos antes do encontro, a reportagem de O Diário foi avisada pela assessoria do deputado André do Prado, presidente da Frente, que não poderia mais participar da vistoria por determinação da direção do hospital.


Fonte:O Diário de Mogi

Entrega da AACD deverá atrasar

Alexandre Barreira
O Centro de Reabilitação da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) de Mogi deverá sofrer atraso na data prevista para entrega. De acordo com a Assessoria de Imprensa da entidade, a expectativa é de que a unidade esteja pronta somente em novembro, ou seja, além da previsão inicialmente feita pela Prefeitura Municipal e pela própria direção da AACD, de que a inauguração seria entre os dias 20 e 21 deste mês, data da realização do programa Teleton.


As obras do prédio, que está sendo construído em um terreno de 5 mil metros quadrados (m²), localizado no Rodeio, sofrerão alguns atrasos por conta das chuvas dos últimos dias, de acordo com operários ouvidos ontem por O Diário.


"Ainda faltam algumas melhorias na parte externa e quando chove fica difícil realizarmos estes trabalhos", declarou Deusdete de Paiva Brasil, funcionário da Construtora Clarck, empreiteira responsável pela obra.


Além da parte externa, que depende do término da construção do muro que vai proteger a unidade da AACD no Rodeio, faltam o acabamento e pintura do setor das lixeiras, gramado e calçadas na parte dos fundos do prédio e acabamento e pintura na frente da unidade.


No interior, os responsáveis pela colocação das janelas faziam ontem os últimos ajustes e confirmavam o material já colocado em algumas alas. "Estamos finalizando o processo de instalação destas janelas que terão duas cores de vidro, uma transparente e outra mais opaca, para preservar a privacidade dos pacientes", afirmou Jack Shdaior, técnico da Personally Esquadrias Ltda.


No prédio, o hall principal está praticamente pronto, com o piso colocado e as paredes com uma demão de tinta. Alguns funcionários trabalhavam na parte externa do imóvel, impermeabilizando o muro frontal à rua.


Em outras salas, faltam instalar o forro do teto e as luminárias e a pintura das paredes. A piscina estava passando por teste. "Vamos enchê-la para verificar se há algum tipo de problema antes de instalar o azulejo", explicou Brasil, mostrando a mangueira que puxava água do reservatório da obra.


A unidade terá 33 salas para diversos procedimentos clínicos e de fisioterapia, além de oficina para fabricação de órteses e próteses. A capacidade será para até 100 procedimentos por dia - já comportando uma futura ampliação. Trinta e oito pessoas serão contratadas para trabalhar, mas este número pode chegar a 50, quando o local estiver em pleno funcionamento. O investimento é de R$ 5 milhões.


Cofres


O prefeito Marco Bertaiolli (PSD) fará amanhã, às 12 horas, em seu gabinete, uma cerimônia para agradecer a adesão à campanha Corrente do Bem. Ele também encerrará a coleta de doações e apresentará a prestação de contas. Até o último dia 11, Mogi já havia arrecadado R$ 260 mil, mas a expectativa é alcançar R$ 400 mil.


Fonte:O Diário de Mogi

Ministro nega corrupção e ataca


EXPLICAÇÃO O ministro Orlando Silva disse acreditar que a ação de Agnelo tenha sido de “boa fé”
BRASÍLIA
O ministro do Esporte, Orlando Silva, jogou nas costas do antecessor, Agnelo Queiroz, atual governador do Distrito Federal, a responsabilidade pela celebração de dois convênios da pasta com entidades comandadas por João Dias Ferreira. O policial militar acusa Orlando de receber propina em contratos celebrados no âmbito do programa "Segundo Tempo".


De acordo com as declarações dadas pelo ministro, ele só recebeu o policial e firmou o primeiro convênio por orientação de Agnelo, de quem era secretário-executivo. "A única vez que encontrei este caluniador foi no Ministério do Esporte. Eu era secretário-executivo do Agnelo, que me recomendou que o recebesse e firmasse o convênio", disse Orlando Silva, em entrevista coletiva.


Destacou o fato de ser subordinado de Agnelo na época. "Ele era ministro, eu era só o secretário-executivo".


A versão do ministro foi contestada pelo policial. A conversa com o policial teria acontecido entre o final de 2004 e o início de 2005. Os convênios com a associação de João Dias e a Federação Brasiliense de Kung Fu, presidida por ele, foram firmados em 2005 e 2006. Orlando Silva afirmou que o convênio foi celebrado devido à "experiência da entidade" em um trabalho social na cidade de Sobradinho. Ressaltou ainda não ter sido encontrado pela equipe técnica da pasta qualquer problema relativo às entidades.


Após repassar a responsabilidade, Orlando disse acreditar que a ação de Agnelo tenha sido de "boa fé". "O governador do Distrito Federal é pessoa correta. É uma pessoa bem intencionada, defende o interesse publico. É uma pessoa que agiu de boa fé. Acreditou nas intenções, nas atitudes manifestadas por algumas pessoas. Quero acreditar nisso".


Procurada, a assessoria de Agnelo disse que o governador está em viagem e não poderia ser localizado. O ministro voltou a chamar o policial que o denunciou de "bandido" e atribuiu as acusações aos processos movidos pela pasta contra João Dias, como a tomada de contas especial em andamento no Tribunal de Contas da União (TCU).


O ministro tentou demonstrar tranquilidade em relação a sua permanência no cargo. Disse ter respaldo de seu partido, o PC do B, e do governo.


Afirmou que as denúncias não atrapalham sua atuação e destacou que a negociação com a Fifa sobre a Copa do Mundo é feita em nome de posições do governo e não apenas do ministério. Confirmou ainda que não irá quinta-feira a Zurique, na Suíça, no evento do anúncio da sede da abertura da Copa do Mundo. Atribuiu a ausência ao desejo do governo de não manifestar preferência por alguma cidade.


Buscando antecipar-se a iniciativas da oposição, Orlando pediu formalmente à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República que o investigasse. Solicitou ainda à Comissão de Ética Pública da Presidência que pudesse apresentar pessoalmente suas explicações, como fará hoje em audiência de duas comissões da Câmara.


Orlando destacou que o ministério tomou uma decisão no mês passado de não firmar mais contratos com ONGs no programa "Segundo Tempo". Questionado, porém, do fato de não haver qualquer portaria neste sentido formalizando a decisão, afirmou que isso poderá ser feito. Existem ainda 27 convênios com entidades, sendo que 16 têm término no final deste ano.


O ministro ressaltou ainda que os novos convênios não contemplarão recursos para a alimentação dos beneficiários, uma das áreas campeãs de fraudes. Destacou também que a compra de material esportivo e uniforme, outra área vista como problemática, só poderá ser feita agora por meio de pregão eletrônico.


Fonte:O Diário de Mogi

Praça da Juventude

Adriano Vaccari





O vereador Jean Carlos Soares Lopes (PC do B), que é o interlocutor do ministro Orlando Silva Júnior com Mogi das Cruzes, garantiu ontem que as obras da Praça da Juventude, no Jardim dos Amarais, em Brás Cubas, que recebem verba do Ministério dos Esportes, não serão prejudicadas com as denúncias contra o ministro.




Vistoria
Os membros da Comissão de Obras, Habitação, Urbanismo e Meio Ambiente da Câmara fizeram, na semana passada, uma vistoria no local e já mostraram a preocupação de a obra atrasar ou até ocorrer uma paralisação dos serviços.


Sucessivos atrasos
O secretário de Obras, Walter Zago Ujvari, chegou a afirmar que o atraso por parte do governo federal já vinha acontecendo desde o início do ano: "O repasse está novamente em atraso, sendo que a empresa já trabalha com 30% a mais de serviço do que de recebimento, ou seja, já aplicaram aproximadamente R$ 600 mil sem receber", afirmou o secretário de Obras


Empenho
Jean acredita que o dinheiro do governo federal já está empenhado, por isso, o recurso deverá vir para o município até para evitar atos de vandalismo no local. Ele viajaria amanhã para Brasília, mas, por conta do escândalo, deve ir somente na quinta-feira.


Complô
Sobre as denúncias, Jean atribuiu tudo a um complô contra Orlando Silva: "Isso tem a ver com a Copa e com a oposição", justificou. Para o parlamentar, que é presidente do PC do B no município, as denúncias envolvendo o programa Segundo Tempo não merecem recair sobre o ministro, já que a verba era repassada às Organizações Não-Governamentais (ONGs).


Adriano Vaccari



Cidadão Mogiano
Orlando Silva, alvo de denúncias de que teria recebido dinheiro de um beneficiário do programa Segundo Tempo, vinculado ao seu ministério, já esteve mais de três vezes em Mogi das Cruzes. Até recebeu o título de Cidadão Mogiano da Câmara em maio do ano passado.


Sem aeroporto
Durante a visita que fez ao município, Orlando Silva descartou qualquer investimento do governo federal, na época, para a construção de um aeroporto em Mogi ou qualquer outra cidade do Alto Tietê. 


Ampliações
A prioridade, segundo ele, do governo federal, na época, era reformar e ampliar a capacidade de atendimento dos aeroportos existentes. Ele teria dito que um aeroporto em Mogi é um tema que sequer estava sendo cogitado, para o desespero dos levantadores desta bandeira na época.


Daniel Carvalho





Exemplo
O engenheiro Jamil Hallage, que já foi secretário de Obras por muitos anos em Mogi das Cruzes, estreou na rede de relacionamentos Facebook na última semana. A novidade é que ele, aos 85 anos e prestes a completar 86 no mês que vem, sabe manejar bem e navegar pela Internet, algo não muito comum para pessoas da terceira idade.




Calouro
"Eu sou um calouro e estou até com a careca raspada. Mexo muito no computador, já que estou aposentado, e navego bastante, mas no Facebook realmente é recente", disse Hallage à coluna ontem, evitando fazer uma análise de como é estar numa rede de relacionamentos. 




Ativo
O engenheiro aposentado chega a ficar até quatro horas por dia no computador e acessa temas variados - de engenharia a praticamente tudo: "Tento aprender cada vez mais para a cabeça e a mente não deteriorarem. Tenho uma vida bem ativa desde que me conheço por gente e não pretendo parar". 




Influência
A influência do Facebook não veio dos filhos, mas de uma geração mais jovem: os netos: "De vez em quando, recebo emails deles e respondo. Aí eles disseram para que eu entrasse no Facebook, que era mais fácil, quando fosse contar algo de caráter geral para todo mundo". 
Adriano Vaccari



Promotores
O Conselho Superior do Ministério Público recebe até o próximo dia 24 deste mês as inscrições de promotores interessados a ocuparem vagas em várias cidades do Estado de São Paulo. Duas vagas são para Mogi das Cruzes - para as funções de 5º e 8º promotores de Justiça do Fórum da cidade.Na região, apenas Mogi e Arujá estão com vagas disponíveis. No caso de Arujá é para a 1ª Promotoria de Justiça.


Uso da água
O Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) do Estado de São Paulo, autarquia vinculada à Secretaria Estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, começou a cadastrar os usuários de recursos hídricos na Bacia do Alto Tietê. 
A medida tem por objetivo incluir no banco de dados informações para a implantação da cobrança pelo uso da água, prevista para 2012. O cadastramento pode ser feito até 6 de janeiro na Internet: atoconvocatorio.daee.sp.gov.br/Publico/defaultrepresentante.aspx.


Fonte:Mogi News

Expansão; GM planeja ampliar a fábrica no Taboão

Cetesb analisa pedido da direção da multinacional para licença de instalação e ampliação predial para fabricação de peças e acessórios
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Divulgação

Parque fabril ampliará a produção com investimentos que, no total, devem chegar a R$ 50 milhões
A partir de janeiro de 2012, a fábrica da General Motors em Mogi deverá passar por um novo processo de ampliação, inclusive com aumento na linha peças e, consequentemente, no número de funcionários. Está em análise na Companhia Ambiental de São Paulo (Cetesb) o pedido da direção da multinacional para emissão de licença prévia e licença de instalação de ampliação predial para fabricação de peças e acessórios não elétricos para veículos automotores. 
A GM está seguindo à risca os planos de investimentos já anunciados e deu o "start" para ampliar a área de manufatura, que absorverá novas células de montagem de alguns modelos da linha Chevrolet. Os detalhes do projeto, assim como valor de investimentos e vagas de trabalho que devem ser abertas, não foram divulgados pela Assessoria de Imprensa da GM. 
O pedido de licença foi feito há alguns dias e não há prazo para conclusão. Entretanto, segundo apurou o Mogi News, a estimativa é de que a manifestação da Cetesb ao empreendimento - caso não necessite de correções - seja feito em até três meses. Isso significa que em janeiro a GM terá condições de anunciar novos investimentos e contratações. 
Os planos da multinacional de ampliar número de funcionários em 2012 já haviam sido anunciados em agosto pelo diretor da GM Mogi, Reinaldo Pereira, durante evento na unidade do distrito do Taboão. 
O número de vagas que serão abertas e as linhas atendidas pela ampliação de produção de peças de reposição e componentes não foram divulgados, na oportunidade. Entretanto, ele garantiu que a recessão econômica provocada pela crise financeira nos Estados Unidos não afetaria a produção local. Ele afirmou, inclusive, da possibilidade de a fábrica fornecer peças para carros que ainda serão lançados pela Chevrolet, já que até 2012 a unidade receberá o total de R$ 50 milhões de investimentos da montadora. 
Em março, a GM já havia anunciado que a ampliação do quadro de colaboradores não estava previsto para este ano. Instalada no distrito do Taboão, a unidade conta com 900 funcionários. O último anúncio de contratação foi em outubro de 2010, quando a fábrica abriu 180 vagas para o lançamento da nova picape Montana. Também foi no ano passado que a GM anunciou um pacote de investimentos na unidade mogiana de R$ 50 milhões até 2012. Destes, R$ 30 milhões já foram aplicados na produção de peças como painéis, caixas de rodas, estrutura de parabrisa, portas e assoalhos.


Fonte:Mogi News

Em obras Nova Casa da Agricultura deverá ficar pronta até junho de 2012

A estimativa inicial é de que os serviços, orçados em R$ 856.756,72, tenham duração de até oito meses
Noemia Alves 
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

O imóvel, que no passado pertenceu à antiga cooperativa agrícola, estava abandonado
As obras de reforma e revitalização do antigo prédio da Cooperativa Agrícola de Cotia, na rua Brás Cubas, terão início hoje. Às 11 horas, o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD) e autoridades municipais estarão no imóvel, vizinho ao rio Negro, para a solenidade que marcará oficialmente o início dos trabalhos. As obras há muito tempo são aguardadas por comerciantes do centro comercial da cidade. 
O imóvel, que no passado pertenceu à antiga cooperativa agrícola, estava abandonado, e, segundo populares, servia de abrigo para mendigos e usuários de drogas. Muitos estabelecimentos nas imediações eram invadidos para furto ou atos de vandalismo. A estimativa é de que os serviços, orçados em R$ 856.756,72, tenham duração de oito meses. Com isso, o novo espaço que abrigará a Secretaria Municipal de Agricultura, além de escritórios da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), deve ser entregue até junho de 2012. 
A Fasul, empresa vencedora do processo licitatório realizado pela Prefeitura, é que ficará responsável pelos trabalhos, assim como a instalação do sistema de segurança com cerca e dispositivos de alarme. Ontem, funcionários da empreiteira estiveram no prédio para fazer a capinagem do espaço, entre outros serviços para deixar tudo pronto para a solenidade de hoje. 
Tapumes foram instalados nos arredores do prédio para garantir a vedação total e impedir a entrada de estranhos. O coordenador da Guarda Municipal, Eizo Tsuyama, também esteve no imóvel ontem pela manhã para garantir a segurança os trabalhadores, às vezes, incomodados pelos antigos "moradores" do prédio. "Havia dois casais que costumavam frequentar o imóvel para dormir à noite e, durante o dia, muitos usuários de drogas entravam no espaço. A visita de hoje (ontem) é apenas uma vistoria para garantir a integridade dos trabalhadores que estão limpando o prédio. Mas não houve contratempos", explicou Tsuyama. 
A partir de hoje e até a conclusão da obra, segundo ele, toda segurança do local ficará sob responsabilidade da empreiteira. "Da contratação de um segurança, vigia noturna e até a instalação de cercas e alarmes, no prédio pronto, devem ser feitas pela empresa responsável pelas obras", reforçou. 
Na área de 1.150 metros quadrados, serão realizados serviços para revitalização do piso térreo, superior e exterior. O prédio contará com área administrativa, acessibilidade para portadores de necessidades especiais, área de exposição, entre outros espaços. 
"Além de reunir todos os atendimentos voltados à área agrícola num só espaço, a Casa da Agricultura dará vida nova ao prédio localizado em pleno centro de Mogi, que estava desativado desde a década de 80 e servia de abrigo para marginais e era alvo de vandalismo", destacou o secretário de Agricultura, Oswaldo Nagao, por meio da Coordenadoria de Comunicação Social.


O local deverá, ainda, sediar uma feira permanente de produtos agrícolas da cidade, numa espécie de centro de exposições e feira livre, de forma que proporcione maior sensação de segurança aos comerciantes e moradores da área central.




Cati
A transferência da Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral) para o prédio que será construído pela Prefeitura deve ser concretizada no ano que vem, após a conclusão das obras.
A garantia foi dada pela secretária estadual de Justiça e Defesa da Cidadania, Eloísa de Souza Arruda, durante audiência com o prefeito Marco Bertaiolli, na última sexta-feira. De acordo com Eloísa, que é esperada na cidade para a solenidade de hoje, a mudança já foi acertada com a Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento. Aliás, a chefe desta pasta, Mônika Bergamaschi, também foi convidada para o evento.


Fonte:Mogi News

21 dias depois... Bancários retomam atendimento após greve

Na cidade, a decisão de encerrar o protesto, que já durava 21 dias, ocorreu ontem, durante assembleia realizada na sede do sindicato
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

Categoria se reuniu novamente e decidiu pelo fim da paralisação. Com isso, serviços voltam ao normal nas agências bancárias
Chega ao fim hoje a mais longa greve dos bancários registrada nos últimos 10 anos. A decisão de encerrar o protesto, que já durava 21 dias, ocorreu na noite de ontem, durante assembleia realizada na sede do sindicato que representa os trabalhadores de Mogi das Cruzes e região. 
A proposta oferecida pela Federação Nacional de Bancos (Fenaban) e aceita pelos grevistas, na sexta-feira da semana passada, prevê reajuste de 9% dos salários, retroativos, a partir de 1º de setembro de 2011, assegurando aumento real pelo oitavo ano consecutivo. Inicialmente, os sindicalistas exigiam 12%. 
Antes de decretar o fim do protesto, foi necessária a realização de assembleias nos sindicatos regionais, o que impossibilitou o funcionamento das agências já nesta segunda-feira, porém, deverão abrir normalmente hoje. Os bancários irão repor o período de paralisação até 15 de dezembro, o que afastou a possibilidade de desconto dos dias parados.


Pelo acordo firmado, a categoria conquistou aumento real de 1,5%. O piso salarial para bancários que exercem função de caixa passa para R$ 1,9 mil, para jornadas de seis horas. Para a função de escriturário, o piso salarial agora é de R$ 1,4 mil. Na Participação dos Lucros e Resultados (PLR), houve aumento da parcela adicional de R$ 1,1 mil para R$ 1,4 mil e do teto da parcela adicional de R$ 2,4 mil para R$ 2,8 mil.


Segundo a Fenaban, os outros benefícios ficam reajustados da seguinte forma: o auxílio refeição sobe para R$19,78 por dia; a cesta alimentação passa a ser de R$ 339,08 por mês, além da 13ª cesta no mesmo valor. O auxílio creche mensal será de R$ 284,85 por filho de até seis anos.


Os trabalhadores também concordaram com a proibição de transporte de numerário por bancários; fazer o monitoramento eletrônico das agências; fim da publicação do ranking individual.




Avaliação
O presidente do Sindicato dos Bancários de Mogi e Região, Francisco Candido, disse que o acordo firmado com a Fenaban "foi uma vitória e reforçará as reivindicações de outras classes de trabalhadores". "Infelizmente, as pessoas que controlam o setor que mais dá lucro no País só valorizam os funcionários quando há manifestações. O objetivo não é fazer greve, mas trata-se de um recurso constitucional que sempre rende os frutos esperados. Parabéns a todos os trabalhadores que se empenharam", destacou. "Nossas greves são organizadas dentro do parâmetro determinado pela lei, para que não haja nenhuma contestação ao Judiciário", salientou Candido.


Fonte:Mogi News

Novidade: Restaurate Bom Prato passa a oferecer café da manhã

Refeição começou a ser servida ontem para a população mogiana e terá o preço de R$ 0,50
Divulgação

O prefeito Marco Bertaiolli e outras autoridades provaram ontem o café da manhã oferecido pelo restaurante Bom Prato de Mogi
O prefeito Marco Bertaiolli (PSD) recebeu na manhã de ontem o coordenador-geral do programa Bom Prato, Rogério Lessa, para saborear pela primeira vez o café da manhã no Bom Prato de Mogi das Cruzes. A refeição começou a ser servida ontem, ao custo de R$ 0,50 e serão 300 cafés por dia, sempre das 7 às 9 horas. Assim como ocorre com os almoços, as pessoas são atendidas por ordem de chegada.


No cardápio, constam um pão com presunto ou queijo, café com leite ou achocolatado e uma fruta da época - por ora, maçã. Para organizar e modernizar o controle das refeições, o cidadão recebe um cartão ao chegar, no qual está discriminada a refeição que será consumida. Este mesmo cartão é devolvido a um funcionário do Bom Prato, instantes antes de ele se servir. 
A inclusão do café da manhã no rol de refeições do Bom Prato foi uma decisão do governador, Geraldo Alckmin (PSDB), após identificar a demanda reprimida por um restaurante com preço popular também nas primeiras horas da manhã. O custo integral do prato é de R$ 1,30, portanto, são R$ 0,80 subsidiados pelo poder público.


Outra novidade é a realização do curso profissionalizante de culinária básica no Bom Prato, numa parceria com o Centro Paula Souza. De segunda a sexta-feira, uma turma de 30 jovens, que é atendida pelo programa Renda Cidadã, recebe aulas das 16 às 20 horas, gratuitamente. Trata-se do programa Via Rápida, que garante ainda a cada um dos participantes uma bolsa-auxílio no valor de R$ 230 e vale-transporte de R$ 120 mensais. A aula inaugural aconteceu no dia 29 de agosto. O programa, também do governo do Estado, é voltado preferencialmente aos beneficiários de programas de transferência de renda. 


Acessa São Paulo
Até novembro deste ano, o Bom Prato de Mogi passará a contar também com uma unidade do programa Acessa São Paulo. Serão nove computadores ligados à Internet, que ficarão disponíveis o dia todo para uso da população. Esta será a terceira unidade no município - já há um Acessa São Paulo na estação central da CPTM e outro no Crescer, na rua Ipiranga. Está prevista ainda uma quarta unidade no Poupatempo, que será inaugurado dentro do hipermercado D´Avó até o fim deste ano. 
"Este é um dia muito importante, porque o espaço do Bom Prato passa a ter outras utilidades para a comunidade. A partir de hoje, temos o café da manhã, mas também temos cursos profissionalizantes e em breve o Acessa São Paulo, ou seja, este local deixa de ser apenas um equipamento que garante comida barata e de qualidade para a população", argumentou o prefeito.


Rogério Lessa, por sua vez, lembrou que esse combinado de ações está sendo levado para todas as unidades do Bom Prato do Estado, com o intuito de respaldar a população com o máximo de ações possível. Ele disse ainda que o governo do Estado fará estudos técnicos de demanda para avaliar se é possível ou não trazer para Mogi das Cruzes mais uma unidade do Bom Prato.




Histórico
O Bom Prato de Mogi foi inaugurado em 2006. Até abril de 2010, a unidade funcionou na avenida Voluntário Fernando Pinheiro Franco, em uma área alugada de 450 metros quadrados. No dia 7 de abril de 2010, o equipamento foi transferido para a sede atual, no número 333 da rua Professor Flaviano de Melo, que conta com 900 metros quadrados e área coberta para a fila de espera. A Prefeitura arca com o aluguel do imóvel (R$ 6 mil por mês) e a Associação Mogiana de Ações para a Cidadania (Amac) gerencia o restaurante. São 200 assentos e 1.200 refeições diárias, ao preço de R$ 1.


Fonte:Mogi News